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O Desejado de Todas as Nações por Ellen Gould Harmon White

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

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do homem vai, como acerca dEle está escrito, m<strong>as</strong> ai daquele homem <strong>por</strong> quem o Filho do homem é<br />

traído! bom seria para esse homem se não houvera n<strong>as</strong>cido”. Mateus 26:21-24.<br />

Os discípulos haviam perscrutado atentamente o rosto uns dos outros, enquanto indagavam:<br />

“Porventura sou eu, Senhor?” E <strong>de</strong>pois o silêncio <strong>de</strong> Jud<strong>as</strong> atraiu para ele todos os olhares. Por entre a<br />

confusão <strong>de</strong> pergunt<strong>as</strong> e expressões <strong>de</strong> espanto, Jud<strong>as</strong> não ouvira <strong>as</strong> palavr<strong>as</strong> <strong>de</strong> Jesus em resposta à<br />

pergunta <strong>de</strong> João. M<strong>as</strong> então, para fugir à investigação dos discípulos, perguntou, como eles haviam<br />

feito: “Porventura sou eu, Rabi?” Jesus respon<strong>de</strong>u solenemente: “Tu o disseste”. Mateus 26:25.<br />

Surpreendido e confuso ao ser exposto seu <strong>de</strong>sígnio, Jud<strong>as</strong> ergueu-se, apressado, para <strong>de</strong>ixar a sala.<br />

“Disse pois Jesus: O que fazes, fá-lo <strong>de</strong>pressa. [...] E tendo Jud<strong>as</strong> tomado o bocado, saiu logo. E era já<br />

noite”. João 13:27, 30. Noite se fez para o traidor ao sair ele da presença <strong>de</strong> Cristo, para <strong>as</strong> trev<strong>as</strong><br />

exteriores. Até dar esse p<strong>as</strong>so, Jud<strong>as</strong> não p<strong>as</strong>sara os limites da possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> arrependimento.<br />

M<strong>as</strong> quando saiu da presença <strong>de</strong> seu Senhor e <strong>de</strong> seus condiscípulos, fora tomada a <strong>de</strong>cisão final.<br />

Ultrap<strong>as</strong>sara os termos. Admirável fora a longanimida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Jesus no trato para com essa alma tentada.<br />

Coisa alguma que pu<strong>de</strong>sse salvar Jud<strong>as</strong>, <strong>de</strong>ixara <strong>de</strong> ser feita. Depois <strong>de</strong> ele haver <strong>por</strong> du<strong>as</strong> vezes tratado<br />

entregar seu Senhor, <strong>de</strong>u-lhe ainda Jesus o<strong>por</strong>tunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> arrependimento. Lendo o secreto intento do<br />

coração traidor, Cristo lhe <strong>de</strong>u a última, final prova <strong>de</strong> Sua divinda<strong>de</strong>. Isto foi para o falso discípulo a<br />

última chamada ao arrependimento. Não se poupou nenhum apelo que o coração divino-humano <strong>de</strong><br />

Cristo pu<strong>de</strong>sse fazer. As ond<strong>as</strong> <strong>de</strong> misericórdia, repelid<strong>as</strong> pelo obstinado orgulho, volviam em mais<br />

po<strong>de</strong>roso volume <strong>de</strong> subjugante amor. M<strong>as</strong> se bem que surpreendido e alarmado ante a <strong>de</strong>scoberta <strong>de</strong><br />

sua culpa, Jud<strong>as</strong> apen<strong>as</strong> se tornou mais <strong>de</strong>terminado. Da ceia sacramental saiu para completar sua obra<br />

<strong>de</strong> traição. Ao proferir o ai sobre Jud<strong>as</strong>, Cristo tinha também um <strong>de</strong>sígnio misericordioso para com<br />

Seus discípulos. Deu-lhes <strong>as</strong>sim a suprema <strong>de</strong>monstração <strong>de</strong> Sua messianida<strong>de</strong>. “Des<strong>de</strong> agora vo-lo<br />

digo, antes que aconteça, para que, quando acontecer, acrediteis que Eu Sou”. João 13:19. Houvesse<br />

Jesus permanecido em silêncio, em aparente ignorância do que Lhe havia <strong>de</strong> sobrevir, os discípulos<br />

teriam podido pensar que seu Mestre não possuía divina previsão, e se teriam surpreendido, ficando<br />

entregues às mãos da turba <strong>as</strong>s<strong>as</strong>sina. Um ano antes Jesus dissera aos discípulos que Ele escolhera<br />

doze, e que um era diabo. Agora, <strong>as</strong> palavr<strong>as</strong> a Jud<strong>as</strong>, mostrando que sua traição era plenamente<br />

conhecida <strong>por</strong> seu Mestre, fortaleceria a fé dos verda<strong>de</strong>iros seguidores <strong>de</strong> Cristo durante Sua<br />

humilhação.<br />

E quando Jud<strong>as</strong> cheg<strong>as</strong>se ao seu terrível fim, lembrar-se-iam do ai que Jesus proferira sobre o<br />

traidor. E o Salvador tinha ainda outro intuito. Não privara <strong>de</strong> Seu ministério àquele que sabia ser um<br />

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