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O Desejado de Todas as Nações por Ellen Gould Harmon White

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

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<strong>de</strong>vem em segredo ser confessados a Deus; m<strong>as</strong> o pecado público requer pública confissão. A vergonha<br />

do discípulo <strong>de</strong> Cristo é lançada sobre Cristo. Faz com que Satanás triunfe e tropecem <strong>as</strong> alm<strong>as</strong><br />

vacilantes. Dando prov<strong>as</strong> <strong>de</strong> arrependimento, <strong>de</strong>ve o discípulo remover a injúria, tanto quanto esteja<br />

ao seu alcance. Enquanto Cristo e os discípulos comiam juntos à beira-mar, perguntou o Salvador a<br />

Pedro, referindo-Se a seus irmãos: “Simão, filho <strong>de</strong> Jon<strong>as</strong>, am<strong>as</strong>-Me mais do que estes?” Pedro<br />

<strong>de</strong>clarara: “Ainda que todos se escandalizem em Ti, eu nunca me escandalizarei”. Mateus 26:33.<br />

Agora, <strong>por</strong>ém, ele se <strong>de</strong>u mais verda<strong>de</strong>ira estimação: “Sim, Senhor, Tu sabes que Te amo”, disse.<br />

Nenhuma veemente afirmação <strong>de</strong> que seu amor é maior que o dos irmãos. Não exprime a própria<br />

opinião quanto à <strong>de</strong>dicação que tem. Apela para Aquele que lê todos os motivos do coração, a fim <strong>de</strong><br />

que julgue sua sincerida<strong>de</strong> — “Tu sabes que Te amo”. E Jesus lhe recomenda: “Ap<strong>as</strong>centa os Meus<br />

cor<strong>de</strong>iros”. João 21:15. De novo aplicou Jesus a prova a Pedro, repetindo <strong>as</strong> palavr<strong>as</strong> anteriores:<br />

“Simão, filho <strong>de</strong> Jon<strong>as</strong>, am<strong>as</strong>-Me?” Desta vez não perguntou a Pedro se O amava mais do que seus<br />

irmãos. A segunda resposta foi idêntica à primeira, livre <strong>de</strong> exageros: “Sim, Senhor; Tu sabes que Te<br />

amo.” Jesus lhe disse: “Ap<strong>as</strong>centa <strong>as</strong> Minh<strong>as</strong> ovelh<strong>as</strong>.”<br />

Uma vez mais o Salvador fez a probante pergunta: “Simão, filho <strong>de</strong> Jon<strong>as</strong>, am<strong>as</strong>-Me?” Pedro se<br />

entristeceu; julgou que Cristo duvid<strong>as</strong>se <strong>de</strong> seu amor. Sabia que seu Senhor tinha motivo para <strong>de</strong>le<br />

<strong>de</strong>sconfiar e, com dor, respon<strong>de</strong>u: “Senhor, tu sabes tudo; Tu sabes que eu Te amo.” Outra vez Jesus<br />

lhe disse: “Ap<strong>as</strong>centa <strong>as</strong> Minh<strong>as</strong> ovelh<strong>as</strong>”. João 21:16, 17. Três vezes negara Pedro abertamente o<br />

Senhor, e três vezes tirou Jesus <strong>de</strong>le a certeza <strong>de</strong> seu amor e lealda<strong>de</strong>, insistindo naquela penetrante<br />

pergunta, seta aguda ao seu ferido coração. Jesus revelou perante os discípulos reunidos a profun<strong>de</strong>za<br />

do arrependimento <strong>de</strong> Pedro, e mostrou quão completamente humilhado se achava o discípulo outrora<br />

jactancioso. Pedro era naturalmente ousado e impulsivo, e Satanás se aproveitara <strong>de</strong>ss<strong>as</strong> característic<strong>as</strong><br />

para o <strong>de</strong>rrotar. Mesmo antes da queda <strong>de</strong> Pedro, Jesus lhe dissera: “Satanás vos pediu para vos<br />

cirandar como trigo; m<strong>as</strong> Eu roguei <strong>por</strong> ti, para que a tua fé não <strong>de</strong>sfaleça; e tu, quando te converteres,<br />

confirma teus irmãos”. Luc<strong>as</strong> 22:31, 32. Chegara então esse tempo, e era evi<strong>de</strong>nte a transformação <strong>de</strong><br />

Pedro. As incisiv<strong>as</strong>, penetrantes pergunt<strong>as</strong> do Senhor não provocaram réplica ousada, presunçosa; e,<br />

em virtu<strong>de</strong> <strong>de</strong> sua humilhação e arrependimento, Pedro estava mais bem preparado do que nunca para<br />

agir como p<strong>as</strong>tor junto ao rebanho.<br />

A primeira obra que Cristo confiara a Pedro, ao restaurá-lo ao ministério, foi ap<strong>as</strong>centar os<br />

cor<strong>de</strong>iros. Era essa uma tarefa em que Pedro pouca experiência tinha. Requeria gran<strong>de</strong> cuidado e<br />

ternura, muita paciência e perseverança. Ela o chamava a servir aos mais novos na fé, a ensinar os<br />

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