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O Desejado de Todas as Nações por Ellen Gould Harmon White

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

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As palavr<strong>as</strong> do Salvador haviam mostrado a inutilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> sua pergunta, visto ser ele capaz <strong>de</strong> a<br />

ela respon<strong>de</strong>r <strong>por</strong> si mesmo. Todavia, formulou ainda outra: “Quem é o meu próximo?” Luc<strong>as</strong> 10:29.<br />

Entre os ju<strong>de</strong>us, essa questão dava lugar a infindáveis disput<strong>as</strong>. Não tinham dúvid<strong>as</strong> quanto aos gentios<br />

e samaritanos; esses eram estranhos e inimigos. M<strong>as</strong> como fazer a distinção entre os <strong>de</strong> seu próprio<br />

povo e <strong>as</strong> vári<strong>as</strong> cl<strong>as</strong>ses sociais? A quem <strong>de</strong>veriam os sacerdotes, os rabis, os anciãos, consi<strong>de</strong>rar como<br />

seu próximo? P<strong>as</strong>savam a vida numa série <strong>de</strong> cerimôni<strong>as</strong> para se purificarem. O contato com a multidão<br />

ignorante e <strong>de</strong>scuidada, ensinavam eles, oc<strong>as</strong>ionava contaminação. E o remover esta, exigiria esforço<br />

enfadonho. Deveriam consi<strong>de</strong>rar os “imundos” seu próximo? Uma vez mais Se eximiu Jesus à<br />

discussão. Não <strong>de</strong>nunciou a hipocrisia dos que O estavam espreitando para O con<strong>de</strong>nar.<br />

M<strong>as</strong>, mediante uma singela história, apresentou aos ouvintes tal quadro do transbordamento do<br />

amor <strong>de</strong> origem celestial, que tocou os corações e arrancou do doutor da lei a confissão da verda<strong>de</strong>. O<br />

meio <strong>de</strong> dissipar <strong>as</strong> trev<strong>as</strong>, é admitir a luz. O melhor meio <strong>de</strong> tratar com o erro, é apresentar a verda<strong>de</strong>.<br />

É a manifestação do amor <strong>de</strong> Deus, que torna evi<strong>de</strong>nte a <strong>de</strong>formida<strong>de</strong> e o pecado do coração<br />

concentrado em si mesmo. “Descia um homem <strong>de</strong> Jerusalém para Jericó”, disse Jesus, “e caiu n<strong>as</strong><br />

mãos dos salteadores, os quais o <strong>de</strong>spojaram, e, espancandoo, se retiraram, <strong>de</strong>ixando-o meio morto. E<br />

oc<strong>as</strong>ionalmente <strong>de</strong>scia pelo mesmo caminho certo sacerdote; e, vendo-o, p<strong>as</strong>sou <strong>de</strong> largo. E <strong>de</strong> igual<br />

modo também um levita, chegando àquele lugar, e vendo-o, p<strong>as</strong>sou <strong>de</strong> largo”. Luc<strong>as</strong> 10:30-32. Isso<br />

não era uma cena imaginária, m<strong>as</strong> uma ocorrência verídica, que se sabia ser tal qual era apresentada.<br />

O sacerdote e o levita que tinham p<strong>as</strong>sado <strong>de</strong> largo, encontravam-se entre o grupo que escutava<br />

<strong>as</strong> palavr<strong>as</strong> <strong>de</strong> Cristo. Jorna<strong>de</strong>ando <strong>de</strong> Jerusalém para Jericó, o viajante tinha <strong>de</strong> p<strong>as</strong>sar <strong>por</strong> um trecho<br />

<strong>de</strong>serto da Judéia. O caminho <strong>de</strong>scia <strong>por</strong> entre abruptos e pedregosos barrancos, e era infestado <strong>de</strong><br />

ladrões, sendo freqüentemente cena <strong>de</strong> violênci<strong>as</strong>. Aí foi o viajante atacado, <strong>de</strong>spojado <strong>de</strong> tudo quanto<br />

levava <strong>de</strong> valor, ferido e machucado, sendo <strong>de</strong>ixado meio-morto à beira do caminho. Enquanto <strong>as</strong>sim<br />

jazia, p<strong>as</strong>sou o sacerdote <strong>por</strong> aquele caminho; m<strong>as</strong> apen<strong>as</strong> <strong>de</strong>itou um rápido olhar ao pobre ferido.<br />

Apareceu em seguida o levita. Curioso <strong>de</strong> saber o que acontecera, <strong>de</strong>teve-se e contemplou a vítima.<br />

Sentiu a convicção do que <strong>de</strong>via fazer; não era, <strong>por</strong>ém, um <strong>de</strong>ver agradável. Desejaria não haver<br />

p<strong>as</strong>sado <strong>por</strong> aquele caminho, <strong>de</strong> modo a não ter visto o ferido. Persuadiu-se <strong>de</strong> que nada tinha com o<br />

c<strong>as</strong>o. Ambos esses homens ocupavam postos sagrados, e professavam ex<strong>por</strong> <strong>as</strong> Escritur<strong>as</strong>. Pertenciam<br />

à cl<strong>as</strong>se especialmente esco lhida para servir <strong>de</strong> representantes <strong>de</strong> Deus perante o povo. Deviam<br />

“compa<strong>de</strong>cer-se ternamente dos ignorantes e errados” (Hebreus 5:2), para que pu<strong>de</strong>ssem levar os<br />

homens a compreen<strong>de</strong>r o gran<strong>de</strong> amor <strong>de</strong> Deus para com a humanida<strong>de</strong>.<br />

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