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O Desejado de Todas as Nações por Ellen Gould Harmon White

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

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Quando interrogado: “É lícito curar no sábado?” Jesus respon<strong>de</strong>u: “Qual <strong>de</strong>ntre vós será o<br />

homem que tendo uma ovelha, se num sábado cair numa cova, não lançará mão <strong>de</strong>la, e a levantará?<br />

Pois quanto mais vale um homem do que uma ovelha? É, <strong>por</strong> conseqüência, lícito fazer bem nos<br />

sábados”. Mateus 12:10-12. Os espi<strong>as</strong> não ousaram respon<strong>de</strong>r a Jesus em presença da multidão, <strong>por</strong><br />

temor <strong>de</strong> se envolverem em dificulda<strong>de</strong>s. Sabiam que Ele dissera a verda<strong>de</strong>. De preferência a violar<br />

su<strong>as</strong> tradições, <strong>de</strong>ixariam um homem sofrer, ao p<strong>as</strong>so que socorreriam um animal <strong>por</strong> causa do prejuízo<br />

para o possuidor, c<strong>as</strong>o fosse o mesmo negligenciado. Assim, maior era o cuidado que manifestavam<br />

<strong>por</strong> um animal, que <strong>por</strong> um homem, criado à imagem divina. Isso ilustra a operação <strong>de</strong> tod<strong>as</strong> <strong>as</strong><br />

religiões fals<strong>as</strong>. Criam no homem o <strong>de</strong>sejo <strong>de</strong> se exaltar acima <strong>de</strong> Deus, m<strong>as</strong> o resultado é <strong>de</strong>gradá-lo<br />

abaixo do animal.<br />

Toda religião que combate a soberania <strong>de</strong> Deus, <strong>de</strong>spoja o homem da glória que lhe pertencia na<br />

criação e lhe <strong>de</strong>ve ser restituída em Cristo. Toda religião falsa ensina seus a<strong>de</strong>ptos a serem <strong>de</strong>scuidosos<br />

para com <strong>as</strong> necessida<strong>de</strong>s, sofrimentos e direitos humanos. O evangelho dá alto valor à humanida<strong>de</strong>,<br />

como resgate do sangue <strong>de</strong> Cristo, e ensina uma terna solicitu<strong>de</strong> pel<strong>as</strong> necessida<strong>de</strong>s e miséri<strong>as</strong> do<br />

homem. O Senhor diz: “Farei que um homem seja mais precioso do que o ouro puro, e mais raro do<br />

que o ouro fino <strong>de</strong> Ofir”. Isaí<strong>as</strong> 13:12. Quando Jesus Se voltou para os fariseus com a pergunta se era<br />

lícito no dia <strong>de</strong> sábado fazer bem ou mal, salvar ou matar, pôslhes diante os próprios maus <strong>de</strong>sígnios<br />

<strong>de</strong>les. Estavam-Lhe dando caça à vida com ódio amargo, ao p<strong>as</strong>so que Ele salvava a vida e trazia<br />

felicida<strong>de</strong> às multidões.<br />

Seria melhor matar no sábado, como estavam planejando, do que curar o aflito, como fizera Ele?<br />

Seria mais justo ter o homicídio no coração durante o santo dia <strong>de</strong> Deus, que amor para com todos os<br />

homens — amor que se exprime em atos <strong>de</strong> misericórdia? Na cura da mão mirrada, Jesus con<strong>de</strong>nou o<br />

costume dos ju<strong>de</strong>us, e colocou o quarto mandamento no lugar que Deus lhe <strong>de</strong>stinara. “É [...] lícito<br />

fazer bem nos sábados”, <strong>de</strong>clarou Ele. Pondo à margem <strong>as</strong> absurd<strong>as</strong> restrições dos ju<strong>de</strong>us, Cristo<br />

honrou o sábado, ao p<strong>as</strong>so que os que dEle se queixavam estavam <strong>de</strong>sonrando o santo dia <strong>de</strong> Deus. Os<br />

que afirmam que Cristo aboliu a lei, ensinam que Ele violou o sábado e justificou os discípulos em<br />

<strong>as</strong>sim fazer. Colocam-se <strong>as</strong>sim na mesma atitu<strong>de</strong> que tomaram os <strong>as</strong>tutos ju<strong>de</strong>us. Contradizem <strong>de</strong>ssa<br />

maneira o testemunho do próprio Cristo, que <strong>de</strong>clarou: “Tenho guardado os mandamentos <strong>de</strong> Meu Pai,<br />

e permaneço no Seu amor”. João 15:10.<br />

Nem o Salvador nem Seus seguidores violaram a lei do sábado. Cristo era um vivo representante<br />

da lei. Nenhuma transgressão <strong>de</strong> seus santos preceitos se encontrou em Sua vida. Olhando a uma nação<br />

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