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O Desejado de Todas as Nações por Ellen Gould Harmon White

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

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Capítulo 50 — Por entre laços<br />

Este capítulo é b<strong>as</strong>eado em João 7:16-36; 8:1-11.<br />

Todo o tempo que Jesus p<strong>as</strong>sou em Jerusalém, foi vigiado <strong>de</strong> perto <strong>por</strong> espi<strong>as</strong>. Dia a dia eram<br />

tentados novos ardis para reduzi-Lo ao silêncio. Os sacerdotes e principais estavam à espreita para O<br />

enlaçar. Faziam planos para <strong>de</strong>tê-Lo <strong>por</strong> violência. M<strong>as</strong> isto não era tudo. Queriam humilhar diante do<br />

povo esse Rabi galileu. No primeiro dia <strong>de</strong> Seu aparecimento na festa,haviam-se dirigido a Ele,<br />

perguntando com que autorida<strong>de</strong> ensinava. Queriam <strong>de</strong>sviar a atenção que convergia para Ele, para a<br />

questão do direito que tinha <strong>de</strong> ensinar e, <strong>as</strong>sim, para a im<strong>por</strong>tância e autorida<strong>de</strong> <strong>de</strong>les próprios. “A<br />

Minha doutrina não é Minha”, disse Jesus, “m<strong>as</strong> dAquele que Me enviou. Se alguém quiser fazer a<br />

vonta<strong>de</strong> dEle, pela mesma doutrina conhecerá se ela é <strong>de</strong> Deus, ou se Eu falo <strong>de</strong> Mim mesmo”. João<br />

7:16, 17.<br />

Jesus enfrentava a esses fingidos, não respon<strong>de</strong>ndo ao seu ardil, m<strong>as</strong> revelando a verda<strong>de</strong> vital à<br />

salvação da alma. A percepção e apreço da verda<strong>de</strong>, disse Ele, <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> menos da mente, que do<br />

coração. A verda<strong>de</strong> <strong>de</strong>ve ser recebida na alma; exige a homenagem da vonta<strong>de</strong>. Se a verda<strong>de</strong> pu<strong>de</strong>sse<br />

ser submetida unicamente à razão, o orgulho não serviria <strong>de</strong> obstáculo à recepção da mesma. M<strong>as</strong> <strong>de</strong>ve<br />

ser recebida mediante o operar da graça no coração; e sua recepção <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> da renúncia <strong>de</strong> todo pecado<br />

que o Espírito <strong>de</strong> Deus revela. As vantagens do homem para obter o conhecimento da verda<strong>de</strong>, <strong>por</strong><br />

gran<strong>de</strong>s que sejam, não lhe aproveitarão coisa alguma, a menos que o coração esteja aberto para receber<br />

a mesma verda<strong>de</strong>, e haja conscienciosa renúncia <strong>de</strong> todo hábito e prática opostos a seus princípios.<br />

Aos que <strong>as</strong>sim se entregam a Deus, tendo sincero <strong>de</strong>sejo <strong>de</strong> conhecer e fazer-Lhe a vonta<strong>de</strong>, a verda<strong>de</strong><br />

se revela como o po<strong>de</strong>r divino para a salvação.<br />

Esses serão capazes <strong>de</strong> distinguir entre o que fala <strong>por</strong> Deus, e o que fala <strong>de</strong> si mesmo. Os fariseus<br />

não puseram sua vonta<strong>de</strong> ao lado da vonta<strong>de</strong> divina. Não buscavam conhecer a verda<strong>de</strong>, m<strong>as</strong><br />

procuravam uma <strong>de</strong>sculpa para a ela se 394 esquivar; Cristo mostrou que era <strong>por</strong> isso que não Lhe<br />

entendiam os ensinos. Deu então uma prova pela qual o verda<strong>de</strong>iro mestre <strong>de</strong>via ser distinguido do<br />

enganador: “Quem fala <strong>de</strong> si mesmo busca a sua própria glória, m<strong>as</strong> o que busca a glória dAquele que<br />

o enviou, esse é verda<strong>de</strong>iro, e não há nele injustiça”. João 7:18. O que busca a sua própria glória está<br />

falando apen<strong>as</strong> <strong>de</strong> si mesmo. O espírito <strong>de</strong> interesse egoísta trai sua origem. M<strong>as</strong> Cristo buscava a<br />

glória <strong>de</strong> Deus. Falava <strong>as</strong> palavr<strong>as</strong> <strong>de</strong> Deus. Tal era o testemunho <strong>de</strong> Sua autorida<strong>de</strong> como mestre da<br />

verda<strong>de</strong> eterna. Cristo <strong>de</strong>u aos rabis uma prova <strong>de</strong> Sua divinda<strong>de</strong>, mostrando que lia o coração <strong>de</strong>les.<br />

Sempre, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a cura <strong>de</strong> Betesda, vinham tramando Sua morte. Estavam <strong>as</strong>sim quebrantando a lei que<br />

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