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O Desejado de Todas as Nações por Ellen Gould Harmon White

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

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então os recém-vindos. Novamente o pátio do templo se encheu <strong>de</strong> doentes e moribundos, e mais uma<br />

vez, Jesus os socorreu. Depois <strong>de</strong> algum tempo, os sacerdotes e lí<strong>de</strong>res se aventuraram a voltar ao<br />

templo. Acalmado o pânico, sentiram-se presa <strong>de</strong> ansieda<strong>de</strong> quanto ao que iria Jesus fazer em seguida.<br />

Esperavam que tom<strong>as</strong>se o trono <strong>de</strong> Davi. Voltando silenciosamente ao templo, ouviram vozes <strong>de</strong><br />

homens e mulheres e crianç<strong>as</strong> louvando a Deus. Ao entrar, ficaram paralisados diante da maravilhosa<br />

cena. Viram os enfermos curados, os cegos restaurados à vista, os surdos ouvindo, e os coxos saltando<br />

<strong>de</strong> prazer. As crianç<strong>as</strong> superavam os <strong>de</strong>mais no regozijo.<br />

Jesus lhes curara <strong>as</strong> molésti<strong>as</strong>; enlaçara-<strong>as</strong> nos braços, recebera-lhes os beijos <strong>de</strong> reconhecido<br />

afeto, e algum<strong>as</strong> <strong>de</strong>l<strong>as</strong> haviam adormecido em Seu peito, ao ensinar Ele a multidão. Agora, com alegres<br />

vozes, os pequenos Lhe entoavam o louvor. Repetiam os hosan<strong>as</strong> da véspera, e triunfalmente agitavam<br />

palm<strong>as</strong> diante do Salvador. O templo ecoava e reecoava às su<strong>as</strong> aclamações: “Bendito o que vem em<br />

nome do Senhor”! Salmos 118:26. “Eis que o teu Rei virá a ti, justo e Salvador!” Zacari<strong>as</strong> 9:9. “Hosana<br />

ao Filho <strong>de</strong> Davi!” O som <strong>de</strong>ss<strong>as</strong> felizes, irreprimid<strong>as</strong> vozes foi uma ofensa para os dirigentes do<br />

templo. Decidiram-se a fazer calar ess<strong>as</strong> <strong>de</strong>monstrações. Disseram ao povo que a c<strong>as</strong>a <strong>de</strong> Deus era<br />

profanada pelos pés d<strong>as</strong> crianç<strong>as</strong> e su<strong>as</strong> aclamações <strong>de</strong> júbilo. Verificando que su<strong>as</strong> palavr<strong>as</strong> não<br />

causavam impressão no povo, voltaram-se os sacerdotes para Cristo: “Ouves o que estes dizem? E<br />

Jesus lhes disse: Sim; nunca lestes: pela boca dos meninos e d<strong>as</strong> criancinh<strong>as</strong> <strong>de</strong> peito tir<strong>as</strong>te o perfeito<br />

louvor?” Mateus 21:16.<br />

Predissera a profecia que Cristo seria proclamado rei, e essa palavra se <strong>de</strong>via cumprir. Os<br />

sacerdotes e principais <strong>de</strong> Israel recusaram anunciar Sua glória, e Deus moveu <strong>as</strong> crianç<strong>as</strong> para Lhe<br />

servirem <strong>de</strong> testemunh<strong>as</strong>. Silenci<strong>as</strong>sem <strong>as</strong> vozes infantis, e os próprios pilares do templo entoariam o<br />

louvor do Salvador. Os fariseus ficaram inteiramente perplexos e <strong>de</strong>sconcertados. Alguém que não<br />

podiam intimidar, achava-Se com a direção. Jesus tomara Sua posição <strong>de</strong> guarda do templo. Nunca<br />

antes <strong>as</strong>sumira essa régia autorida<strong>de</strong>. Nunca antes haviam Su<strong>as</strong> palavr<strong>as</strong> e ações possuído tão gran<strong>de</strong><br />

po<strong>de</strong>r. Fizera maravilhos<strong>as</strong> obr<strong>as</strong> <strong>por</strong> toda Jerusalém, m<strong>as</strong> nunca antes <strong>por</strong> maneira tão solene e<br />

impressiva. Em presença do povo que Lhe testemunhara <strong>as</strong> maravilhos<strong>as</strong> obr<strong>as</strong>, os sacerdotes e<br />

principais não ousavam hostilizá-Lo abertamente. Conquanto zangados e confundidos <strong>por</strong> Sua<br />

resposta, não foram capazes <strong>de</strong> fazer qualquer coisa mais naquele dia. Na manhã seguinte, o Sinédrio<br />

consi<strong>de</strong>rou novamente a atitu<strong>de</strong> que <strong>de</strong>via tomar para com Jesus.<br />

Três anos antes, tinham pedido um sinal <strong>de</strong> Sua messianida<strong>de</strong>. Des<strong>de</strong> então realizara Ele<br />

po<strong>de</strong>ros<strong>as</strong> obr<strong>as</strong> <strong>por</strong> toda a Terra. Curara os enfermos, alimentara miraculosamente milhares <strong>de</strong><br />

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