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O Desejado de Todas as Nações por Ellen Gould Harmon White

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

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No entanto, não podia admitir que nem mesmo eles testemunh<strong>as</strong>sem a agonia que <strong>de</strong>via su<strong>por</strong>tar.<br />

“Ficai aqui”, disselhes, “e velai comigo”. Mateus 26:38. Foi a uma pequena distância <strong>de</strong>les — não tão<br />

af<strong>as</strong>tado que O não pu<strong>de</strong>ssem ver e ouvir — e caiu prostrado <strong>por</strong> terra. Sentia que, pelo pecado, estava<br />

sendo separado do Pai. O abismo era tão largo, tão escuro, tão profundo, que Seu espírito tremeu diante<br />

<strong>de</strong>le. Para escapar a essa agonia, não <strong>de</strong>ve exercer Seu po<strong>de</strong>r divino. Como homem, cumpre-Lhe sofrer<br />

<strong>as</strong> conseqüênci<strong>as</strong> do pecado do homem. Como homem, <strong>de</strong>ve su<strong>por</strong>tar a ira divina contra a transgressão.<br />

Cristo Se achava então em atitu<strong>de</strong> diversa daquela em que sempre estivera. Seus sofrimentos po<strong>de</strong>m<br />

melhor ser <strong>de</strong>scritos n<strong>as</strong> palavr<strong>as</strong> do profeta: “Ó espada, ergue-te contra o Meu P<strong>as</strong>tor e contra o varão<br />

que é Meu companheiro, diz o Senhor dos Exércitos”. Zacari<strong>as</strong> 13:7.<br />

Como substituto e refém do pecador, estava Cristo sofrendo sob a justiça divina. Viu o que<br />

significa justiça. Até então, fora como um intercessor <strong>por</strong> outros; agora, ansiava alguém que <strong>por</strong> Ele<br />

interce<strong>de</strong>sse. Ao sentir Cristo interrompida Sua unida<strong>de</strong> com o Pai, temia que, em Sua natureza<br />

humana, não fosse capaz <strong>de</strong> resistir ao vindouro conflito com os po<strong>de</strong>res d<strong>as</strong> trev<strong>as</strong>. No <strong>de</strong>serto da<br />

tentação, estivera em jogo o <strong>de</strong>stino da raça humana. Cristo saíra então vitorioso. Agora viera o<br />

tentador para a última e tremenda luta. Para isso se preparara ele durante os três anos <strong>de</strong> ministério <strong>de</strong><br />

Cristo. Tudo estava em jogo para ele. Falh<strong>as</strong>se aqui, e estava perdida sua esperança <strong>de</strong> domínio; os<br />

reinos do mundo tornar-se-iam afinal possessão <strong>de</strong> Cristo; ele próprio seria <strong>de</strong>rrotado e expulso. M<strong>as</strong><br />

se Cristo pu<strong>de</strong>sse ser vencido, a Terra se tornaria para sempre o reino <strong>de</strong> Satanás, e a raça humana<br />

estaria perpetuamente em seu po<strong>de</strong>r. Com os resultados do conflito perante Si, a alma <strong>de</strong> Cristo Se<br />

encheu <strong>de</strong> terror da separação <strong>de</strong> Deus. Satanás dizia-Lhe que, se Se torn<strong>as</strong>se o penhor <strong>de</strong> um mundo<br />

pecaminoso, seria eterna a separação. Ele Se i<strong>de</strong>ntificaria com o reino <strong>de</strong> Satanás, e nunca mais seria<br />

um com Deus.<br />

E que se lucraria com esse sacrifício? Quão <strong>de</strong>sesperad<strong>as</strong> pareciam a culpa e a ingratidão<br />

human<strong>as</strong>! Satanás apertava o Re<strong>de</strong>ntor, apresentando a situação justamente em seus piores <strong>as</strong>pectos:<br />

“A nação que preten<strong>de</strong> achar-se acima <strong>de</strong> tod<strong>as</strong> <strong>as</strong> outr<strong>as</strong> quanto às vantagens tem<strong>por</strong>ais e espirituais,<br />

rejeitou-Te. Procuram <strong>de</strong>struir-Te, a Ti, fundamento, centro e selo d<strong>as</strong> promess<strong>as</strong> que lhes foram feit<strong>as</strong><br />

como povo particular. Um <strong>de</strong> Teus próprios discípulos, que tem ouvido Tu<strong>as</strong> instruções e sido um dos<br />

<strong>de</strong> mais <strong>de</strong>staque n<strong>as</strong> ativida<strong>de</strong>s da igreja, trair-Te-á. Um <strong>de</strong> Teus mais zelosos seguidores Te há <strong>de</strong><br />

negar. Todos Te abandonarão.” Cristo repeliu esse pensamento com todo Seu ser. Que aqueles a quem<br />

empreen<strong>de</strong>ra salvar, aqueles a quem tanto amava, se unissem aos tram<strong>as</strong> <strong>de</strong> Satanás — isto Lhe<br />

tr<strong>as</strong>p<strong>as</strong>sava a alma. Terrível era o conflito. Media-se pela culpa da nação, <strong>de</strong> Seus acusadores e traidor,<br />

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