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O Desejado de Todas as Nações por Ellen Gould Harmon White

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

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parte uma exorbitância, preten<strong>de</strong>r divina autorida<strong>de</strong>, e colocar-Se perante os rabis como reprovador <strong>de</strong><br />

seus pecados.<br />

Sabiam que os fariseus estavam buscando oc<strong>as</strong>ião <strong>de</strong> O acusar, e achavam que lhes <strong>de</strong>ra<br />

suficiente oc<strong>as</strong>ião. Com o limitado alcance, não podiam calcular a missão que viera cumprir e,<br />

<strong>por</strong>tanto, não eram capazes <strong>de</strong> simpatizar com Ele em Su<strong>as</strong> provações. Su<strong>as</strong> palavr<strong>as</strong> ru<strong>de</strong>s, <strong>de</strong>stituíd<strong>as</strong><br />

<strong>de</strong> apreço, mostravam que não tinham a verda<strong>de</strong>ira percepção <strong>de</strong> Seu caráter, e não discerniam que o<br />

divino se confundia com o humano. Viam-nO freqüentemente cheio <strong>de</strong> pesar; m<strong>as</strong>, em vez <strong>de</strong> O<br />

confortar, seu espírito e palavr<strong>as</strong> apen<strong>as</strong> Lhe magoavam o coração. Sua natureza sensível era torturada,<br />

mal-entendidos os motivos que O impeliam, mal compreendida a Sua obra. Seus irmãos apresentavam<br />

muit<strong>as</strong> vezes a filosofia dos fariseus, batida e mofada pelo tempo, e ousavam pensar que podiam<br />

ensinar Àquele que compreendia toda a verda<strong>de</strong> e entendia todos os mistérios. Con<strong>de</strong>navam<br />

francamente o que não podiam compreen<strong>de</strong>r. Su<strong>as</strong> censur<strong>as</strong> eram-Lhe viv<strong>as</strong> provações, e Sua alma<br />

consumia-se e enchia-se <strong>de</strong> aflição. Professavam fé em Deus, e O julgavam estar reivindicando quando<br />

O tinham ao próprio lado em carne, e não O conheciam. Ess<strong>as</strong> cois<strong>as</strong> tornaram espinhosa a vereda que<br />

Jesus <strong>de</strong>via trilhar.<br />

Tão penosos Lhe eram os mal-entendidos no próprio lar, que experimentou alívio em ir para<br />

on<strong>de</strong> os mesmos não existiam. Um lar havia que Ele gostava <strong>de</strong> visitar — o <strong>de</strong> Lázaro, Maria e Marta;<br />

pois na atmosfera <strong>de</strong> fé e amor Seu espírito tinha repouso. Ninguém, entretanto, havia no mundo capaz<br />

<strong>de</strong> compreen<strong>de</strong>r-Lhe a divina missão, ou saber a responsabilida<strong>de</strong> que sobre Ele pesava pelo bem da<br />

humanida<strong>de</strong>. Muit<strong>as</strong> vezes só podia encontrar conforto em isolar-Se, e comungar com Seu Pai celestial.<br />

Os que são chamados a sofrer <strong>por</strong> amor <strong>de</strong> Cristo, que têm <strong>de</strong> su<strong>por</strong>tar injustos conceitos e<br />

<strong>de</strong>sconfianç<strong>as</strong>, mesmo no próprio seio da família, po<strong>de</strong>m encontrar conforto no pensamento <strong>de</strong> haver<br />

Jesus sofrido o mesmo. Ele é tocado <strong>de</strong> compaixão <strong>por</strong> eles. Convida-os a serem Seus companheiros,<br />

e a buscar alívio on<strong>de</strong> Ele próprio o encontrava — na comunhão com o Pai. Os que aceitam a Cristo<br />

como seu Salvador pessoal, não são <strong>de</strong>ixados órfãos, su<strong>por</strong>tando sozinhos <strong>as</strong> provações da vida. Ele<br />

os recebe como membros da família celeste; pe<strong>de</strong>-lhes que chamem Pai a Seu próprio Pai. São Seus<br />

“pequeninos”, caros ao coração <strong>de</strong> Deus, a Ele ligados <strong>por</strong> ternos e indissolúveis laços.<br />

Tem <strong>por</strong> eles inexcedível ternura, sobrepujando tanto a que nosso pai e nossa mãe sentiam <strong>por</strong><br />

nós mesmos em nosso <strong>de</strong>samparo como o divino ultrap<strong>as</strong>sa o humano. Uma bela ilustração d<strong>as</strong><br />

relações <strong>de</strong> Cristo para com Seu povo, encontra-se n<strong>as</strong> leis dad<strong>as</strong> a Israel. Quando, em virtu<strong>de</strong> da<br />

pobreza, um hebreu se via forçado a abrir mão <strong>de</strong> seu patrimônio, e a ven<strong>de</strong>rse como escravo, o <strong>de</strong>ver<br />

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