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O Desejado de Todas as Nações por Ellen Gould Harmon White

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

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motivo digno; m<strong>as</strong>, como foram alimentados com os pães, esperavam receber ainda bênçãos tem<strong>por</strong>ais<br />

unindo-se a Ele. O Senhor lhes or<strong>de</strong>nou: “Trabalhai, não pela comida que perece, m<strong>as</strong> pela comida<br />

que permanece para a vida eterna.” Não busqueis meramente benefícios materiais. Não seja vosso<br />

primeiro esforço o prover o necessário à vida atual, m<strong>as</strong> buscai o alimento espiritual, isto é, a sabedoria<br />

que permanece para a vida eterna. Isso apen<strong>as</strong> o Filho <strong>de</strong> Deus po<strong>de</strong> dar; “<strong>por</strong>que a Este o Pai, Deus,<br />

O selou”. Por um momento, <strong>de</strong>spertou-se o interesse dos ouvintes. Exclamaram: “Que faremos, para<br />

executarmos <strong>as</strong> obr<strong>as</strong> <strong>de</strong> Deus?” Tinham estado a realizar muit<strong>as</strong> e enfadonh<strong>as</strong> obr<strong>as</strong>, a fim <strong>de</strong> se<br />

recomendar perante Deus; e estavam prontos a ouvir qualquer nova observância pela qual pu<strong>de</strong>ssem<br />

obter maior mérito.<br />

Sua pergunta significativa: Que faremos para merecer o Céu? Qual o preço que nos é exigido<br />

para alcançar a vida <strong>por</strong> vir? “Jesus respon<strong>de</strong>u,e disse-lhes: A obra <strong>de</strong> Deus é esta: Que creiais nAquele<br />

que Ele enviou.” O preço do Céu é Jesus. O caminho para o Céu é a fé no “Cor<strong>de</strong>iro <strong>de</strong> Deus, que tira<br />

o pecado do mundo”. João 1:29. M<strong>as</strong> o povo não queria receber esta <strong>de</strong>claração <strong>de</strong> divina verda<strong>de</strong>.<br />

Jesus fizera a própria obra que a profecia predissera que o Messi<strong>as</strong> havia <strong>de</strong> fazer; m<strong>as</strong> eles não<br />

testemunharam o que su<strong>as</strong> esperanç<strong>as</strong> egoíst<strong>as</strong> imaginaram como a Sua obra. Cristo, na verda<strong>de</strong>,<br />

alimentara um dia a multidão com os pães <strong>de</strong> cevada; nos di<strong>as</strong> <strong>de</strong> Moisés, <strong>por</strong>ém, Israel fora <strong>por</strong><br />

quarenta anos sustentado com maná, e do Messi<strong>as</strong> muito maiores eram <strong>as</strong> bênçãos esperad<strong>as</strong>.<br />

Seus corações <strong>de</strong>scontentes indagavam <strong>por</strong>que, se Jesus podia realizar tão <strong>as</strong>sombros<strong>as</strong> obr<strong>as</strong><br />

como <strong>as</strong> que tinham presenciado, não podia dar saú<strong>de</strong>, força e riqueza a todo o Seu povo, libertá-lo <strong>de</strong><br />

seus opressores, e exaltá-lo ao po<strong>de</strong>r e à honra. O fato <strong>de</strong> Ele preten<strong>de</strong>r ser o Enviado <strong>de</strong> Deus, e<br />

todavia recusar ser rei <strong>de</strong> Israel, era um mistério que não podiam penetrar. Sua recusa foi malinterpretada.<br />

Muitos concluíram que não ousava afirmar Seus direitos, <strong>por</strong>que Ele próprio duvidava<br />

do divino caráter <strong>de</strong> Sua missão.<br />

Abriram <strong>as</strong>sim o coração à incredulida<strong>de</strong>, e a semente que Satanás lançara <strong>de</strong>u fruto segundo sua<br />

espécie em mal-entendido e <strong>de</strong>serção. Então, meio zombeteiramente, um rabi perguntou: “Que sinal<br />

pois fazes Tu, para que o vejamos, e creiamos em Ti? Que oper<strong>as</strong> Tu? Nossos pais comeram o maná<br />

no <strong>de</strong>serto, como está escrito: Deu-lhes a comer o pão do Céu.” Os ju<strong>de</strong>us honravam a Moisés como<br />

doador do maná, ren<strong>de</strong>ndo louvor ao instrumento e per<strong>de</strong>ndo <strong>de</strong> vista Aquele <strong>por</strong> quem a obra fora<br />

operada. Seus pais tinham murmurado contra Moisés, e posto em dúvida e negado sua missão divina.<br />

Agora, no mesmo espírito, os filhos rejeitaram Aquele que lhes apresentava a mensagem <strong>de</strong> Deus. “Na<br />

verda<strong>de</strong>, na verda<strong>de</strong> vos digo: Moisés não vos <strong>de</strong>u o pão do Céu; m<strong>as</strong> Meu Pai vos dá o verda<strong>de</strong>iro<br />

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