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O Desejado de Todas as Nações por Ellen Gould Harmon White

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

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Jerusalém. M<strong>as</strong> não poucos dos que então Lhe entoaram louvores <strong>por</strong>que era popular <strong>as</strong>sim fazer,<br />

avolumavam agora o clamor: “Crucifica-O, crucifica-O”! Luc<strong>as</strong> 23:21. Quando Jesus cavalgava o<br />

jumento em direção <strong>de</strong> Jerusalém, <strong>as</strong> esperanç<strong>as</strong> dos discípulos subiram ao mais alto grau. Tinham-se-<br />

Lhe aglomerado em torno, sentindo ser elevada honra estar ligados a Ele. Agora, em Sua humilhação,<br />

seguiam-nO a distância. Estavam possuídos <strong>de</strong> pesar e curvados ante o malogro <strong>de</strong> su<strong>as</strong> esperanç<strong>as</strong>.<br />

Como se verificavam <strong>as</strong> palavr<strong>as</strong> <strong>de</strong> Cristo: “Todos vós esta noite vos escandalizareis em Mim; <strong>por</strong>que<br />

está escrito: Ferirei o P<strong>as</strong>tor, e <strong>as</strong> ovelh<strong>as</strong> do rebanho se dispersarão”. Mateus 26:31.<br />

Chegando ao lugar da execução, os presos foram ligados ao instrumento da tortura. Os dois<br />

ladrões lutaram às mãos dos que os puseram na cruz; Jesus, <strong>por</strong>ém, nenhuma resistência opôs. A mãe<br />

<strong>de</strong> Jesus, apoiada <strong>por</strong> João, o discípulo amado, seguira seu Filho ao Calvário. Vira-O <strong>de</strong>smaiar sob o<br />

peso do ma<strong>de</strong>iro, e anelara suster com a mão aquela cabeça ferida, banhar aquela fronte que um dia se<br />

lhe reclinara no seio. Não lhe era, no entanto, concedido esse triste privilégio. Ela, como os discípulos,<br />

acalentava ainda a esperança <strong>de</strong> que Jesus manifest<strong>as</strong>se Seu po<strong>de</strong>r e Se livr<strong>as</strong>se dos inimigos. Mais<br />

uma vez seu coração <strong>de</strong>sfaleceria, ao evocar <strong>as</strong> palavr<strong>as</strong> em que lhe haviam sido predit<strong>as</strong> <strong>as</strong> própri<strong>as</strong><br />

cen<strong>as</strong> que se estavam <strong>de</strong>senrolando então. Enquanto os ladrões eram amarrados à cruz, ela observava<br />

em angustiosa suspensão. Haveria <strong>de</strong> Aquele que <strong>de</strong>ra vida aos mortos, sofrer o ser Ele próprio<br />

crucificado? Su<strong>por</strong>taria o Filho <strong>de</strong> Deus o ser tão cruelmente morto? Deveria ela renunciar a sua fé <strong>de</strong><br />

que Jesus era o Messi<strong>as</strong>? Deveria testemunhar-Lhe a vergonha e a dor, sem ter sequer o consolo <strong>de</strong><br />

servi-Lo em Sua aflição? Viu-Lhe <strong>as</strong> mãos estendid<strong>as</strong> sobre a cruz; foram trazidos o martelo e os<br />

pregos, e, ao serem estes cravados na tenra carne, os discípulos, fundamente comovidos, levaram da<br />

cruel cena o corpo <strong>de</strong>sfalecido da mãe <strong>de</strong> Jesus.<br />

O Salvador não murmurou uma queixa. O rosto permaneceuLhe calmo e sereno, m<strong>as</strong> gran<strong>de</strong>s<br />

got<strong>as</strong> <strong>de</strong> suor borbulhavam-Lhe na fronte. Nenhuma mão piedosa a enxugar-Lhe do rosto o suor da<br />

morte, nem palavr<strong>as</strong> <strong>de</strong> simpatia e inabalável fi<strong>de</strong>lida<strong>de</strong> para Lhe confortar o coração humano.<br />

Enquanto os soldados executavam a terrível obra, Jesus orava pelos inimigos: “Pai, perdoa-lhes,<br />

<strong>por</strong>que não sabem o que fazem”. Luc<strong>as</strong> 23:34. Seu pensamento p<strong>as</strong>sou da dor própria ao pecado dos<br />

que O perseguiam, e à terrível retribuição que lhes caberia. Nenhuma maldição invocou sobre os<br />

soldados que O estavam tratando tão ru<strong>de</strong>mente. Nenhuma vingança pediu contra os sacerdotes e<br />

príncipes que contemplavam com maligna satisfação o cumprimento <strong>de</strong> seu <strong>de</strong>sígnio. Cristo Se<br />

apiedou <strong>de</strong>les em sua ignorância e culpa. Só exalou uma súplica <strong>por</strong> seu perdão — “<strong>por</strong>que não sabem<br />

o que fazem”. Soubessem eles que estavam torturando Aquele que viera salvar da eterna ruína a raça<br />

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