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O Desejado de Todas as Nações por Ellen Gould Harmon White

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

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se sobremaneira comovidos. Ao chegar a vez <strong>de</strong> Pedro, exclamou ele com espanto: “Senhor, Tu lav<strong>as</strong>me<br />

os pés a mim?” A con<strong>de</strong>scendência <strong>de</strong> Cristo quebrantou-lhe o coração. Encheu-se <strong>de</strong> vergonha,<br />

ao pensar que um dos discípulos não estava fazendo esse serviço. “O que Eu faço”, disse Cristo, “não<br />

o sabes tu agora, m<strong>as</strong> tu o saberás <strong>de</strong>pois”. João 13:7.<br />

Pedro não podia su<strong>por</strong>tar ver seu Senhor, que Ele acreditava ser o Filho <strong>de</strong> Deus, fazendo o papel<br />

<strong>de</strong> um servo. Todo o seu ser ergueu-se em protesto contra essa humilhação. Não compreendia que para<br />

isso viera Cristo ao mundo. Com gran<strong>de</strong> veemência, exclamou: “Nunca me lavarás os pés”. João 13:8.<br />

Solenemente disse Cristo a Pedro: “Se Eu te não lavar, não tens parte comigo.” O serviço que Pedro<br />

recusava, era símbolo <strong>de</strong> uma purificação mais elevada. Cristo viera para lavar o coração da mancha<br />

do pecado. Recusando <strong>de</strong>ixar Cristo lavar-lhe os pés, Pedro estava recusando a purificação superior<br />

incluída na mais humil<strong>de</strong>. Estava na verda<strong>de</strong> rejeitando seu Senhor. Não é humilhante para o Mestre<br />

permitirmos-Lhe que trabalhe para nossa purificação. A verda<strong>de</strong>ira humilda<strong>de</strong> é receber com coração<br />

agra<strong>de</strong>cido qualquer providência tomada em nosso favor, e prestar fervoroso serviço a Cristo.<br />

Às palavr<strong>as</strong>: “Se Eu te não lavar, não tens parte comigo”, Pedro subjugou seu orgulho e vonta<strong>de</strong><br />

própria. Não podia su<strong>por</strong>tar a idéia <strong>de</strong> separar-se <strong>de</strong> Cristo; isto teria sido para ele a morte. “Não só os<br />

meus pés”, disse, “m<strong>as</strong> também <strong>as</strong> mãos e a cabeça. Disse-lhe Jesus: Aquele que está lavado não<br />

necessita <strong>de</strong> lavar senão os pés, pois no mais todo está limpo”. João 13:9, 10. Ess<strong>as</strong> palavr<strong>as</strong> querem<br />

dizer mais que a limpeza do corpo. Cristo está falando ainda da mais alta purificação, ilustrada pela<br />

menor. Aquele que viera do banho, estava limpo, m<strong>as</strong> os pés calçados <strong>de</strong> sandáli<strong>as</strong> logo se encheram<br />

<strong>de</strong> pó, e necessitavam novamente <strong>de</strong> ser lavados. Assim Pedro e seus irmãos tinham sido lavados na<br />

gran<strong>de</strong> fonte aberta para o pecado e a impureza. Cristo os reconhecia como Seus. M<strong>as</strong> a tentação os<br />

levara ao mal, e necessitavam ainda <strong>de</strong> Sua graça purificadora.<br />

Quando Jesus Se cingira com a toalha para lhes lavar o pó dos pés, <strong>de</strong>sejava, <strong>por</strong> aquele mesmo<br />

ato, lavar-lhes do coração a discórdia, o ciúme e o orgulho. Isso era <strong>de</strong> muito mais im<strong>por</strong>tância que a<br />

lavagem <strong>de</strong> seus empoeirados pés. Com o espírito que então os animava, nenhum <strong>de</strong>les estava<br />

preparado para a comunhão com Cristo. Enquanto não fossem levados a um estado <strong>de</strong> humilda<strong>de</strong> e<br />

amor, não estavam preparados para participar na ceia p<strong>as</strong>coal, ou tomar parte na cerimônia<br />

comemorativa que Cristo estava para instituir. Seu coração <strong>de</strong>via ser limpo. O orgulho e o interesse<br />

egoísta criaram dissensão e ódio, m<strong>as</strong> tudo isso lavou Cristo ao lavar-lhes os pés. Operou-se uma<br />

mudança <strong>de</strong> sentimentos. Olhando para eles, Jesus podia dizer: “Vós estais limpos”. João 13:10. Agora<br />

havia união <strong>de</strong> coração, amor <strong>de</strong> um para com o outro. Tornaram-se humil<strong>de</strong>s e dóceis. Com exceção<br />

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