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O Desejado de Todas as Nações por Ellen Gould Harmon White

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

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irradia do interior. Se <strong>de</strong>sejamos dirigir outros na vereda da justiça, os princípios da eqüida<strong>de</strong> <strong>de</strong>vem<br />

ser entronizados na própria alma.<br />

Nossa profissão <strong>de</strong> fé po<strong>de</strong> proclamar a teoria da religião, m<strong>as</strong> é a pieda<strong>de</strong> que revela a palavra<br />

da verda<strong>de</strong>. A vida coerente, a santa conversação, a inabalável integrida<strong>de</strong>, o espírito ativo e<br />

beneficente, o piedoso exemplo — eis os condutos pelos quais a luz é comunicada ao mundo. Jesus<br />

não <strong>de</strong>morara n<strong>as</strong> especificações da lei, m<strong>as</strong> não permitiu que Seus ouvintes concluíssem que viera pôr<br />

<strong>de</strong> parte su<strong>as</strong> reivindicações. Sabia que havia espiões prontos a pegarem toda palavra susceptível <strong>de</strong><br />

ser torcida para servir ao próprio <strong>de</strong>sígnio. Sabia dos preconceitos que existiam no espírito <strong>de</strong> muitos<br />

<strong>de</strong> Seus ouvintes, e não disse coisa alguma para lhes perturbar a fé na religião e instituições que lhes<br />

foram entregues <strong>por</strong> intermédio <strong>de</strong> Moisés. O mesmo Cristo <strong>de</strong>ra tanto a lei moral, como a cerimonial.<br />

Não viera <strong>de</strong>struir a confiança em Su<strong>as</strong> própri<strong>as</strong> instruções. Era <strong>por</strong> causa <strong>de</strong> Sua gran<strong>de</strong> reverência<br />

pela lei e os profet<strong>as</strong>, que procurava fazer uma brecha no muro <strong>de</strong> exigênci<strong>as</strong> tradicionais que cercava<br />

os ju<strong>de</strong>us.<br />

Conquanto pusesse <strong>de</strong> lado su<strong>as</strong> fals<strong>as</strong> interpretações da lei, guardava cuidadosamente Seus<br />

discípulos <strong>de</strong> abandonarem <strong>as</strong> vitais verda<strong>de</strong>s confiad<strong>as</strong> aos hebreus. Os fariseus se orgulhavam da<br />

obediência que prestavam à lei; sabiam, todavia, tão pouco <strong>de</strong> seus princípios pela prática diária, que<br />

para eles <strong>as</strong> palavr<strong>as</strong> do Salvador soavam qual heresia. Ao sacudir o entulho sob que a verda<strong>de</strong> estivera<br />

soterrada, julgavam que estava varrendo a própria verda<strong>de</strong>. Murmuravam uns para os outros que estava<br />

menosprezando a lei. Jesus leu-lhes os pensamentos, e respon<strong>de</strong>u aos mesmos, dizendo: “Não cui<strong>de</strong>is<br />

que vim <strong>de</strong>struir a lei ou os profet<strong>as</strong>: não vim ab-rogar, m<strong>as</strong> cumprir”. Mateus 5:17.<br />

Aí refuta Jesus a acusação dos fariseus. Sua missão para o mundo é reivindicar os sagrados<br />

direitos da lei que O acusam <strong>de</strong> violar. Se a lei <strong>de</strong> Deus pu<strong>de</strong>sse haver sido mudada ou anulada, então<br />

Cristo não teria necessitado sofrer <strong>as</strong> conseqüênci<strong>as</strong> <strong>de</strong> nossa transgressão. Ele veio para explicar a<br />

relação da lei para com o homem, e exemplificarlhe os preceitos mediante Sua própria vida <strong>de</strong><br />

obediência. Deus nos <strong>de</strong>u Seus santos preceitos, <strong>por</strong>que ama a humanida<strong>de</strong>. Para proteger-nos dos<br />

resultados da transgressão, revela os princípios da justiça. A lei é uma expressão do pensamento divino;<br />

quando recebida em Cristo, torna-se nosso pensamento. Ergue-nos acima do po<strong>de</strong>r dos <strong>de</strong>sejos e<br />

tendênci<strong>as</strong> naturais, acima d<strong>as</strong> tentações que induzem ao pecado. Deus quer que sejamos felizes, e<br />

<strong>de</strong>u-nos os preceitos da lei para que obe<strong>de</strong>cendo-lhes, possamos ter alegria.<br />

Quando, <strong>por</strong> oc<strong>as</strong>ião do n<strong>as</strong>cimento <strong>de</strong> Jesus, os anjos cantaram: “Glória a Deus n<strong>as</strong> altur<strong>as</strong>, paz<br />

na Terra, boa vonta<strong>de</strong> para com os homens” (Luc<strong>as</strong> 2:14), estavam <strong>de</strong>clarando os princípios da lei que<br />

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