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O Desejado de Todas as Nações por Ellen Gould Harmon White

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

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Capítulo 62 — O banquete em c<strong>as</strong>a <strong>de</strong> Simão<br />

Este capítulo é b<strong>as</strong>eado em Mateus 26:6-13; Marcos 14:3-11; Luc<strong>as</strong> 7:36-50; João 11:55-57;<br />

12:1-11.<br />

Simão <strong>de</strong> Betânia era consi<strong>de</strong>rado discípulo <strong>de</strong> Jesus. Era um dos poucos fariseus que se unira<br />

abertamente aos Seus seguidores. Reconhecia-O como mestre e acalentava esperanç<strong>as</strong> que fosse o<br />

Messi<strong>as</strong>, m<strong>as</strong> não O aceitara como Salvador. Seu caráter não estava transformado; permaneciam sem<br />

mudança seus princípios. Simão fora curado <strong>de</strong> lepra, e isso é que o atraíra a Jesus. Desejara mostrar<br />

sua gratidão e, na última visita <strong>de</strong> Cristo a Betânia, ofereceu um banquete ao Salvador e a Seus<br />

discípulos. Esta festa reuniu muitos dos ju<strong>de</strong>us. Havia <strong>por</strong> esse tempo gran<strong>de</strong> agitação em Jerusalém.<br />

Cristo e Sua missão estavam atraindo mais atenção do que nunca. Os que tinham ido à festa,<br />

observavam-Lhe atentamente os movimentos, e alguns com olhos hostis.<br />

O Salvador chegara a Betânia apen<strong>as</strong> seis di<strong>as</strong> antes da páscoa, e, como <strong>de</strong> costume, buscara<br />

repouso em c<strong>as</strong>a <strong>de</strong> Lázaro. As multidões <strong>de</strong> viajantes que se dirigiam rumo à cida<strong>de</strong>, divulgaram <strong>as</strong><br />

nov<strong>as</strong> <strong>de</strong> que Ele estava a caminho para Jerusalém, e <strong>de</strong>scansaria o sábado em Betânia. Havia entre o<br />

povo gran<strong>de</strong> entusi<strong>as</strong>mo. Muitos afluíam a Betânia, alguns <strong>por</strong> simpatia para com Jesus, e outros <strong>por</strong><br />

curiosida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ver a pessoa que fora ressuscitada dos mortos. Muitos esperavam ouvir <strong>de</strong> Lázaro uma<br />

história maravilhosa d<strong>as</strong> cen<strong>as</strong> testemunhad<strong>as</strong> <strong>de</strong>pois da morte. Surpreendiam-se <strong>de</strong> que ele não lhes<br />

cont<strong>as</strong>se coisa alguma. Não tinha nada para contar a respeito. Declara a inspiração: “Os mortos não<br />

sabem coisa nenhuma. [...] O seu amor, o seu ódio, e a sua inveja já pereceram”. Eclesi<strong>as</strong>tes 9:5, 6.<br />

M<strong>as</strong> Lázaro tinha um maravilhoso testemunho a dar com respeito à obra <strong>de</strong> Cristo. Para esse fim fora<br />

ressuscitado. Com segurança e po<strong>de</strong>r, <strong>de</strong>clarava que Jesus era o Filho <strong>de</strong> Deus.<br />

As notíci<strong>as</strong> levad<strong>as</strong> para Jerusalém pelos que visitavam Betânia aumentavam a agitação. O povo<br />

estava ansioso <strong>de</strong> ver e ouvir a 483 Jesus. Havia uma geral interrogação — se Lázaro O acompanharia<br />

a Jerusalém e se o Profeta seria coroado rei durante a Páscoa. Os sacerdotes e príncipes viram que seu<br />

domínio sobre o povo continuava a enfraquecer, e mais amargo se tornava seu ódio contra Jesus. Mal<br />

podiam esperar a o<strong>por</strong>tunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> O tirar <strong>de</strong> seu caminho para sempre. À medida que o tempo p<strong>as</strong>sava,<br />

começaram a temer que afinal talvez não fosse a Jerusalém. Lembravam-se <strong>de</strong> quant<strong>as</strong> vezes lhe<br />

frustrara os <strong>de</strong>sígnios <strong>as</strong>s<strong>as</strong>sinos, e temiam que lhes houvesse lido os pensamentos contra Ele e<br />

permanecesse ausente. Mal podiam ocultar sua ansieda<strong>de</strong>, e indagavam entre si: “Que vos parece? Não<br />

virá à festa?” João 11:56. Foi convocado o concílio dos sacerdotes e fariseus. Des<strong>de</strong> a ressurreição <strong>de</strong><br />

Lázaro, aumentara tanto a simpatia do povo para com Jesus, que seria perigoso lançar mão dEle<br />

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