11.09.2016 Views

O Desejado de Todas as Nações por Ellen Gould Harmon White

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

Capítulo 49 — Na festa dos tabernáculos<br />

Este capítulo é b<strong>as</strong>eado em João 7:1-15; 37-39.<br />

Três vezes <strong>por</strong> ano era exigido dos ju<strong>de</strong>us reunirem-se em Jerusalém para fins religiosos. Envolto<br />

na coluna <strong>de</strong> nuvem, o invisível Guia <strong>de</strong> Israel <strong>de</strong>ra instruções quanto a esses cultos. Durante o<br />

cativeiro dos ju<strong>de</strong>us, eles não pu<strong>de</strong>ram ser observados; m<strong>as</strong> ao ser o povo restabelecido em seu próprio<br />

país, recomeçara a observância <strong>de</strong>ss<strong>as</strong> comemorações. Era o <strong>de</strong>sígnio <strong>de</strong> Deus que esses aniversários<br />

O trouxessem à mente do povo. Com pouc<strong>as</strong> exceções, <strong>por</strong>ém, os sacerdotes e gui<strong>as</strong> da nação haviam<br />

perdido <strong>de</strong> vista esse objetivo. Aquele que or<strong>de</strong>nara ess<strong>as</strong> <strong>as</strong>sembléi<strong>as</strong> nacionais e lhes compreendia o<br />

significado, testemunhava a <strong>de</strong>turpação d<strong>as</strong> mesm<strong>as</strong>. A festa dos tabernáculos era a reunião final do<br />

ano. Era <strong>de</strong>sígnio <strong>de</strong> Deus que, <strong>por</strong> essa oc<strong>as</strong>ião, o povo refletisse em Sua bonda<strong>de</strong> e misericórdia.<br />

Toda a Terra estivera sob Sua direção, recebendo Su<strong>as</strong> bênçãos.<br />

Dia e noite permanecera sobre ela o Seu cuidado. O Sol e a chuva tinham feito com que o solo<br />

produzisse frutos. Dos vales e planícies da Palestina, tinha sido recolhido o cereal. Apanhad<strong>as</strong> <strong>as</strong><br />

azeiton<strong>as</strong>, armazenara-se o precioso azeite. A palmeira tinha oferecido sua contribuição. Os viçosos<br />

cachos da vi<strong>de</strong>ira haviam sido comprimidos no lagar. A festa continuava <strong>por</strong> sete di<strong>as</strong>, e para<br />

celebração da mesma, os habitantes da Palestina, bem como muitos <strong>de</strong> outr<strong>as</strong> terr<strong>as</strong>, <strong>de</strong>ixavam sua c<strong>as</strong>a<br />

e iam ter a Jerusalém. Iam <strong>de</strong> toda parte, levando consigo um testemunho do regozijo que os animava.<br />

Velhos e moços, ricos e pobres, todos levavam alguma dádiva como tributo <strong>de</strong> gratidão Àquele que<br />

lhes coroara o ano com Sua bonda<strong>de</strong>, e lhes <strong>de</strong>ra a abundância. Tudo quanto podia alegrar a vista e dar<br />

expressão ao contentamento geral, era levado d<strong>as</strong> mat<strong>as</strong>; a cida<strong>de</strong> apresentava o <strong>as</strong>pecto <strong>de</strong> uma linda<br />

floresta. Essa festa não era somente a ação <strong>de</strong> graç<strong>as</strong> pela colheita, m<strong>as</strong> uma celebração do protetor<br />

cuidado <strong>de</strong> Deus sobre Israel no <strong>de</strong>serto.<br />

Para comemorar sua vida em tend<strong>as</strong>, os israelit<strong>as</strong> durante a festa habitavam em caban<strong>as</strong> ou<br />

tabernáculos <strong>de</strong> ramos ver<strong>de</strong>s. Ess<strong>as</strong> caban<strong>as</strong> eram erguid<strong>as</strong> n<strong>as</strong> ru<strong>as</strong>, nos pátios do templo, ou nos<br />

telhados d<strong>as</strong> c<strong>as</strong><strong>as</strong>. As colin<strong>as</strong> e vales em torno <strong>de</strong> Jerusalém achavam-se também bordados com ess<strong>as</strong><br />

habitações <strong>de</strong> folh<strong>as</strong>, e replet<strong>as</strong> <strong>de</strong> gente. Com hinos sagrados e ações <strong>de</strong> graç<strong>as</strong>, celebravam os<br />

adoradores essa oc<strong>as</strong>ião. Pouco antes da festa vinha o dia da expiação; quando, <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> confessados<br />

os pecados, se <strong>de</strong>clarava o povo em paz com o Céu. Assim se preparava o caminho para o regozijo da<br />

festa. “Louvai ao Senhor, <strong>por</strong>que Ele é bom, <strong>por</strong>que a Sua benignida<strong>de</strong> é para sempre” (Salmos 106:1),<br />

eram <strong>as</strong> palavr<strong>as</strong> que se erguiam triunfalmente, ao p<strong>as</strong>so que toda espécie <strong>de</strong> música, <strong>de</strong> mistura com<br />

aclamações <strong>de</strong> hosan<strong>as</strong>, acompanhavam o unido canto.<br />

317

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!