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O Desejado de Todas as Nações por Ellen Gould Harmon White

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

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volveram a Jerusalém com espírito bem diverso do que tinham pela manhã. Muitos haviam afluído à<br />

crucifixão <strong>por</strong> curiosida<strong>de</strong>, e não <strong>por</strong> ódio para com Cristo.<br />

Contudo, acreditavam n<strong>as</strong> acusações dos sacerdotes e olhavam-nO como malfeitor. Sob uma<br />

agitação fora do natural, uniram-se à turba em injuriá-Lo. Quando, <strong>por</strong>ém, a Terra foi envolta em<br />

trev<strong>as</strong>, e se sentiram acusados pela própria consciência, acharam-se culpados <strong>de</strong> uma gran<strong>de</strong> injustiça.<br />

Nenhum gracejo ou riso <strong>de</strong> escárnio se ouviu em meio daquela terrível escuridão; e, dissipada ela,<br />

fizeram o caminho <strong>de</strong> volta a c<strong>as</strong>a em solene silêncio. Estavam convencidos <strong>de</strong> que <strong>as</strong> acusações dos<br />

sacerdotes eram fals<strong>as</strong>, <strong>de</strong> que Jesus não era nenhum impostor; e algum<strong>as</strong> seman<strong>as</strong> mais tar<strong>de</strong>, quando<br />

Pedro pregou no dia <strong>de</strong> Pentecostes, achavam-se entre os milhares que se converteram a Cristo. M<strong>as</strong><br />

os gui<strong>as</strong> judaicos não se mudaram pelos acontecimentos que haviam presenciado. Não arrefecera seu<br />

ódio para com Jesus.<br />

A treva que cobria a Terra durante a crucifixão, não era mais <strong>de</strong>nsa que a que ainda envolvia o<br />

espírito dos sacerdotes e principais. Em Seu n<strong>as</strong>cimento, a estrela conhecera a Cristo e guiara os magos<br />

à manjedoura on<strong>de</strong> jazia. As hostes celestiais conheceram-nO e entoaram-Lhe o louvor <strong>por</strong> sobre <strong>as</strong><br />

planícies <strong>de</strong> Belém. Conhecera-Lhe o mar a voz e obe<strong>de</strong>cera a Sua or<strong>de</strong>m. A doença e a morte<br />

reconheceram-Lhe a autorida<strong>de</strong>, entregando-Lhe sua presa. O Sol O conhecera e, à vista <strong>de</strong> Sua agonia<br />

e morte, ocultara a face luminosa. Conheceram-nO <strong>as</strong> roch<strong>as</strong>, e fen<strong>de</strong>ram-se, fragmentando-se ao Seu<br />

brado. A natureza inanimada conhecera a Cristo, e <strong>de</strong>ra testemunho <strong>de</strong> Sua divinda<strong>de</strong>. M<strong>as</strong> os<br />

sacerdotes e príncipes <strong>de</strong> Israel não conheceram o Filho <strong>de</strong> Deus. Todavia, esses sacerdotes e príncipes<br />

não estavam tranqüilos. Levaram a cabo seu <strong>de</strong>sígnio <strong>de</strong> matar a Jesus; não experimentavam, no<br />

entanto, a sensação da vitória que esperavam. Mesmo na hora <strong>de</strong> seu aparente triunfo, <strong>as</strong>saltavam-nos<br />

dúvid<strong>as</strong> quanto ao que viria <strong>de</strong>pois. Ouviram o brado: “Está consumado”. João 19:30. “Pai, n<strong>as</strong> Tu<strong>as</strong><br />

mãos entrego o Meu espírito”. Luc<strong>as</strong> 23:46.<br />

Viram <strong>as</strong> roch<strong>as</strong> fen<strong>de</strong>rem-se, sentiram o forte terremoto e estavam <strong>de</strong>s<strong>as</strong>sossegados, inquietos.<br />

Tinham invejado a influência <strong>de</strong> Cristo para com o povo, enquanto vivo; sentiam o mesmo ainda <strong>de</strong>pois<br />

<strong>de</strong> Ele morto. Temiam mais, muito mais o Cristo morto do que haviam temido o Cristo vivo. Receavam<br />

que a atenção do povo fosse atraída ainda para os acontecimentos que acompanhavam a crucifixão.<br />

Temiam os resultados da obra daquele dia. Por coisa alguma queriam que Seu corpo permanecesse na<br />

cruz, durante o sábado. Este se vinha aproximando, e seria uma violação <strong>de</strong> sua santida<strong>de</strong> o ficarem os<br />

corpos pen<strong>de</strong>ntes da cruz. Assim, servindo-se disso como pretexto, os principais ju<strong>de</strong>us solicitaram <strong>de</strong><br />

Pilatos que se apress<strong>as</strong>se a morte d<strong>as</strong> vítim<strong>as</strong>, e seus corpos fossem tirados antes do pôr-do-sol. Pilatos<br />

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