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O Desejado de Todas as Nações por Ellen Gould Harmon White

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

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Maria não ouvira <strong>as</strong> bo<strong>as</strong>-nov<strong>as</strong>. Foi ter com Pedro e João, levando a dolorosa mensagem: “Levaram<br />

o Senhor do sepulcro, e não sabemos on<strong>de</strong> O puseram”. João 20:13. Os discípulos correram para o<br />

túmulo, e acharam ser como Maria dissera. Viram o sudário e o lenço, m<strong>as</strong> não acharam o Senhor.<br />

Havia, no entanto, mesmo ali o testemunho <strong>de</strong> Sua ressurreição. As roup<strong>as</strong> do sepultamento não<br />

estavam atirad<strong>as</strong> com negligência, a um lado, m<strong>as</strong> cuidadosamente dobrad<strong>as</strong>, cada uma num lugar à<br />

parte. João “viu, e creu”. Ainda não compreendia a escritura que dizia <strong>de</strong>ver Cristo ressuscitar dos<br />

mortos; m<strong>as</strong> lembrou-se então d<strong>as</strong> palavr<strong>as</strong> do Salvador, predizendo Sua ressurreição.<br />

Fora o próprio Cristo que colocara com tanto cuidado <strong>as</strong> roup<strong>as</strong> com que O sepultaram. Quando<br />

o po<strong>de</strong>roso anjo baixara ao sepulcro, uniu-se-lhe outro que estivera com seu grupo, montando guarda<br />

ao corpo do Senhor. Enquanto o anjo do Céu removeu a pedra, o outro entrou no sepulcro e<br />

<strong>de</strong>sembaraçou o corpo <strong>de</strong> Jesus <strong>de</strong> seu invólucro. Foram, <strong>por</strong>ém, <strong>as</strong> própri<strong>as</strong> mãos do Salvador que<br />

dobraram cada peça, pondo-<strong>as</strong> em seu lugar. Ao Seu olhar, que guia semelhantemente a estrela e o<br />

átomo, nada há sem im<strong>por</strong>tância. Or<strong>de</strong>m e perfeição se manifestam em toda a Sua obra. Maria<br />

acompanhara João e Pedro ao sepulcro; quando voltaram a Jerusalém, ela permaneceu. Contemplando<br />

a tumba vazia, o coração encheu-se-lhe <strong>de</strong> dor. Olhando para <strong>de</strong>ntro, viu os dois anjos, um “Por que<br />

chor<strong>as</strong>?” à cabeceira, outro aos pés do lugar em que Jesus jazera. “Mulher, <strong>por</strong> que chor<strong>as</strong>?”<br />

perguntaram-lhe. “Porque levaram o meu Senhor”, disse ela, “e não sei on<strong>de</strong> O puseram”. João 20:13.<br />

Então ela se voltou para se af<strong>as</strong>tar, mesmo dos anjos, pensando em encontrar alguém que lhe<br />

dissesse o que fora feito com o corpo <strong>de</strong> Jesus. Outra voz a ela se dirigiu: “Mulher, <strong>por</strong> que chor<strong>as</strong>?<br />

Quem busc<strong>as</strong>?” Através d<strong>as</strong> lágrim<strong>as</strong> que lhe empanavam os olhos, Maria viu a figura <strong>de</strong> um homem<br />

e, pensando que fosse o hortelão, disse: “Senhor, se tu O lev<strong>as</strong>te, dize-me on<strong>de</strong> O puseste, e eu O<br />

levarei.” Se o sepulcro <strong>de</strong>sse rico era julgado um lugar <strong>de</strong> sepultamento <strong>de</strong>m<strong>as</strong>iado honroso para Jesus,<br />

ela própria proveria um local para Ele. Havia um sepulcro que a voz do próprio Jesus <strong>de</strong>ixara vago,<br />

aquele em que Lázaro jazera.<br />

Não po<strong>de</strong>ria ela achar ali uma sepultura para seu Senhor? Sentiu que cuidar <strong>de</strong>sse precioso corpo<br />

crucificado ser-lhe-ia uma gran<strong>de</strong> consolação em sua mágoa. M<strong>as</strong> então, em Sua voz familiar, lhe diz<br />

Jesus: “Maria!” Agora sabia que não era um estranho que se dirigia a ela e, voltando-se, viu diante <strong>de</strong><br />

si o Cristo vivo. Em sua alegria, esqueceu que Ele fora crucificado. Saltando para Ele, como para<br />

abraçar-Lhe os pés, disse ela: “Raboni”. João 20:16. Cristo, <strong>por</strong>ém, ergueu a mão, dizendo: Não Me<br />

<strong>de</strong>tenh<strong>as</strong>, “<strong>por</strong>que ainda não subi para Meu Pai, m<strong>as</strong> vai para Meus irmãos, e dize-lhes que Eu subo<br />

para Meu Pai e vosso Pai, Meu Deus e vosso Deus”. João 20:17. E Maria pôs-se a caminho para ir ter<br />

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