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O Desejado de Todas as Nações por Ellen Gould Harmon White

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

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Galiléia. E pela terceira vez lhes foi enviada a mensagem. Depois <strong>de</strong> haver <strong>as</strong>cendido ao Pai, Jesus<br />

apareceu às outr<strong>as</strong> mulheres, dizendo: “Eu vos saúdo. E el<strong>as</strong>, chegando, abraçaram os Seus pés, e O<br />

adoraram. Então Jesus lhes disse: Não temais; i<strong>de</strong> “Por que chor<strong>as</strong>?” dizer a Meus irmãos que vão a<br />

Galiléia, e lá Me verão”. Mateus 28:10. A primeira obra <strong>de</strong> Cristo na Terra, <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> Sua ressurreição,<br />

foi convencer os discípulos <strong>de</strong> Seu inalterável amor e terna solicitu<strong>de</strong> para com eles.<br />

Para lhes dar testemunho <strong>de</strong> que era seu Salvador vivo, <strong>de</strong> que quebrara <strong>as</strong> ca<strong>de</strong>i<strong>as</strong> do túmulo, e<br />

não mais podia ser retido pelo inimigo, a morte; para revelar que tinha o mesmo coração <strong>de</strong> amor <strong>de</strong><br />

quando andava com eles como seu amado Mestre, apareceulhes <strong>por</strong> vári<strong>as</strong> vezes. Queria estreitar ainda<br />

mais em torno <strong>de</strong>les os laços <strong>de</strong> amor. I<strong>de</strong>,dizei a Meus irmãos,disse Ele,que Me encontrem na Galiléia.<br />

Ao ouvirem essa combinação, feita <strong>de</strong> maneira tão positiva, os discípulos começaram a pensar n<strong>as</strong><br />

palavr<strong>as</strong> <strong>de</strong> Cristo, predizendolhes Sua ressurreição. Mesmo então, no entanto, não se regozijaram.<br />

Não podiam expulsar <strong>de</strong> si <strong>as</strong> dúvid<strong>as</strong> e perplexida<strong>de</strong>s. Mesmo quando <strong>as</strong> mulheres <strong>de</strong>clararam haver<br />

visto o Senhor, os discípulos não queriam crer. Julgavam-n<strong>as</strong> sob a influência <strong>de</strong> uma ilusão. Parecia<br />

que se acumulava aflição sobre aflição. No sexto dia da semana tinham presenciado a morte do Mestre;<br />

no primeiro dia da semana seguinte, viram-se privados <strong>de</strong> Seu corpo, e eram acusados <strong>de</strong> O haver<br />

roubado para enganar o povo. Desesperavam <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r <strong>de</strong>sfazer <strong>as</strong> fals<strong>as</strong> impressões que ganhavam<br />

terreno contra eles. Temiam a inimiza<strong>de</strong> dos sacerdotes e a ira do povo.<br />

Anelavam a presença <strong>de</strong> Jesus, que os ajudara em toda perplexida<strong>de</strong>. Repetiam muit<strong>as</strong> vezes <strong>as</strong><br />

palavr<strong>as</strong>: “E nós esperávamos que fosse Ele o que remisse Israel”. Luc<strong>as</strong> 24:21. Sentindo-se tão sós e<br />

tão rep<strong>as</strong>sados <strong>de</strong> dor, lembraram <strong>as</strong> Su<strong>as</strong> palavr<strong>as</strong>: “Se ao ma<strong>de</strong>iro ver<strong>de</strong> fazem isto, que se fará ao<br />

seco?” Luc<strong>as</strong> 23:31. Reuniram-se no cenáculo e fecharam bem <strong>as</strong> <strong>por</strong>t<strong>as</strong>, sabendo que a sorte <strong>de</strong> seu<br />

amado Mestre po<strong>de</strong>ria a qualquer momento ser a <strong>de</strong>les mesmos. E todo esse tempo se po<strong>de</strong>riam estar<br />

regozijando no conhecimento <strong>de</strong> um Salvador ressuscitado! No horto, Maria estivera chorando, quando<br />

Jesus Se achava mesmo junto <strong>de</strong>la. Tão cegados tinha os olhos pel<strong>as</strong> lágrim<strong>as</strong>, que O não distinguira.<br />

E o coração dos discípulos estava tão cheio <strong>de</strong> pesar, que não creram na mensagem do anjo, nem n<strong>as</strong><br />

palavr<strong>as</strong> do próprio Cristo. Quantos estão a fazer ainda o que fizeram esses discípulos! Quantos se<br />

fazem eco do <strong>de</strong>salentado lamento <strong>de</strong> Maria: “Levaram o Senhor, [...] e não sabemos on<strong>de</strong> O puseram!”<br />

A quantos se po<strong>de</strong>riam dirigir <strong>as</strong> palavr<strong>as</strong> do Senhor: “Por que chor<strong>as</strong>? Quem busc<strong>as</strong>?” João 20:13,<br />

15.<br />

Ele lhes está tão próximo, m<strong>as</strong> seus olhos cegados pelo pranto O não distinguem. Fala-lhes, m<strong>as</strong><br />

não compreen<strong>de</strong>m. Oh! que a pendida cabeça se erguesse, que os olhos se abrissem para vê-Lo, que<br />

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