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O Desejado de Todas as Nações por Ellen Gould Harmon White

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

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Capítulo 21 — Betesda e o Sinédrio<br />

Este capítulo é b<strong>as</strong>eado em João 5.<br />

Ora em Jerusalém há, próximo à <strong>por</strong>ta d<strong>as</strong> ovelh<strong>as</strong>, um tanque, chamado em hebreu Betesda, o<br />

qual tem cinco alpendres. Nestes jazia gran<strong>de</strong> multidão <strong>de</strong> enfermos; cegos, mancos, e paralíticos,<br />

esperando o movimento d<strong>as</strong> águ<strong>as</strong>”. João 5:2, 3. Em certo tempo <strong>as</strong> águ<strong>as</strong> <strong>de</strong>sse tanque eram agitad<strong>as</strong>,<br />

e acreditava-se comumente que isso era o resultado <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r sobrenatural, e que aquele que primeiro<br />

<strong>de</strong>scesse a el<strong>as</strong> <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> haverem sido movid<strong>as</strong>, ficaria curado <strong>de</strong> qualquer enfermida<strong>de</strong> que tivesse.<br />

Centen<strong>as</strong> <strong>de</strong> sofredores afluíam ao local; tão gran<strong>de</strong>, <strong>por</strong>ém, era a multidão quando a água era agitada,<br />

que todos se precipitavam para diante,atropelando homens,mulheres e crianç<strong>as</strong> mais fracos que eles.<br />

Muitos não se podiam aproximar do tanque. Muitos dos que conseguiam até ali chegar, morriam à<br />

beira <strong>de</strong>le. Haviam-se construído em torno do mesmo abrigos para proteção dos doentes contra o calor<br />

do dia e frio da noite. Alguns havia que p<strong>as</strong>savam a noite nesses alpendres, arr<strong>as</strong>tando-se para a beira<br />

do tanque dia a dia, numa vã esperança <strong>de</strong> cura.<br />

Jesus Se achava <strong>de</strong> novo em Jerusalém. Sozinho, em aparente meditação ou oração, chegou ao<br />

tanque. Viu os míseros sofredores à espreita daquilo que julgavam sua única o<strong>por</strong>tunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> cura.<br />

Ansiou exercer Seu po<strong>de</strong>r restaurador, e curar cada um daqueles enfermos. M<strong>as</strong> era sábado. Multidões<br />

se dirigiam ao templo para o culto, e Ele sabia que esse ato <strong>de</strong> cura havia <strong>de</strong> <strong>de</strong>spertar <strong>por</strong> tal modo o<br />

preconceito dos ju<strong>de</strong>us que Lhe interromperiam a obra. M<strong>as</strong> o Salvador viu um c<strong>as</strong>o <strong>de</strong> suprema<br />

miséria. Tratava-se <strong>de</strong> um homem que fora paralítico <strong>por</strong> trinta e oito anos. Sua enfermida<strong>de</strong> era, em<br />

gran<strong>de</strong> parte, resultado <strong>de</strong> seu próprio pecado, sendo consi<strong>de</strong>rada um juízo <strong>de</strong> Deus. Sozinho e sem<br />

amigos, sentindo-se excluído da misericórdia <strong>de</strong> Deus, o enfermo p<strong>as</strong>sara longos anos <strong>de</strong> miséria. Ao<br />

tempo em que se esperava o movimento d<strong>as</strong> águ<strong>as</strong>, os que se compa<strong>de</strong>ciam <strong>de</strong> seu <strong>de</strong>samparo o<br />

conduziam aos alpen- 158 dres.<br />

No momento propício, <strong>por</strong>ém, ninguém havia que o ajud<strong>as</strong>se a entrar na água. Vira o movimento<br />

d<strong>as</strong> águ<strong>as</strong>, m<strong>as</strong> nunca lhe fora possível chegar além da beira do tanque. Outros, mais fortes que ele,<br />

imergiam primeiro. Não podia competir com a turba egoísta e pronta a apo<strong>de</strong>rar-se da vantagem. Seus<br />

persistentes esforços em direção <strong>de</strong>sse único objetivo, bem como a ansieda<strong>de</strong> e <strong>as</strong> contínu<strong>as</strong> <strong>de</strong>cepções<br />

nesse sentido, estavam-lhe consumindo rapidamente <strong>as</strong> restantes energi<strong>as</strong>. O enfermo jazia em sua<br />

esteira, quando, dirigindo c<strong>as</strong>ualmente a fronte para olhar ao tanque, eis que um terno e comp<strong>as</strong>sivo<br />

semblante se achava inclinado <strong>por</strong> sobre ele, e pren<strong>de</strong>ram-lhe a atenção <strong>as</strong> palavr<strong>as</strong>: “Queres ficar<br />

são?” João 5:6. A esperança brotou-lhe no coração. Sentiu que, <strong>de</strong> qualquer modo, ia ser ajudado. Em<br />

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