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O Desejado de Todas as Nações por Ellen Gould Harmon White

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

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Capítulo 33 — Quem são meus irmãos?<br />

Este capítulo é b<strong>as</strong>eado em Mateus 12:22-50; Marcos 3:20-35.<br />

Os filhos <strong>de</strong> José longe estavam <strong>de</strong> ter simpatia pela obra <strong>de</strong> Jesus. As notíci<strong>as</strong> que lhes chegavam<br />

aos ouvidos acerca <strong>de</strong> Sua vida e trabalhos, enchiam-nos <strong>de</strong> surpresa e terror. Ouviram que <strong>de</strong>dicava<br />

noites inteir<strong>as</strong> à oração, que durante o dia era oprimido <strong>por</strong> gran<strong>de</strong> quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> gente, e não Se<br />

permitia sequer o tempo necessário para comer. Os amigos achavam que Se estava consumindo <strong>por</strong><br />

Seu incessante labor; não podiam explicar a atitu<strong>de</strong> que tinha para com os fariseus, e alguns havia que<br />

receavam pelo equilíbrio <strong>de</strong> Sua razão. Isso chegou aos ouvidos <strong>de</strong> Seus irmãos, bem como a acusação<br />

dos fariseus <strong>de</strong> que Ele expulsava <strong>de</strong>mônios pelo po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> Satanás. Sentiram vivamente a vergonha<br />

que lhes sobrevinha <strong>de</strong>vido a seu parentesco com Jesus. Sabiam que tumulto Su<strong>as</strong> palavr<strong>as</strong> e obr<strong>as</strong><br />

oc<strong>as</strong>ionavam, e não somente se alarmavam com <strong>as</strong> ousad<strong>as</strong> <strong>de</strong>clarações dEle, m<strong>as</strong> ficavam indignados<br />

com a acusação que fazia aos escrib<strong>as</strong> e fariseus.<br />

Resolveram persuadi-Lo ou constrangê-Lo a <strong>de</strong>ixar esse método <strong>de</strong> trabalhar, e induziram Maria<br />

a unir-se a eles, pensando que, em vista <strong>de</strong> Seu amor <strong>por</strong> ela, po<strong>de</strong>ria conseguir levá-Lo a maior<br />

prudência. Fora justamente antes disso que Jesus operara pela segunda vez o milagre <strong>de</strong> curar um<br />

possesso, cego e mudo, e os fariseus haviam renovado a acusação: “Ele expulsa os <strong>de</strong>mônios pelo<br />

príncipe dos <strong>de</strong>mônios”. Mateus 9:34. Cristo disse-lhes positivamente que em atribuir a obra do<br />

Espírito Santo a Satanás, estavam-se separando da fonte <strong>de</strong> bênçãos. Os que tivessem falado contra o<br />

próprio Cristo, não Lhe discernindo o caráter divino, po<strong>de</strong>riam receber perdão; pois mediante o<br />

Espírito Santo po<strong>de</strong>riam ser levados a ver seu erro e arrepen<strong>de</strong>r-se. Seja qual for o pecado, se a alma<br />

se arrepen<strong>de</strong> e crê, a culpa é lavada no sangue <strong>de</strong> Cristo; m<strong>as</strong> aquele que rejeita a obra do Espírito<br />

Santo, <strong>as</strong>sume uma posição que impe<strong>de</strong> o acesso ao arrependimento e à fé. É pelo Espírito que Deus<br />

opera no coração; quando o homem rejeita voluntariamente o mesmo, e <strong>de</strong>clara que é <strong>de</strong> Satanás, corta<br />

o conduto <strong>por</strong> on<strong>de</strong> Deus Se po<strong>de</strong> comunicar com ele.<br />

Quando o Espírito é afinal rejeitado, nada mais po<strong>de</strong> Deus fazer pela pessoa. Os fariseus a quem<br />

Cristo dirigiu essa advertência, não acreditavam eles próprios, na acusação que lançaram contra Ele.<br />

Não havia nenhum daqueles dignitários que se não sentisse atraído para o Salvador. Tinham ouvido a<br />

voz do Espírito no próprio coração, <strong>de</strong>clarando ser Ele o Ungido <strong>de</strong> Israel, e insistindo em que se<br />

confess<strong>as</strong>sem Seus discípulos. À luz <strong>de</strong> Sua presença, haviam compreendido a própria falta <strong>de</strong><br />

santida<strong>de</strong>, e anelado uma justiça que não podiam criar. M<strong>as</strong>, <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> O haverem rejeitado, seria<br />

excessivamente humilhante recebê-Lo como o Messi<strong>as</strong>. Tendo posto o pé na vereda da incredulida<strong>de</strong>,<br />

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