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O Desejado de Todas as Nações por Ellen Gould Harmon White

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

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sensual, mais que a ausência daquela contaminação cerimonial que os ju<strong>de</strong>us tão rigorosamente<br />

evitavam. O egoísmo nos impe<strong>de</strong> <strong>de</strong> ver a Deus. O espírito interesseiro julga a Deus igual a si mesmo.<br />

Até que tenhamos renunciado a isso, não po<strong>de</strong>mos compreen<strong>de</strong>r Aquele que é amor. Unicamente o<br />

coração abnegado, o humil<strong>de</strong> e fiel <strong>de</strong> espírito, verá a Deus como “misericordioso e piedoso, tardio<br />

em ir<strong>as</strong> e gran<strong>de</strong> em beneficência e verda<strong>de</strong>”. Êxodo 34:6. “Bem-aventurados os pacificadores.”<br />

A paz <strong>de</strong> Cristo provém da verda<strong>de</strong>. É harmonia com Deus. O mundo está em inimiza<strong>de</strong> com a<br />

lei <strong>de</strong> Deus; os pecadores acham-se em inimiza<strong>de</strong> com seu Criador; e, em resultado, em inimiza<strong>de</strong> uns<br />

com os outros. M<strong>as</strong> o salmista <strong>de</strong>clara: “Muita paz têm os que amam a Tua lei, e para eles não há<br />

tropeço”. Salmos 119:65. Os homens não po<strong>de</strong>m fabricar a paz. Os projetos humanos para purificação<br />

e reerguimento dos indivíduos ou da socieda<strong>de</strong>, <strong>de</strong>ixarão <strong>de</strong> produzir a paz, visto como não atingem o<br />

coração. O único po<strong>de</strong>r capaz <strong>de</strong> criar ou perpetuar a verda<strong>de</strong>ira paz, é a graça <strong>de</strong> Cristo. Quando esta<br />

é implantada no coração, expele <strong>as</strong> más paixões que causam luta e dissensão. “Em lugar do espinheiro<br />

crescerá a faia, e em lugar da sarça crescerá a murta” (Isaí<strong>as</strong> 55:13); e a vida <strong>de</strong>serta “exultará e<br />

florescerá como a rosa”. Isaí<strong>as</strong> 35:1. As multidões surpreendiam-se ante esses ensinos, tão diversos<br />

dos preceitos e exemplos dos fariseus.<br />

O povo chegara a pensar que a felicida<strong>de</strong> consistia na posse d<strong>as</strong> cois<strong>as</strong> <strong>de</strong>ste mundo, e que a<br />

fama e honra dos homens eram muito <strong>de</strong> se cobiçar. Era muito grato alguém ser chamado “Rabi”, e<br />

ser exaltado como sábio e religioso, vendo su<strong>as</strong> virtu<strong>de</strong>s exibid<strong>as</strong> perante o público. Isso <strong>de</strong>via ser<br />

consi<strong>de</strong>rado a suprema felicida<strong>de</strong>. M<strong>as</strong>, perante aquela numerosa multidão, Jesus <strong>de</strong>clarou que o lucro<br />

terrestre era toda a recompensa que ess<strong>as</strong> pesso<strong>as</strong> haviam <strong>de</strong> obter. Falava com segurança, e um<br />

convincente po<strong>de</strong>r apoiava-Lhe <strong>as</strong> palavr<strong>as</strong>. O povo emu<strong>de</strong>ceu, sendo tomado <strong>de</strong> um sentimento <strong>de</strong><br />

temor. Olhavam-se uns aos outros, duvidosos. Quem <strong>de</strong>ntre eles se salvaria, fossem verda<strong>de</strong>iros os<br />

ensinos <strong>de</strong>sse homem? Muitos estavam convencidos <strong>de</strong> que esse notável Mestre era movido pelo<br />

Espírito <strong>de</strong> Deus, e divinos eram os sentimentos <strong>por</strong> Ele manifestados.<br />

Depois <strong>de</strong> explicar em que consistia a verda<strong>de</strong>ira felicida<strong>de</strong>, e como po<strong>de</strong> ser obtida, Jesus<br />

indicou mais <strong>de</strong>finidamente os <strong>de</strong>veres <strong>de</strong> Seus discípulos, como mestres escolhidos <strong>por</strong> Deus para<br />

levar outros ao caminho da justiça e da vida eterna. Sabia que haveriam <strong>de</strong> ser muit<strong>as</strong> vezes<br />

<strong>de</strong>cepcionados e sofrer <strong>de</strong>sânimos, que enfrentariam <strong>de</strong>cidida oposição, seriam insultados e rejeitado<br />

o seu testemunho. Bem sabia Ele que, no cumprimento <strong>de</strong> sua missão, os humil<strong>de</strong>s homens que tão<br />

atentos Lhe escutavam <strong>as</strong> palavr<strong>as</strong> haviam <strong>de</strong> sofrer calúni<strong>as</strong>, tortur<strong>as</strong>, prisões e morte, e continuou:<br />

“Bem-aventurados os que sofrem perseguição <strong>por</strong> causa da justiça, <strong>por</strong>que <strong>de</strong>les é o reino dos Céus.<br />

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