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O Desejado de Todas as Nações por Ellen Gould Harmon White

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

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Capítulo 39 — “Dai-lhes vós <strong>de</strong> comer”<br />

Este capítulo é b<strong>as</strong>eado em Mateus 14:13-21; Marcos 6:32-44; Luc<strong>as</strong> 9:10-17; João 6:1-13.<br />

Cristo Se retirara com os discípulos para um lugar isolado, m<strong>as</strong> breve foi interrompido esse<br />

período <strong>de</strong> tranqüilo sossego. Os discípulos julgavam haver-se af<strong>as</strong>tado para um lugar on<strong>de</strong> não seriam<br />

perturbados; m<strong>as</strong> <strong>as</strong>sim que a multidão sentiu falta do divino Mestre, indagaram: “On<strong>de</strong> está Ele?”<br />

Alguns <strong>de</strong>ntre eles notaram a direção tomada <strong>por</strong> Cristo e Seus discípulos. Muitos foram <strong>por</strong> terra<br />

encontrá-los, enquanto outros os seguiram <strong>de</strong> barco através do lago. Estava próxima a Páscoa e <strong>de</strong><br />

perto e <strong>de</strong> longe grupos <strong>de</strong> peregrinos, <strong>de</strong> viagem para Jerusalém, juntavam-se para ver Jesus. Outros<br />

se lhes reuniram, até que se achavam congregad<strong>as</strong> um<strong>as</strong> cinco mil pesso<strong>as</strong>, além <strong>de</strong> mulheres e<br />

crianç<strong>as</strong>. Antes <strong>de</strong> Cristo chegar à praia, já uma multidão O estava aguardando. M<strong>as</strong> Ele <strong>de</strong>sembarcou<br />

sem ser <strong>por</strong> ela notado, p<strong>as</strong>sando algum tempo à parte com os discípulos.<br />

Da encosta, contemplou Ele a ondulante multidão, e o coração moveu-se-Lhe <strong>de</strong> simpatia.<br />

Embora interrompido, prejudicado em Seu repouso, não ficou impaciente. Ao observar o povo que<br />

vinha, vinha sempre, viu uma necessida<strong>de</strong> ainda maior a <strong>de</strong>mandar-Lhe a atenção. Teve compaixão<br />

<strong>de</strong>les, “<strong>por</strong>que eram como ovelh<strong>as</strong> que não têm p<strong>as</strong>tor”. Deixando Seu retiro, encontrou um lugar<br />

apropriado, on<strong>de</strong> os podia aten<strong>de</strong>r. Não recebiam nenhum auxílio dos sacerdotes e principais; m<strong>as</strong> <strong>as</strong><br />

vivificantes águ<strong>as</strong> da vida brotavam <strong>de</strong> Cristo, ao ensinar às turb<strong>as</strong> o caminho da salvação. O povo<br />

escutava <strong>as</strong> palavr<strong>as</strong> da vida, tão abundantemente brotad<strong>as</strong> dos lábios do Filho <strong>de</strong> Deus. Ouvia <strong>as</strong><br />

gracios<strong>as</strong> palavr<strong>as</strong>, tão simples e clar<strong>as</strong>, que eram como o bálsamo <strong>de</strong> Gilea<strong>de</strong> para sua alma. A cura<br />

<strong>de</strong> Sua mão divina trazia alegria e vida aos moribundos, e conforto e saú<strong>de</strong> aos que pa<strong>de</strong>ciam <strong>de</strong><br />

molésti<strong>as</strong>.<br />

O dia afigurava-selhes o Céu na Terra, e ficaram inteiramente inconscientes do tempo que fazia<br />

<strong>de</strong>s<strong>de</strong> que tinham comido qualquer coisa. 312 Afinal, o dia estava a morrer. O Sol <strong>de</strong>scia no Oci<strong>de</strong>nte,<br />

e todavia o povo se <strong>de</strong>ixava ficar. Jesus trabalhara o dia inteiro sem alimento nem repouso. Estava<br />

pálido <strong>de</strong> fadiga e fome, e os discípulos rogaram-Lhe que cess<strong>as</strong>se o labor. Não Se podia, <strong>por</strong>ém, fugir<br />

à multidão que O comprimia. Os discípulos, <strong>por</strong> fim, foram ter com Ele dizendo que, <strong>por</strong> amor do<br />

próprio povo, <strong>de</strong>via ele ser <strong>de</strong>spedido. Muitos tinham vindo <strong>de</strong> longe, e nada haviam comido <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a<br />

manhã. N<strong>as</strong> cida<strong>de</strong>s e al<strong>de</strong>i<strong>as</strong> vizinh<strong>as</strong> po<strong>de</strong>riam comprar alimento. M<strong>as</strong> Jesus disse: “Dai-lhes vós <strong>de</strong><br />

comer”; e <strong>de</strong>pois, voltando-Se para Filipe, perguntou: “On<strong>de</strong> compraremos pão para estes comerem?”<br />

isto disse Ele para provar a fé do discípulo. Filipe olhou para o oceano <strong>de</strong> cabeç<strong>as</strong>, e concluiu que seria<br />

impossível prover alimento para satisfazer a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> tão numeroso povo. Respon<strong>de</strong>u que<br />

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