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O Desejado de Todas as Nações por Ellen Gould Harmon White

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

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abertamente. Assim <strong>de</strong>cidiram <strong>as</strong> autorida<strong>de</strong>s prendê-Lo em segredo, e efetuar o julgamento o mais<br />

silenciosamente possível. Esperavam que ao se tornar isso conhecido, a inconstante onda da opinião<br />

pública se voltaria a seu favor.<br />

Assim se propuseram a <strong>de</strong>struir Jesus. M<strong>as</strong> enquanto Lázaro existisse, sabiam os sacerdotes e<br />

rabis que não se achavam em segurança. A própria existência <strong>de</strong> um homem que <strong>por</strong> quatro di<strong>as</strong><br />

estivera no sepulcro e fora ressuscitado <strong>por</strong> uma palavra <strong>de</strong> Jesus, causaria cedo ou tar<strong>de</strong> uma reação.<br />

O povo se vingaria <strong>de</strong> seus gui<strong>as</strong> <strong>por</strong> tirarem a vida Àquele que fora capaz <strong>de</strong> realizar esse milagre. O<br />

Sinédrio <strong>de</strong>cidiu, <strong>por</strong>tanto, que Lázaro também <strong>de</strong>veria morrer. A tal ponto a inveja e os preconceitos<br />

levam seus escravos. O ódio e a incredulida<strong>de</strong> dos gui<strong>as</strong> judaicos haviam crescido até dispô-los a tirar<br />

a vida <strong>de</strong> uma pessoa a quem o infinito po<strong>de</strong>r salvara do sepulcro. Enquanto se tramava em Jerusalém<br />

essa conspiração, Jesus e Seus amigos eram convidados à festa <strong>de</strong> Simão.<br />

À mesa achava-Se Jesus, tendo a um lado Simão, a quem curara <strong>de</strong> repugnante moléstia, e do<br />

outro Lázaro, a quem ressuscitara. Marta servia à mesa, m<strong>as</strong> Maria escutava ansiosamente toda palavra<br />

que caía dos lábios <strong>de</strong> Jesus. Em Sua misericórdia perdoara Jesus os seus pecados, chamara do sepulcro<br />

seu bem-amado irmão, e a alma <strong>de</strong> Maria estava cheia <strong>de</strong> reconhecimento. Ouvira Jesus falar <strong>de</strong> Sua<br />

morte próxima e, em seu profundo amor e tristeza, almejara honrá-Lo. Com gran<strong>de</strong> sacrifício para si,<br />

comprara um v<strong>as</strong>o <strong>de</strong> alab<strong>as</strong>tro <strong>de</strong> “ungüento <strong>de</strong> nardo puro, <strong>de</strong> muito preço” (João 12:3) para com ele<br />

ungir-Lhe o corpo. M<strong>as</strong> agora muitos diziam que Ele estava para ser coroado rei. Seu pesar<br />

transformou-se em alegria, e ansiava ser a primeira a honrar a seu Senhor. Quebrando o v<strong>as</strong>o <strong>de</strong><br />

ungüento, <strong>de</strong>rramou o conteúdo sobre a cabeça e os pés <strong>de</strong> Jesus, e <strong>de</strong>pois, enquanto <strong>de</strong> joelhos chorava<br />

ume<strong>de</strong>cendo-os com lágrim<strong>as</strong>, enxugava-os com os longos cabelos soltos. Buscara não ser observada,<br />

e seus movimentos po<strong>de</strong>riam p<strong>as</strong>sar <strong>de</strong>sapercebidos, m<strong>as</strong> o ungüento encheu a sala <strong>de</strong> odor, <strong>de</strong>clarando<br />

a todos os presentes a ação <strong>de</strong>la. Jud<strong>as</strong> contemplou a mesma com gran<strong>de</strong> <strong>de</strong>sagrado. Em vez <strong>de</strong> esperar<br />

o que diria Cristo sobre o <strong>as</strong>sunto, começou a murmurar su<strong>as</strong> recriminações aos que lhe ficavam mais<br />

próximos, censurando-O <strong>por</strong> tolerar esse <strong>de</strong>sperdício. Fez <strong>as</strong>tutamente insinuações <strong>de</strong> mol<strong>de</strong> a produzir<br />

<strong>de</strong>scontentamento.<br />

Jud<strong>as</strong> era tesoureiro dos discípulos, e <strong>de</strong> seu pequeno <strong>de</strong>pósito subtraíra às escondid<strong>as</strong> para o<br />

próprio uso, limitando <strong>as</strong>sim a uma insignificância os recursos dos discípulos. Ansiava colocar na<br />

bolsa tudo quanto pu<strong>de</strong>sse obter. Dos meios <strong>de</strong>sta bolsa muit<strong>as</strong> vezes se tirava para socorro dos pobres;<br />

e quando se comprava qualquer coisa que Jud<strong>as</strong> não julgava essencial, dizia: Por que esse <strong>de</strong>sperdício?<br />

<strong>por</strong> que o preço disso não se pôs na bolsa que tenho para os pobres? Ora, o ato <strong>de</strong> Maria achava-se em<br />

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