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O Desejado de Todas as Nações por Ellen Gould Harmon White

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

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Notáveis mudanç<strong>as</strong> se haveriam <strong>de</strong> em breve operar n<strong>as</strong> relações <strong>de</strong>les para com o serviço do<br />

templo, e Cristo os ensinou a não se colocarem, <strong>de</strong>snecessariamente, em antagonismo com a or<strong>de</strong>m<br />

estabelecida. Deveriam, o quanto possível, evitar dar oc<strong>as</strong>ião a que sua fé fosse mal-interpretada.<br />

Conquanto os cristãos não <strong>de</strong>vam sacrificar um único princípio da verda<strong>de</strong>, cumpre-lhes evitar <strong>de</strong>bates<br />

sempre que isso seja possível. Quando Cristo e os discípulos se achavam a sós em c<strong>as</strong>a, enquanto<br />

Pedro se dirigira ao mar, Jesus chamou os outros a Si e perguntou: “Que estáveis vós discutindo pelo<br />

caminho?” Marcos 9:33. A presença <strong>de</strong> Jesus e Sua pergunta fizeram a questão aparecerlhes num<br />

<strong>as</strong>pecto inteiramente diverso daquele em que a tinham consi<strong>de</strong>rado quando questionavam pelo<br />

caminho.<br />

A vergonha e um sentimento <strong>de</strong> con<strong>de</strong>nação própria fê-los emu<strong>de</strong>cer. Jesus lhes dissera que<br />

havia <strong>de</strong> morrer <strong>por</strong> amor <strong>de</strong>les, e sua egoísta ambição achava-se em doloroso contr<strong>as</strong>te com o<br />

abnegado amor dEle. Quando Jesus lhes disse que havia <strong>de</strong> ser con<strong>de</strong>nado à morte e ressurgir dos<br />

mortos, buscava atraí-los a uma conversação a respeito da gran<strong>de</strong> prova <strong>de</strong> fé <strong>por</strong> que haviam <strong>de</strong> p<strong>as</strong>sar.<br />

Houvessem os discípulos estado prontos a receber o que Ele lhes <strong>de</strong>sejava comunicar, e ter-se-iam<br />

poupado a atroz angústia e <strong>de</strong>sespero. Su<strong>as</strong> palavr<strong>as</strong> lhes teriam levado consolo na hora <strong>de</strong> se verem<br />

privados dEle, cheios <strong>de</strong> <strong>de</strong>cepção. M<strong>as</strong> se bem que lhes houvesse falado tão claramente acerca do que<br />

O aguardava, a menção <strong>de</strong> Sua próxima ida a Jerusalém lhes suscitou novamente <strong>as</strong> esperanç<strong>as</strong> <strong>de</strong> que<br />

o reino estava para ser estabelecido. Isto levara à questão quanto a quem <strong>de</strong>veria ocupar os mais altos<br />

lugares. Voltando Pedro do mar, contaram-lhe os discípulos a pergunta do Salvador, e <strong>por</strong> fim alguém<br />

se animou a perguntar a Jesus: “Quem é o maior no reino dos Céus?” O Salvador reuniu os discípulos<br />

em torno <strong>de</strong> Si, e disse-lhes: “Se alguém quiser ser o primeiro, será o <strong>de</strong>rra<strong>de</strong>iro <strong>de</strong> todos e o servo <strong>de</strong><br />

todos”. Marcos 9:35.<br />

Havia nest<strong>as</strong> palavr<strong>as</strong> uma solenida<strong>de</strong> e impressivida<strong>de</strong> que os discípulos estavam longe <strong>de</strong><br />

compreen<strong>de</strong>r. O que Cristo discernia não podiam ver. Não compreendiam a natureza <strong>de</strong> Seu reino, e<br />

esta ignorância era a causa aparente <strong>de</strong> sua contenda. A causa real, <strong>por</strong>ém, jazia mais fundo. Explicando<br />

a natureza <strong>de</strong> Seu reino, Cristo acalmaria tem<strong>por</strong>ariamente a questão; isto, no entanto, não teria tocado<br />

no motivo básico. Mesmo <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> haverem recebido o mais pleno conhecimento, ter-se-ia renovado<br />

a dificulda<strong>de</strong> a qualquer questão <strong>de</strong> precedência. Assim sobreviria ruína à igreja <strong>de</strong> Cristo <strong>de</strong>pois <strong>de</strong><br />

Sua partida. A luta pelo mais alto lugar era a operação do mesmo espírito que <strong>de</strong>ra origem à gran<strong>de</strong><br />

controvérsia nos mundos <strong>de</strong> cima, e trouxera a Cristo do Céu para morrer. Diante dEle surgiu a visão<br />

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