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O Desejado de Todas as Nações por Ellen Gould Harmon White

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

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Em toda página, seja história, preceito ou profecia, irradia n<strong>as</strong> Escritur<strong>as</strong> do Antigo Testamento<br />

a glória do Filho <strong>de</strong> Deus. Em tudo quanto encerrava <strong>de</strong> instituição divina, todo o judaísmo era uma<br />

enca<strong>de</strong>ada profecia do evangelho. De Cristo “dão testemunho todos os profet<strong>as</strong>”. Atos dos Apóstolos<br />

10:43. Des<strong>de</strong> a promessa feita a Adão, <strong>de</strong>scendo pela linha patriarcal e a dispensação legal, a gloriosa<br />

luz celeste tornou clar<strong>as</strong> <strong>as</strong> pegad<strong>as</strong> do Re<strong>de</strong>ntor. Os viventes contemplaram a Estrela <strong>de</strong> Belém, o Siló<br />

<strong>por</strong> vir, ao p<strong>as</strong>sarem diante <strong>de</strong>les, em misteriosa procissão, os acontecimentos futuros. Em cada<br />

sacrifício, mostrava-se a morte <strong>de</strong> Cristo. Em cada nuvem <strong>de</strong> incenso, <strong>as</strong>cendia Sua justiça. Seu nome<br />

ressoava com cada trombeta <strong>de</strong> jubileu. No tremendo mistério do santo dos santos habitava Sua glória.<br />

Os ju<strong>de</strong>us estavam <strong>de</strong> posse d<strong>as</strong> Escritur<strong>as</strong>, e supunham que, no mero conhecimento que <strong>de</strong>l<strong>as</strong><br />

possuíam, tinham a vida eterna. Jesus, <strong>por</strong>ém, disse: “A Sua Palavra não permanece em vós”. João<br />

5:38.<br />

Havendo rejeitado a Cristo em Sua Palavra, rejeitaram-nO em pessoa. “Não quereis vir a Mim”,<br />

disse Ele, “para ter<strong>de</strong>s vida”. João 5:40. Os gui<strong>as</strong> judaicos tinham estudado os ensinos dos profet<strong>as</strong> a<br />

respeito do reino do Messi<strong>as</strong>; haviam-no feito, <strong>por</strong>ém, não com o sincero <strong>de</strong>sejo <strong>de</strong> conhecer a verda<strong>de</strong>,<br />

m<strong>as</strong> com o <strong>de</strong>sígnio <strong>de</strong> encontrar prov<strong>as</strong> para apoiar su<strong>as</strong> ambicios<strong>as</strong> esperanç<strong>as</strong>. Vindo Cristo <strong>de</strong><br />

maneira contrária a sua expectativa, não O quiseram receber; e para se justificarem, procuravam<br />

<strong>de</strong>monstrar que era enganador. Uma vez postos os pés nesse caminho, fácil era a Satanás fortalecerlhes<br />

a oposição a Cristo. As própri<strong>as</strong> palavr<strong>as</strong> que <strong>de</strong>veriam ter sido recebid<strong>as</strong> como testemunho <strong>de</strong> Sua<br />

divinda<strong>de</strong>, foram contra Ele interpretad<strong>as</strong>. Assim tornaram a verda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Deus em mentira, e quanto<br />

mais diretamente lhes falava o Salvador em Su<strong>as</strong> obr<strong>as</strong> <strong>de</strong> misericórdia, tanto mais <strong>de</strong>cididos ficavam<br />

para resistir à luz. Jesus disse: “Eu não recebo glória dos homens”. João 5:41.<br />

Não era a influência do Sinédrio, não era sua sanção que Ele <strong>de</strong>sejava. Não podia receber honra<br />

alguma da aprovação <strong>de</strong>les. Achava-Se revestido <strong>de</strong> honra e autorida<strong>de</strong> do Céu. Houvesse-a Ele<br />

<strong>de</strong>sejado, e anjos Lhe teriam vindo ren<strong>de</strong>r homenagem; o Pai teria outra vez testificado <strong>de</strong> Sua<br />

divinda<strong>de</strong>. M<strong>as</strong>, <strong>por</strong> amor <strong>de</strong>les próprios, <strong>por</strong> amor da nação que representavam, <strong>de</strong>sejava que os gui<strong>as</strong><br />

judaicos Lhe distinguissem o caráter, e recebessem <strong>as</strong> bênçãos que lhes viera trazer. “Eu vim em nome<br />

<strong>de</strong> Meu Pai, e não Me aceitais; se outro vier em seu próprio nome, a esse aceitareis”. João 5:43. Jesus<br />

veio pela autorida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Deus, apresentando-Lhe a imagem, cumprindo Sua Palavra e buscando-Lhe a<br />

glória; todavia, não foi aceito pelos gui<strong>as</strong> <strong>de</strong> Israel; m<strong>as</strong> quando outros viessem, <strong>as</strong>sumindo o caráter<br />

<strong>de</strong> Cristo, embora movidos <strong>por</strong> sua própria vonta<strong>de</strong> e buscando a própria glória, estes seriam recebidos.<br />

E <strong>por</strong> quê? — Porque o que busca a própria glória, fala ao <strong>de</strong>sejo <strong>de</strong> exaltação própria nos outros.<br />

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