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O Desejado de Todas as Nações por Ellen Gould Harmon White

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

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<strong>as</strong> migalh<strong>as</strong> que caem da mesa do Senhor. Se lhe for dado o privilégio <strong>de</strong> um cão, está disposta a ser<br />

como tal consi<strong>de</strong>rada. Não a influencia nenhum preconceito ou orgulho nacional ou religioso, e<br />

reconhece imediatamente Jesus como o Re<strong>de</strong>ntor, e capaz <strong>de</strong> fazer tudo quanto Lhe pe<strong>de</strong>.<br />

O Salvador fica satisfeito. Provou-lhe a fé nEle. Por Seu trato com ela, mostrou que aquela que<br />

era tida como rejeitada <strong>de</strong> Israel, não mais é estranha, m<strong>as</strong> uma filha na família <strong>de</strong> Deus. Como filha,<br />

tem o privilégio <strong>de</strong> partilhar d<strong>as</strong> dádiv<strong>as</strong> do Pai. Cristo <strong>as</strong>segura-lhe então o que pe<strong>de</strong>, e conclui a lição<br />

dada aos discípulos. Voltando-se para ela com olhar <strong>de</strong> compaixão e amor, diz: “Ó mulher! gran<strong>de</strong> é a<br />

tua fé: seja isso feito para contigo como tu <strong>de</strong>sej<strong>as</strong>.” E <strong>de</strong>s<strong>de</strong> aquela hora a sua filha ficou sã. Não mais<br />

o <strong>de</strong>mônio a perturbou. A mulher partiu reconhecendo o Salvador, e contente com a certeza da resposta<br />

ao seu pedido. Foi esse o único milagre que Jesus operou, quando nessa viagem. Fora para a realização<br />

<strong>de</strong>sse ato que Ele Se dirigira às fronteir<strong>as</strong> <strong>de</strong> Tiro e Sidom.<br />

Desejava dar alívio à aflita mulher,<strong>de</strong>ixando ao mesmo Barreir<strong>as</strong> <strong>de</strong>rrubad<strong>as</strong> tempo, em Sua<br />

obra, um exemplo <strong>de</strong> misericórdia para com a filha <strong>de</strong> um povo <strong>de</strong>sprezado, para benefício dos<br />

discípulos quando não mais estivesse com eles. Desejava levá-los a sair da exclusivida<strong>de</strong> judaica,<br />

interessando-se em trabalhar <strong>por</strong> outros além do próprio povo. Jesus anelava <strong>de</strong>svendar os profundos<br />

mistérios da verda<strong>de</strong> ocultos <strong>por</strong> séculos, <strong>de</strong> que os gentios <strong>de</strong>viam ser co-her<strong>de</strong>iros com os ju<strong>de</strong>us, e<br />

“participantes da promessa em Cristo pelo evangelho”. Efésios 3:6. Esta verda<strong>de</strong> os discípulos foram<br />

tardios em apreen<strong>de</strong>r, e o divino Mestre <strong>de</strong>u-lhes lição após lição. Recompensando a fé do centurião<br />

em Cafarnaum, e pregando o evangelho aos habitantes <strong>de</strong> Sicar, já <strong>de</strong>ra prov<strong>as</strong> <strong>de</strong> que não participava<br />

da intolerância dos ju<strong>de</strong>us. M<strong>as</strong> os samaritanos tinham algum conhecimento <strong>de</strong> Deus; e o centurião<br />

mostrara bonda<strong>de</strong> para com Israel.<br />

Agora, Jesus pôs os discípulos em contato com uma pagã que consi<strong>de</strong>ravam, como qualquer<br />

outro membro <strong>de</strong> seu povo, sem nenhum direito a esperar o Seu favor. Queria dar um exemplo <strong>de</strong><br />

como uma pessoa ness<strong>as</strong> condições <strong>de</strong>via ser tratada. Os discípulos haviam pensado que Ele distribuía<br />

muito liberalmente os dons <strong>de</strong> Sua graça. Mostraria que Seu amor não <strong>de</strong>via limitar-se a qualquer povo<br />

ou nação. Quando Ele disse: “Eu não fui enviado senão às ovelh<strong>as</strong> perdid<strong>as</strong> da c<strong>as</strong>a <strong>de</strong> Israel”, <strong>de</strong>clarou<br />

a verda<strong>de</strong>; e ajudando à cananéia, estava cumprindo Sua missão. Esta mulher era uma d<strong>as</strong> ovelh<strong>as</strong><br />

perdid<strong>as</strong> que Israel <strong>de</strong>via ter salvo. Era a obra que lhes fora indicada, e <strong>por</strong> eles negligenciada, que<br />

Cristo estava cumprindo. Esse ato abriu o espírito dos discípulos mais amplamente para o labor que se<br />

achava diante <strong>de</strong>les, entre os gentios. Viram um v<strong>as</strong>to campo <strong>de</strong> utilida<strong>de</strong> fora da Judéia.<br />

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