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O Desejado de Todas as Nações por Ellen Gould Harmon White

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

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pão do Céu.” O doador do maná ali estava entre eles. Fora o próprio Cristo que conduzira os hebreus<br />

através do <strong>de</strong>serto, e os alimentara diariamente com o pão do Céu. Esse alimento era uma figura do<br />

verda<strong>de</strong>iro pão do Céu.<br />

O Espírito insuflador <strong>de</strong> vida, brotando da infinita plenitu<strong>de</strong> <strong>de</strong> Deus, eis o verda<strong>de</strong>iro maná.<br />

Jesus disse: “O pão <strong>de</strong> Deus é aquele que <strong>de</strong>sce do Céu e dá vida ao mundo.” Pensando ainda que era<br />

à comida tem<strong>por</strong>al que Jesus Se referia, alguns dos ouvintes exclamaram: “Senhor, dá-nos sempre<br />

<strong>de</strong>sse pão.” Jesus falou então abertamente: “Eu sou o pão da vida.” A figura empregada <strong>por</strong> Cristo era<br />

familiar aos ju<strong>de</strong>us. Moisés, <strong>por</strong> inspiração do Espírito Santo, dissera: “O homem não viverá só <strong>de</strong><br />

pão, m<strong>as</strong> [...] <strong>de</strong> tudo o que sai da boca do Senhor.” E o profeta Jeremi<strong>as</strong> escrevera: “Achando-se <strong>as</strong><br />

Tu<strong>as</strong> palavr<strong>as</strong>, logo <strong>as</strong> comi, e a Tua palavra foi para mim o gozo do meu coração”. Deuteronômio<br />

8:3; Jeremi<strong>as</strong> 15:16.<br />

Os próprios rabinos costumavam dizer que o comer do pão, em seu sentido espiritual, era o<br />

estudo da lei e a prática d<strong>as</strong> bo<strong>as</strong> obr<strong>as</strong>; e dizia-se muit<strong>as</strong> vezes que, na vinda do Messi<strong>as</strong>, todo o Israel<br />

seria alimentado. O ensino dos profet<strong>as</strong> tornava clara a profunda lição espiritual no milagre dos pães.<br />

Essa lição estava Cristo procurando patentear aos Seus ouvintes na sinagoga. Houvessem entendido <strong>as</strong><br />

Escritur<strong>as</strong>, e teriam compreendido Su<strong>as</strong> palavr<strong>as</strong> quando disse: “Eu sou o pão da vida.” Apen<strong>as</strong> na<br />

véspera a gran<strong>de</strong> multidão, faminta e cansada, se alimentara do pão <strong>por</strong> Ele dado. Como daquele pão<br />

tinham recebido força física e refrigério, <strong>as</strong>sim po<strong>de</strong>riam receber <strong>de</strong> Cristo vigor espiritual para a vida<br />

eterna. “Aquele que vem a Mim não terá fome, e quem crê em Mim nunca terá se<strong>de</strong>.” M<strong>as</strong> acrescentou:<br />

“Vós Me vistes, e contudo não cre<strong>de</strong>s.”<br />

Tinham visto Cristo pelo testemunho do Espírito Santo, pela revelação <strong>de</strong> Deus a sua alma. As<br />

viv<strong>as</strong> evidênci<strong>as</strong> <strong>de</strong> Seu po<strong>de</strong>r estiveram perante eles dia após dia; m<strong>as</strong> pediam ainda outro sinal.<br />

Houvesse este sido dado, e permaneceriam tão incrédulos como antes. Se não se convenciam pelo que<br />

tinham visto e ouvido, inútil seria mandar-lhes mais obr<strong>as</strong> maravilhos<strong>as</strong>. A incredulida<strong>de</strong> encontrará<br />

sempre <strong>de</strong>sculpa para a dúvida, e raciocinará negativamente sobre a mais positiva prova. Novamente<br />

apelou Cristo para aqueles corações obstinados. “O que vem a Mim <strong>de</strong> maneira nenhuma o lançarei<br />

fora.” Todo aquele que O recebesse com fé, disse Ele, havia <strong>de</strong> ter a vida eterna. Nenhum se podia<br />

per<strong>de</strong>r. Não havia necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> os fariseus e os saduceus discutirem quanto à vida futura. Não mais<br />

precisariam os homens prantear, em <strong>de</strong>sesperado <strong>de</strong>sgosto, a morte dos queridos. “E a vonta<strong>de</strong> dAquele<br />

que Me enviou é esta: que todo aquele que vê o Filho, e crê nEle, tenha a vida eterna; e Eu o<br />

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