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O Desejado de Todas as Nações por Ellen Gould Harmon White

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

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habilitado a pressentir a aproximação <strong>de</strong> Satanás, e resistir-lhe ao po<strong>de</strong>r. João encontrou no <strong>de</strong>serto<br />

sua escola e santuário.<br />

Qual Moisés entre <strong>as</strong> montanh<strong>as</strong> <strong>de</strong> Midiã, era circundado da presença <strong>de</strong> Deus, e d<strong>as</strong><br />

<strong>de</strong>monstrações <strong>de</strong> Seu po<strong>de</strong>r. Não teve, como o gran<strong>de</strong> lí<strong>de</strong>r <strong>de</strong> Israel, a sorte <strong>de</strong> habitar entre a solene<br />

majesta<strong>de</strong> da solidão d<strong>as</strong> montanh<strong>as</strong>; achavam-se, <strong>por</strong>ém, diante <strong>de</strong>le <strong>as</strong> altur<strong>as</strong> <strong>de</strong> Moabe, além do<br />

Jordão, a falar-lhe dAquele que firmara os montes, cingindoos <strong>de</strong> fortaleza. O triste e terrível <strong>as</strong>pecto<br />

da natureza no <strong>de</strong>serto em que morava, pintava vivamente o estado <strong>de</strong> Israel. A frutífera vinha do<br />

Senhor, tornara-se em <strong>de</strong>solada ruína. Sobre o <strong>de</strong>serto, no entanto, curvava-se o céu luminoso e belo.<br />

As nuvens que se acumulavam, com o negror da tempesta<strong>de</strong>, eram aureolad<strong>as</strong> pelo arco-íris da<br />

promessa. Assim, <strong>por</strong> sobre a <strong>de</strong>gradação <strong>de</strong> Israel, brilhava a prometida glória do reino do Messi<strong>as</strong>.<br />

As nuvens da ira eram emparelhad<strong>as</strong> pelo arco-íris do Seu misericordioso concerto. Sozinho, no<br />

silêncio da noite, lia a promessa feita <strong>por</strong> Deus a Abraão, <strong>de</strong> uma semente tão inumerável como <strong>as</strong><br />

estrel<strong>as</strong>. A luz da aurora, dourando <strong>as</strong> montanh<strong>as</strong> <strong>de</strong> Moabe, falava-lhe dAquele que havia <strong>de</strong> ser<br />

“como a luz da manhã quando sai o Sol, da manhã sem nuvens”. 2 Samuel 23:4.<br />

E no brilho do meio-dia via o esplendor <strong>de</strong> Sua revelação, quando “a glória do Senhor” se<br />

manifestar, “e toda carne juntamente” a vir. Isaí<strong>as</strong> 40:5. Num misto <strong>de</strong> respeito e regozijo, examinava<br />

nos rolos dos profet<strong>as</strong> <strong>as</strong> revelações da vinda do Messi<strong>as</strong> — a Semente prometida que haveria <strong>de</strong><br />

esmagar a cabeça da serpente; Siló, “o doador da paz”, que <strong>de</strong>veria aparecer antes <strong>de</strong> um rei <strong>de</strong>ixar <strong>de</strong><br />

reinar sobre o trono <strong>de</strong> Davi. Agora chegara o tempo. No palácio do monte <strong>de</strong> Sião senta-se um<br />

governador romano. Segundo a firme palavra do Senhor, o Cristo já n<strong>as</strong>cera. As arrebatad<strong>as</strong> <strong>de</strong>scrições<br />

da glória do Re<strong>de</strong>ntor <strong>por</strong> Isaí<strong>as</strong>, eram dia e noite objeto <strong>de</strong> estudo <strong>de</strong> sua parte — o Rebento do tronco<br />

<strong>de</strong> Jessé; um Rei que reinará em justiça, julgando “com eqüida<strong>de</strong> os mansos da Terra” (Isaí<strong>as</strong> 11:4);<br />

“um refúgio contra a tempesta<strong>de</strong>, [...] a sombra <strong>de</strong> uma gran<strong>de</strong> rocha em terra se<strong>de</strong>nta” (Isaí<strong>as</strong> 32:2);<br />

Israel não mais sendo chamado “Desamparada”, nem sua terra “Assolada”, m<strong>as</strong> chamado pelo Senhor<br />

“o Meu Prazer”, e Sua terra “Desposada”. Isaí<strong>as</strong> 62:4. O coração do solitário exilado enchia-se <strong>de</strong><br />

gloriosa visão.<br />

Contemplou o Rei em Sua beleza, e o próprio eu foi esquecido. Via a majesta<strong>de</strong> da santida<strong>de</strong>, e<br />

sentiu-se ineficiente e indigno. Estava disposto a ir como mensageiro do Céu, não atemorizado pelo<br />

humano, pois contemplara o Divino. Podia ficar ereto e <strong>de</strong>stemido em presença <strong>de</strong> governantes<br />

terrestres, <strong>por</strong>que se prostrara diante do Rei dos reis. João não compreendia plenamente a natureza do<br />

reino do Messi<strong>as</strong>. Esperava que Israel fosse libertado <strong>de</strong> seus inimigos nacionais; m<strong>as</strong> a vinda <strong>de</strong> um<br />

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