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O Desejado de Todas as Nações por Ellen Gould Harmon White

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

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sabia o samaritano que, invertid<strong>as</strong> <strong>as</strong> posições, o homem lhe cuspiria no rosto e p<strong>as</strong>saria<br />

<strong>de</strong>s<strong>de</strong>nhosamente. M<strong>as</strong> nem <strong>por</strong> isso hesitou. Não consi<strong>de</strong>rou que ele próprio se achava em perigo <strong>de</strong><br />

<strong>as</strong>salto, se se <strong>de</strong>mor<strong>as</strong>se naquele local. B<strong>as</strong>tou-lhe o fato <strong>de</strong> estar ali uma criatura humana em<br />

necessida<strong>de</strong> e sofrimento. Tirou o próprio vestuário, para cobri-lo. O óleo e o vinho, provisão para sua<br />

viagem, empregouos para curar e refrigerar o ferido. Colocou-o em sua cavalgadura, e pôs-se a<br />

caminho <strong>de</strong>vagar, a p<strong>as</strong>so brando, <strong>de</strong> modo que o estranho não fosse sacudido, aumentando-se-lhe<br />

<strong>as</strong>sim os sofrimentos. Conduziu-o a uma hospedaria, cuidou <strong>de</strong>le durante a noite, velandoo<br />

carinhosamente. Pela manhã, como o doente houvesse melhorado, o samaritano ousou seguir viagem.<br />

Antes <strong>de</strong> fazê-lo, <strong>por</strong>ém, pô-lo sob os cuidados do hospe<strong>de</strong>iro, pagou <strong>as</strong> <strong>de</strong>spes<strong>as</strong> e <strong>de</strong>ixou um<br />

<strong>de</strong>pósito em seu favor; não satisfeito com isso ainda, tomou providênci<strong>as</strong> para qualquer necessida<strong>de</strong><br />

eventual, dizendo ao hospe<strong>de</strong>iro: “cuida <strong>de</strong>le, e tudo o que <strong>de</strong> mais g<strong>as</strong>tares eu to pagarei quando<br />

voltar”. Luc<strong>as</strong> 10:35. Concluída a história, Jesus fixou o doutor da lei com um olhar que lhe parecia<br />

ler a alma, e disse: “Qual, pois, <strong>de</strong>stes três te parece que foi o próximo daquele que caiu n<strong>as</strong> mãos dos<br />

salteadores?” Luc<strong>as</strong> 10:36. O doutor nem ainda então quis tomar nos lábios o nome samaritano, e<br />

respon<strong>de</strong>u: “O que usou <strong>de</strong> misericórdia para com ele.” Jesus disse: “Vai, e faze da mesma maneira”.<br />

Luc<strong>as</strong> 10:37.<br />

Assim a pergunta: “Quem é o meu próximo?” ficou para sempre respondida. Cristo mostrou que<br />

nosso próximo não quer dizer simplesmente alguém <strong>de</strong> nossa igreja ou da mesma fé. Não tem que ver<br />

com distinção <strong>de</strong> raça, cor, ou cl<strong>as</strong>se. Nosso próximo é todo aquele que necessita <strong>de</strong> nosso auxílio.<br />

Nosso próximo é toda alma que se acha ferida e quebrantada pelo adversário. Nosso próximo é todo<br />

aquele que é proprieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Deus. Na história do bom samaritano, Jesus ofereceu uma <strong>de</strong>scrição <strong>de</strong> Si<br />

mesmo e <strong>de</strong> Sua missão. O homem fora enganado, ferido, <strong>de</strong>spojado e arruinado <strong>por</strong> Satanás, sendo<br />

<strong>de</strong>ixado a perecer; o Salvador, <strong>por</strong>ém, teve compaixão <strong>de</strong> nosso estado <strong>de</strong> <strong>de</strong>samparo. Deixou Sua<br />

glória, para vir em nosso socorro. Achou-nos qu<strong>as</strong>e a morrer, e tomou-nos ao Seu cuidado. Curou-nos<br />

<strong>as</strong> ferid<strong>as</strong>. Cobriu-nos com Sua veste <strong>de</strong> justiça. Proveu-nos um seguro abrigo, e tomou, a Sua própria<br />

custa, plen<strong>as</strong> providênci<strong>as</strong> em nosso favor. Morreu para nos resgatar. Mostrando Seu próprio exemplo,<br />

diz a Seus seguidores: “Isto vos mando: que vos ameis uns aos outros”. João 15:17. “Como Eu vos<br />

amei a vós, que também vós uns aos outros vos ameis”. João 13:34.<br />

A pergunta do doutor da lei a Jesus, fora: “Que farei?” E Jesus, reconhecendo o amor para com<br />

Deus e os homens como a súmula da justiça, respon<strong>de</strong>ra: “Faze isso, e viverás.” O samaritano<br />

obe<strong>de</strong>cera aos ditames <strong>de</strong> um coração bondoso e amorável, <strong>de</strong>monstrando-se <strong>as</strong>sim um observador da<br />

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