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O Desejado de Todas as Nações por Ellen Gould Harmon White

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

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Absorvidos nos esforços <strong>de</strong> se salvar, haviam esquecido a presença <strong>de</strong> Jesus ali no barco. Enfim, vendo<br />

nulos os seus esforços, e nada menos que a morte diante <strong>de</strong> si, lembraram <strong>por</strong> or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> quem haviam<br />

empreendido a travessia do lago.<br />

Jesus era sua única esperança. Em seu <strong>de</strong>samparo e <strong>de</strong>sespero, exclamaram: “Mestre, Mestre!”<br />

M<strong>as</strong> a <strong>de</strong>nsa treva O ocultava aos olhos <strong>de</strong>les. Su<strong>as</strong> vozes eram abafad<strong>as</strong> pelo rugido da tempesta<strong>de</strong>, e<br />

nenhuma resposta se ouviu. A dúvida e o temor os <strong>as</strong>saltaram. Havê-los-ia Jesus abandonado? Seria<br />

Aquele que vencera a enfermida<strong>de</strong> e os <strong>de</strong>mônios, e até mesmo a morte, impotente para ajudar os<br />

discípulos? Havê-los-ia ac<strong>as</strong>o esquecido em sua aflição? E chamaram novamente, m<strong>as</strong> nenhuma<br />

resposta, a não ser o irado uivar do vento. Eis que o barco já vai a afundar. Um momento, e parece que<br />

serão tragados pel<strong>as</strong> revoltos<strong>as</strong> águ<strong>as</strong>. De repente, o clarão <strong>de</strong> um relâmpago penetra <strong>as</strong> trev<strong>as</strong>, e vêem<br />

Jesus adormecido, imperturbado pelo tumulto. Surpreendidos, exclamaram em <strong>de</strong>sespero: “Mestre,<br />

não se Te dá que pereçamos?” Marcos 4:38.<br />

Como po<strong>de</strong> Ele repousar <strong>as</strong>sim tão serenamente, enquanto se encontram em perigo, lutando<br />

contra a morte? Seus gritos <strong>de</strong>spertam Jesus. Ao vê-Lo à luz do relâmpago, notam-Lhe no rosto uma<br />

celeste paz; lêem-Lhe no olhar o esquecimento <strong>de</strong> Si mesmo, um terno amor e, corações voltados para<br />

Ele, exclamam: “Senhor, salva-nos, que perecemos.” Nunca soltou uma alma aquele brado em vão.<br />

Ao empunharem os discípulos os remos, tentando um último esforço, ergue-Se Jesus. Está em meio<br />

dos discípulos, enquanto a tempesta<strong>de</strong> ruge, <strong>as</strong> ond<strong>as</strong> rebentam <strong>por</strong> sobre eles, e o relâmpago vem<br />

iluminar-Lhe o semblante. Ergue a mão, tant<strong>as</strong> vezes ocupada em atos <strong>de</strong> misericórdia, e diz ao irado<br />

mar: “Cala-te, aquieta-te”. Marcos 4:39.<br />

Cessa a tormenta. As ond<strong>as</strong> entram em repouso. As nuvens dispersam-se, e brilham <strong>as</strong> estrel<strong>as</strong>.<br />

O barco <strong>de</strong>scansa sobre o mar sereno. Volvendo-se então para os discípulos, Jesus pergunta, magoado:<br />

“Por que sois tão tímidos? Ainda não ten<strong>de</strong>s fé?” Os discípulos emu<strong>de</strong>ceram. Nem mesmo Pedro<br />

tentou exprimir o <strong>as</strong>sombro que lhe enchia o coração. Os barcos que partiram seguindo a Jesus,<br />

achavam-se no mesmo perigo que o dos discípulos. Terror e <strong>de</strong>sespero apo<strong>de</strong>rem-se dos tripulantes; a<br />

or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> Jesus, <strong>por</strong>ém, trouxera sossego à cena <strong>de</strong> tumulto. A fúria da tempesta<strong>de</strong> levara os barcos a<br />

mais próxima vizinhança, e todos os que havia a bordo testemunharam o milagre. Na paz que se seguiu,<br />

foi esquecido o temor. O povo segredava entre si: “Que Homem é este, que até os ventos e o mar Lhe<br />

obe<strong>de</strong>cem?” Quando Jesus foi <strong>de</strong>spertado para enfrentar a tempesta<strong>de</strong>, estava em perfeita paz. Nenhum<br />

indício <strong>de</strong> temor na fisionomia ou olhar, pois receio algum havia em Seu coração.<br />

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