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O Desejado de Todas as Nações por Ellen Gould Harmon White

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

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Houvessem João e André possuído o incrédulo espírito dos sacerdotes e principais, e não se<br />

teriam encontrado como discípulos aos pés <strong>de</strong> Jesus. Teriam dEle se aproximado como críticos, para<br />

Lhe julgar <strong>as</strong> palavr<strong>as</strong>. Muitos cerram <strong>as</strong>sim a <strong>por</strong>ta às mais precios<strong>as</strong> o<strong>por</strong>tunida<strong>de</strong>s. Assim não<br />

fizeram esses primeiros discípulos. Haviam atendido ao chamado do Espírito Santo na pregação <strong>de</strong><br />

João Batista. Então reconheceram a voz do Mestre celestial. As palavr<strong>as</strong> <strong>de</strong> Jesus foram para eles<br />

chei<strong>as</strong> <strong>de</strong> novida<strong>de</strong>, verda<strong>de</strong> e beleza. Divina luz foi projetada sobre o ensino d<strong>as</strong> Escritur<strong>as</strong> do Antigo<br />

Testamento. Os complexos tem<strong>as</strong> da verda<strong>de</strong> apareceram sob nova luz. É contrição, fé e amor que<br />

habilitam a mente a receber sabedoria do Céu. Fé que opera <strong>por</strong> amor é a chave do conhecimento, e<br />

todo que ama “conhece a Deus”. 1 João 4:7.<br />

O discípulo João era homem <strong>de</strong> fervorosa e profunda afeição, ar<strong>de</strong>nte, se bem que contemplativo.<br />

Começara a discernir a glória <strong>de</strong> Cristo — não a pompa mundana e o po<strong>de</strong>r que fora ensinado a esperar,<br />

m<strong>as</strong> “a glória do Unigênito do Pai, cheio <strong>de</strong> graça e <strong>de</strong> verda<strong>de</strong>”. João 1:14. Absorveu-se na<br />

contemplação do <strong>as</strong>sombroso tema. André buscou comunicar o júbilo que lhe enchia o coração. Indo<br />

à procura <strong>de</strong> Simão, seu irmão, exclamou: “Achamos o Messi<strong>as</strong>”. João 1:41. Simão não esperou<br />

segundo convite. Também ele ouvira a pregação <strong>de</strong> João Batista, e apressou-se em ir ter com o<br />

Salvador. Os olhos <strong>de</strong> Jesus pousaram nele, lendo-lhe o caráter e a história. Sua natureza impulsiva, o<br />

coração amorável e comp<strong>as</strong>sivo, a ambição e confiança própri<strong>as</strong>, a história <strong>de</strong> sua queda e<br />

arrependimento, seus labores e a morte <strong>de</strong> mártir — o Salvador leu tudo, e disse: “Tu és Simão, filho<br />

<strong>de</strong> Jon<strong>as</strong>; tu serás chamado Cef<strong>as</strong> (quer quer dizer Pedro).<br />

“No dia seguinte quis Jesus ir à Galiléia, e achou a Filipe, e disse-lhe: Segue-Me”. João 1:42,<br />

43. Filipe obe<strong>de</strong>ceu à or<strong>de</strong>m, tornando-se também, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> logo, obreiro <strong>de</strong> Cristo. Filipe chamou a<br />

Natanael. Este se encontrava entre a multidão quando o Batista <strong>de</strong>signara Jesus como o Cor<strong>de</strong>iro <strong>de</strong><br />

Deus. Ao olhar Natanael para Jesus, ficou <strong>de</strong>cepcionado. Po<strong>de</strong>ria esse homem que apresentava os<br />

vestígios da labuta e da pobreza, ser o Messi<strong>as</strong>? Entretanto, não se podia <strong>de</strong>cidir a rejeitar a Jesus; pois<br />

a mensagem do Batista lhe infundira convicção. Ao tempo em que Filipe o chamou, Natanael se havia<br />

retirado para um bosque sossegado, a fim <strong>de</strong> meditar sobre o anúncio <strong>de</strong> João, e <strong>as</strong> profeci<strong>as</strong><br />

concernentes ao Messi<strong>as</strong>. Orou para que se Aquele que João anunciara fosse o libertador, isso lhe fosse<br />

dado a conhecer, e o Espírito Santo repousou sobre ele com a certeza <strong>de</strong> que Deus visitara Seu povo,<br />

levantando-lhes um po<strong>de</strong>r salvador. Filipe sabia que seu amigo estava examinando <strong>as</strong> profeci<strong>as</strong>, e<br />

enquanto Natanael orava sob uma figueira, <strong>de</strong>scobriu-lhe o retiro. Muit<strong>as</strong> vezes haviam orado juntos<br />

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