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O Desejado de Todas as Nações por Ellen Gould Harmon White

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

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que eram cegos os filhos <strong>de</strong> Abraão. Não esperou para ver se os próprios ju<strong>de</strong>us receberiam Aquele<br />

que Se dizia o seu Messi<strong>as</strong>. Ao brilhar sobre ele “a luz verda<strong>de</strong>ira, que alumia a todo o homem que<br />

vem ao mundo” (João 1:9), havia, embora af<strong>as</strong>tado, discernido a glória do Filho <strong>de</strong> Deus. Para Jesus<br />

este foi um penhor da obra que o evangelho havia <strong>de</strong> realizar entre os gentios.<br />

Com alegria, antecipou a reunião <strong>de</strong> alm<strong>as</strong> <strong>de</strong> tod<strong>as</strong> <strong>as</strong> nações ao Seu reino. Com profunda<br />

tristeza, <strong>de</strong>screveu aos ju<strong>de</strong>us o resultado da rejeição <strong>de</strong> Sua graça <strong>por</strong> parte <strong>de</strong>les: “Eu vos digo que<br />

muitos virão do Oriente e do Oci<strong>de</strong>nte, e <strong>as</strong>sentar-se-ão à mesa com Abraão, e Isaque, e Jacó, no reino<br />

dos Céus; e os filhos do reino serão lançados n<strong>as</strong> trev<strong>as</strong> exteriores: ali haverá pranto e ranger <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>ntes.” Ai! quantos ainda se estão preparando para a mesma fatal <strong>de</strong>cepção! Enquanto alm<strong>as</strong><br />

mergulhad<strong>as</strong> n<strong>as</strong> trev<strong>as</strong> do paganismo Lhe aceitam a graça, quantos há em terr<strong>as</strong> cristãs, sobre os quais<br />

a luz resplan<strong>de</strong>ce apen<strong>as</strong> para ser rejeitada! A uns trinta quilômetros <strong>de</strong> Cafarnaum, num planalto com<br />

vist<strong>as</strong> sobre a v<strong>as</strong>ta e bela planície <strong>de</strong> Esdraelom, achava-se a vila <strong>de</strong> Naim, e para ali dirigiu Jesus em<br />

seguida os Seus p<strong>as</strong>sos. Muitos dos discípulos e outros se achavam com Ele, e pelo caminho vinha o<br />

povo, ansiando ouvir-Lhe palavr<strong>as</strong> <strong>de</strong> amor e compaixão, trazendoLhe os doentes para que os cur<strong>as</strong>se,<br />

e sempre com a esperança <strong>de</strong> que Aquele que empunhava tão <strong>as</strong>sombroso po<strong>de</strong>r Se manifestaria como<br />

Rei <strong>de</strong> Israel.<br />

Uma multidão apinhava-se-Lhe em torno, embaraçando-Lhe os p<strong>as</strong>sos, e alegre e esperançoso<br />

era o cortejo que O seguia pelo pedregoso trilho rumo à <strong>por</strong>ta da cida<strong>de</strong> montanhesa. Ao aproximaremse,<br />

vêem um cortejo fúnebre que saía da <strong>por</strong>ta. Dirige-se lentamente ao local do enterro. Num esquife<br />

aberto, em frente, jaz o morto, e em volta os pranteadores, enchendo os ares <strong>de</strong> lamentosos gritos.<br />

Todo o povo da cida<strong>de</strong> parecia haver-se ajuntado para manifestar seu respeito pelo morto, e<br />

simpatia para com a enlutada família. Era um espetáculo <strong>de</strong> mol<strong>de</strong> a <strong>de</strong>spertar a compaixão. O falecido<br />

era filho único <strong>de</strong> sua mãe, e esta uma viúva. A solitária aflita acompanhava à sepultura seu único<br />

sustentáculo e conforto terrestre. “Vendo-a, o Senhor moveu-Se <strong>de</strong> íntima compaixão <strong>por</strong> ela.”<br />

Caminhando a pobre mãe, olhos cegados pelo pranto, sem reparar em Sua presença, Ele Se lhe chegou<br />

bem perto, dizendo suavemente: “Não chores”. Luc<strong>as</strong> 7:13. Cristo estava prestes a transformar-lhe a<br />

dor em alegria; não pô<strong>de</strong>, no entanto, eximir-se a essa expressão <strong>de</strong> terna simpatia. “Chegando-Se,<br />

tocou o esquife”; nem mesmo o contato com um morto Lhe podia comunicar qualquer contaminação.<br />

Os condutores <strong>de</strong>tiveram-se; cessaram <strong>as</strong> lamentações dos pranteadores. Os dois acompanhamentos<br />

reuniram-se em torno do ataú<strong>de</strong>, esperando contra tod<strong>as</strong> <strong>as</strong> expectativ<strong>as</strong>. Ali estava Alguém que banira<br />

a enfermida<strong>de</strong> e vencera <strong>de</strong>mônios; estaria também a morte sujeita a Seu po<strong>de</strong>r?<br />

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