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O Desejado de Todas as Nações por Ellen Gould Harmon White

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

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Capítulo 85 — Mais uma vez à beira-mar<br />

Este capítulo é b<strong>as</strong>eado em João 21:1-22.<br />

Jesus indicara aos discípulos um encontro na Galiléia; e logo <strong>de</strong>pois da semana da Páscoa, para<br />

ali dirigiram os p<strong>as</strong>sos. Sua ausência <strong>de</strong> Jerusalém durante a festa, seria interpretada como <strong>de</strong>safeto e<br />

heresia, <strong>de</strong> modo que ficaram até o fim; acabada que foi, <strong>por</strong>ém, voltaram-se alegremente para sua<br />

terra, ao encontro do Salvador, segundo <strong>as</strong> instruções dEle recebid<strong>as</strong>. Sete dos discípulos iam em<br />

grupo. Trajavam <strong>as</strong> humil<strong>de</strong>s vestes <strong>de</strong> pescador; eram pobres em bens do mundo, m<strong>as</strong> ricos no<br />

conhecimento e observância da verda<strong>de</strong>, o que à vista do Céu, os colocava na mais alta posição como<br />

mestres. Não haviam estudado n<strong>as</strong> escol<strong>as</strong> dos profet<strong>as</strong>, m<strong>as</strong> <strong>por</strong> três anos foram instruídos pelo maior<br />

educador que o mundo já conheceu. Sob Su<strong>as</strong> instruções se tornaram elevados, inteligentes,<br />

enobrecidos, instrumentos mediante os quais os homens po<strong>de</strong>riam ser conduzidos ao conhecimento da<br />

verda<strong>de</strong>. Gran<strong>de</strong> parte do tempo do ministério <strong>de</strong> Cristo fora p<strong>as</strong>sado próximo ao Mar da Galiléia.<br />

Ao se reunirem os discípulos num lugar on<strong>de</strong> parecia que não haviam <strong>de</strong> ser perturbados,<br />

acharamse ro<strong>de</strong>ados <strong>de</strong> recordações <strong>de</strong> Jesus e <strong>de</strong> Su<strong>as</strong> po<strong>de</strong>ros<strong>as</strong> obr<strong>as</strong>. Nesse mar, quando o coração<br />

<strong>de</strong>les estava cheio <strong>de</strong> terror, e a terrível tempesta<strong>de</strong> os precipitava para a <strong>de</strong>struição, caminhara Jesus<br />

<strong>por</strong> cima d<strong>as</strong> ond<strong>as</strong>, a fim <strong>de</strong> os livrar. Ali fora a tempesta<strong>de</strong> acalmada à Sua voz. Ao alcance da vista<br />

estava a praia em que mais <strong>de</strong> <strong>de</strong>z mil pesso<strong>as</strong> foram alimentad<strong>as</strong> com alguns pães e uns peixinhos.<br />

Não muito distante estava Cafarnaum, testemunha <strong>de</strong> tantos milagres. E ao espraiarem os discípulos o<br />

olhar <strong>por</strong> todo esse cenário, enchia-selhes a mente <strong>de</strong> palavr<strong>as</strong> e atos do Salvador. A tar<strong>de</strong> estava<br />

agradável, e Pedro, que ainda sentia muito <strong>de</strong> seu antigo amor <strong>por</strong> barcos e pesca, propôs que se<br />

fizessem ao mar e atir<strong>as</strong>sem <strong>as</strong> re<strong>de</strong>s. Todos se prontificaram a seguir-lhe o exemplo; estavam<br />

necessitados <strong>de</strong> alimento e <strong>de</strong> roupa,o que seria suprido com o resultado <strong>de</strong> uma bem-sucedida noite<br />

<strong>de</strong> pesca. Assim se af<strong>as</strong>taram nos botes, m<strong>as</strong> nada apanharam.<br />

Toda a noite labutaram, m<strong>as</strong> sem resultado. Durante fatigantes hor<strong>as</strong>, falaram sobre o Senhor<br />

ausente e relembraram os admiráveis acontecimentos que presenciaram em Seu ministério à beira-mar.<br />

Interrogaram-se quanto ao próprio futuro, e se entristeceram ante <strong>as</strong> perspectiv<strong>as</strong>. Todo esse tempo,<br />

um solitário Observador, na praia, os acompanhava com a vista, ao p<strong>as</strong>so que Ele próprio Se achava<br />

invisível. Por fim raiou a manhã. O barco estava apen<strong>as</strong> a pouca distância da terra, e os discípulos<br />

viram <strong>de</strong> pé na praia um Estranho que os abordou com a pergunta: “Filhos, ten<strong>de</strong>s alguma coisa <strong>de</strong><br />

comer?” Quando respon<strong>de</strong>ram: “Não”, “Ele lhes disse: Lançai a re<strong>de</strong> para a banda direita do barco, e<br />

achareis. Lançaram-na, pois, e já não a podiam tirar, pela multidão dos peixes”. João 21:5, 6. João<br />

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