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O Desejado de Todas as Nações por Ellen Gould Harmon White

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

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que Seu reino seja revelado a olhos humanos e que os discípulos sejam fortalecidos pela contemplação<br />

do mesmo.<br />

Roga que testemunhem uma manifestação <strong>de</strong> Sua divinda<strong>de</strong> que, na hora <strong>de</strong> Sua suprema agonia,<br />

os conforte com o conhecimento <strong>de</strong> que Ele é com certeza o Filho <strong>de</strong> Deus, e que Sua ignominiosa<br />

morte é uma parte do plano da re<strong>de</strong>nção. Sua oração é ouvida. Ao achar-Se curvado em humilda<strong>de</strong><br />

sobre o pedregoso solo, o céu repentinamente se abre, <strong>de</strong>scerram-se <strong>de</strong> par em par <strong>as</strong> <strong>por</strong>t<strong>as</strong> <strong>de</strong> ouro<br />

da cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Deus, e uma santa irradiação baixa sobre o monte, envolvendo a figura do Salvador. A<br />

divinda<strong>de</strong> interior irrompe através da humanida<strong>de</strong>, encontrando-Se com a glória vinda <strong>de</strong> cima.<br />

Erguendo-Se da prostrada posição em que Se achava, Cristo apresenta-Se em divina majesta<strong>de</strong>.<br />

Desaparecera a agonia da alma. Seu semblante resplan<strong>de</strong>ce agora “como o Sol”, e Seus vestidos são<br />

“brancos como a luz”.<br />

Os discípulos, <strong>de</strong>spertando, contemplam a inundação <strong>de</strong> glória que ilumina o monte. Com temor<br />

e espanto, fitam a radiosa figura do Mestre. Ao po<strong>de</strong>rem resistir à <strong>as</strong>sombrosa luz, vêem que Cristo<br />

não Se encontra só. Ao Seu lado acham-se dois seres celestiais, entretidos em íntima conversa com<br />

Ele. São Moisés, que falara com Deus sobre o Sinai; e Eli<strong>as</strong>, a quem foi concedido o alto privilégio —<br />

outorgado unicamente a mais outro dos filhos <strong>de</strong> Adão — <strong>de</strong> não p<strong>as</strong>sar sob o po<strong>de</strong>r da morte. Sobre<br />

o Pisga, quinze séculos atrás, estivera Moisés em contemplação da terra da promessa. M<strong>as</strong>, <strong>por</strong> causa<br />

<strong>de</strong> seu pecado em Meribá, não lhe fora dado ali entrar. Não <strong>de</strong>via ter a alegria <strong>de</strong> introduzir <strong>as</strong> hostes<br />

<strong>de</strong> Israel na herança <strong>de</strong> seus pais. Foi-lhe recusada sua angustiosa súplica: “Rogo-Te que me <strong>de</strong>ixes<br />

p<strong>as</strong>sar, para que veja esta boa terra que está dalém do Jordão; esta boa montanha e o Líbano!”<br />

Deuteronômio 3:25.<br />

Deve-lhe ser negada a esperança que <strong>por</strong> quarenta anos aclarara <strong>as</strong> sombr<strong>as</strong> d<strong>as</strong> vagueações do<br />

<strong>de</strong>serto. Uma sepultura nesse <strong>de</strong>serto, eis o objetivo daqueles anos <strong>de</strong> labuta e opressivo cuidado. M<strong>as</strong><br />

Aquele “que é po<strong>de</strong>roso para fazer tudo muito mais abundantemente além daquilo que pedimos ou<br />

pensamos” (Efésios 3:20), <strong>as</strong>sim aten<strong>de</strong>ra à súplica <strong>de</strong> Seu servo. Moisés p<strong>as</strong>sou sob o domínio da<br />

morte, m<strong>as</strong> não <strong>de</strong>via permanecer na sepultura. O próprio Cristo o chamou à vida. Satanás, o tentador,<br />

reclamara o corpo <strong>de</strong> Moisés <strong>por</strong> causa <strong>de</strong> seu pecado; m<strong>as</strong> Cristo, o Salvador o tirara da tumba. Jud<strong>as</strong><br />

9. Moisés, sobre o monte da transfiguração, era um testemunho da vitória <strong>de</strong> Cristo sobre o pecado e<br />

a morte. Representava os que sairão do sepulcro na ressurreição dos justos. Eli<strong>as</strong>, que fora tr<strong>as</strong>ladado<br />

ao Céu sem ver a morte, representava os que se hão <strong>de</strong> achar vivos na Terra <strong>por</strong> oc<strong>as</strong>ião da segunda<br />

vinda <strong>de</strong> Cristo, e que serão “transformados, num momento, num abrir e fechar <strong>de</strong> olhos, ante a última<br />

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