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O Desejado de Todas as Nações por Ellen Gould Harmon White

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

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R<strong>as</strong>gando <strong>as</strong> vestes, tornou Caifás <strong>de</strong> nenhum efeito a lei divina, para seguir a tradição dos<br />

homens. Uma lei <strong>de</strong> feitura humana estipulava que, em c<strong>as</strong>o <strong>de</strong> bl<strong>as</strong>fêmia, podia o sacerdote r<strong>as</strong>gar o<br />

vestido em horror pelo pecado, e ficar sem culpa. Assim era a lei divina anulada pel<strong>as</strong> dos homens.<br />

Cada ato do sumo sacerdote era observado com interesse pelo povo; e Caifás pensou causar efeito<br />

exibindo sua pieda<strong>de</strong>. Nesse ato, <strong>por</strong>ém, <strong>de</strong>stinado a servir <strong>de</strong> acusação a Cristo, estava ultrajando<br />

Aquele <strong>de</strong> quem Deus dissera: “O Meu nome está nEle”. Êxodo 23:21. Ele próprio estava bl<strong>as</strong>femando.<br />

Achando-se sob a con<strong>de</strong>nação <strong>de</strong> Deus, proferiu sentença contra Cristo como bl<strong>as</strong>femo. Quando Caifás<br />

r<strong>as</strong>gou <strong>as</strong> vestes, esse ato significou o lugar que, para com Deus, os ju<strong>de</strong>us ocupariam daí em diante,<br />

como nação. O povo outrora favorecido <strong>por</strong> Deus estava-se separando dEle, e se tornando rapidamente<br />

um povo rejeitado <strong>por</strong> Deus.<br />

Quando, sobre a cruz, Cristo exclamou: “Está consumado” (João 19:30), e o véu do templo se<br />

r<strong>as</strong>gou em dois, o Santo Vigia <strong>de</strong>clarou que o povo ju<strong>de</strong>u rejeitara Aquele que era o protótipo <strong>de</strong> todos<br />

os seus tipos, a substância <strong>de</strong> tod<strong>as</strong> <strong>as</strong> su<strong>as</strong> sombr<strong>as</strong>. Israel se divorciara <strong>de</strong> Deus. Bem podia então<br />

Caifás r<strong>as</strong>gar <strong>as</strong> vestes oficiais, que indicavam preten<strong>de</strong>r ele ser representante do gran<strong>de</strong> Sumo<br />

Sacerdote; pois não mais tinham el<strong>as</strong> qualquer significação para ele ou para o povo. Bem podia o sumo<br />

sacerdote r<strong>as</strong>gar <strong>as</strong> vestes em horror <strong>por</strong> si mesmo e pela nação. O Sinédrio <strong>de</strong>clarara Jesus digno <strong>de</strong><br />

morte; m<strong>as</strong> era contrário à nação judaica julgar um preso <strong>de</strong> noite. Numa con<strong>de</strong>nação legal, coisa<br />

alguma se po<strong>de</strong>ria fazer senão à luz do dia, e em plena sessão do conselho. Não obstante, o Salvador<br />

foi tratado então como criminoso con<strong>de</strong>nado, e entregue para ser maltratado pelos mais baixos e vis<br />

da espécie humana. O palácio do sumo sacerdote circundava um pátio aberto, on<strong>de</strong> se haviam reunido<br />

os soldados e a multidão. Através <strong>de</strong>sse pátio foi Jesus levado para a sala da guarda, encontrando <strong>de</strong><br />

todo lado zombari<strong>as</strong> <strong>por</strong> Sua <strong>de</strong>claração <strong>de</strong> ser o Filho <strong>de</strong> Deus.<br />

Su<strong>as</strong> própri<strong>as</strong> palavr<strong>as</strong>: “<strong>as</strong>sentado à direita do Po<strong>de</strong>r”, “vindo sobre <strong>as</strong> nuvens do céu” (Mateus<br />

26:64), eram escarnecedoramente repetid<strong>as</strong>. Enquanto Se achava na sala da guarda, esperando Seu<br />

julgamento legal, não foi protegido. A plebe ignorante vira a cruelda<strong>de</strong> com que Ele fora tratado<br />

perante o concílio, aproveitando-se <strong>as</strong>sim para manifestar todos os satânicos elementos <strong>de</strong> sua<br />

natureza. A própria nobreza e divinda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Cristo os provocara à fúria. Sua mansidão, inocência e<br />

paciência majestos<strong>as</strong> enchiam-nos <strong>de</strong> um ódio <strong>de</strong> satânica origem. A misericórdia e a justiça foram<br />

calcad<strong>as</strong> a pés. Nunca foi um criminoso tratado tão <strong>de</strong>sumanamente como o foi o Filho <strong>de</strong> Deus. Mais<br />

viva angústia, no entanto, dilacerou o coração <strong>de</strong> Jesus; o golpe que mais profunda dor Lhe infligiu,<br />

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