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O Desejado de Todas as Nações por Ellen Gould Harmon White

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

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Capítulo 24 — “Não é este o filho do carpinteiro?”<br />

Este capítulo é b<strong>as</strong>eado em Luc<strong>as</strong> 4:16-30.<br />

Por sobre os luminosos di<strong>as</strong> do ministério <strong>de</strong> Cristo na Galiléia, paira uma sombra. O povo <strong>de</strong><br />

Nazaré O rejeitou. “Não é Este o filho <strong>de</strong> José?” Luc<strong>as</strong> 4:22. Durante a infância e a juventu<strong>de</strong>,Jesus<br />

adorara entre Seus irmãos, na sinagoga <strong>de</strong> Nazaré. Des<strong>de</strong> o início <strong>de</strong> Seu ministério, estivera ausente<br />

<strong>de</strong>les, m<strong>as</strong> não ignoravam o que Lhe acontecia. Ao aparecer novamente em seu meio, o interesse e<br />

expectação <strong>de</strong>les subiu ao mais alto grau. Ali estavam <strong>as</strong> figur<strong>as</strong> e fisionomi<strong>as</strong> familiares, que<br />

conhecera na infância. Ali estava Sua mãe, Seus irmãos, e todos os olhos se voltaram para Ele quando<br />

entrou na sinagoga, no sábado, tomando lugar entre os adoradores. No culto regular diário, o ancião<br />

lia dos profet<strong>as</strong>, e exortava o povo a esperar ainda <strong>por</strong> Aquele que havia <strong>de</strong> vir, o qual introduziria um<br />

glorioso reino e baniria toda a opressão. Ele buscava animar os ouvintes pela repetição dos testemunhos<br />

<strong>de</strong> que o advento do Messi<strong>as</strong> estava próximo. Descrevia a glória <strong>de</strong> Sua vinda,salientando sempre o<br />

pensamento <strong>de</strong> que apareceria à testa <strong>de</strong> exércitos para libertar Israel.<br />

Quando um rabi se achava presente na sinagoga, esperava-se que dirigisse o sermão, e qualquer<br />

israelita podia fazer a leitura dos profet<strong>as</strong>. Nesse sábado, Jesus foi convidado a tomar parte no serviço.<br />

“Levantou-Se para ler, e foi-lhe dado o livro do profeta Isaí<strong>as</strong>”. Luc<strong>as</strong> 4:16, 17. O texto lido <strong>por</strong> Ele<br />

era interpretado como se referindo ao Messi<strong>as</strong>: “O Espírito do Senhor é sobre Mim, pois que Me ungiu<br />

para evangelizar os pobres, enviou-Me a curar os quebrantados <strong>de</strong> coração, a apregoar liberda<strong>de</strong> aos<br />

cativos, a dar vista aos cegos; a pôr em liberda<strong>de</strong> os oprimidos; a anunciar o ano aceitável do Senhor.<br />

E, cerrando o livro, e tornando-o a dar ao ministro, <strong>as</strong>sentou-Se; e os olhos <strong>de</strong> todos na sinagoga<br />

estavam fitos nEle. [...] E todos Lhe 189 davam testemunho, e se maravilhavam d<strong>as</strong> palavr<strong>as</strong> <strong>de</strong> graça<br />

que saíam da Sua boca”. Luc<strong>as</strong> 4:18-20, 22. Jesus Se postou diante do povo como vivo expositor d<strong>as</strong><br />

profeci<strong>as</strong> concernentes a Si próprio.<br />

Explicando <strong>as</strong> palavr<strong>as</strong> que lera, falou do Messi<strong>as</strong>, como <strong>de</strong> um libertador dos oprimidos e dos<br />

cativos, médico dos aflitos, restaurador <strong>de</strong> vista aos cegos e revelador da luz da verda<strong>de</strong> ao mundo.<br />

Sua maneira impressiva e a maravilhosa significação <strong>de</strong> Su<strong>as</strong> palavr<strong>as</strong> arrebataram os ouvintes com<br />

um po<strong>de</strong>r nunca antes <strong>por</strong> eles experimentado. A corrente <strong>de</strong> influência divina <strong>de</strong>rribou tod<strong>as</strong> <strong>as</strong><br />

barreir<strong>as</strong>; viram, qual Moisés, o Invisível. Sendo seu coração movido pelo Espírito Santo, respondiam<br />

com fervorosos améns e louvores ao Senhor. M<strong>as</strong> quando Jesus anunciou: “Hoje se cumpriu esta<br />

Escritura em vossos ouvidos” (Luc<strong>as</strong> 4:21), foram <strong>de</strong> repente levados a pensar em si mesmos, e n<strong>as</strong><br />

<strong>de</strong>clarações dAquele que lhes dirigia a Palavra. Eles, israelit<strong>as</strong>, filhos <strong>de</strong> Abraão, haviam sido<br />

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