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O Desejado de Todas as Nações por Ellen Gould Harmon White

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

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Dessa fonte po<strong>de</strong>rá tirar forç<strong>as</strong> e graça suficientes para tod<strong>as</strong> <strong>as</strong> su<strong>as</strong> necessida<strong>de</strong>s. Ao falar Jesus<br />

da água viva, a mulher O olhou com atenta curiosida<strong>de</strong>. Ele lhe <strong>de</strong>spertara o interesse, e incitara o<br />

<strong>de</strong>sejo <strong>de</strong> receber o dom <strong>de</strong> que falava. Percebia não ser à água do poço <strong>de</strong> Jacó que Se referia; pois<br />

<strong>de</strong>ssa usava ela continuamente, bebendo, e tendo novamente se<strong>de</strong>. “Senhor”, disse ela, “dá-me <strong>de</strong>ssa<br />

água, para que não mais tenha se<strong>de</strong>, e não venha aqui tirá-la”. João 4:15. Jesus mudou então<br />

abruptamente a conversa. Antes que essa pessoa pu<strong>de</strong>sse receber o dom que Ele ansiava conce<strong>de</strong>r-lhe,<br />

seria preciso que fosse levada a reconhecer seu pecado e seu Salvador. Disse-lhe Ele: “Vai, chama o<br />

teu marido, e vem cá”. Ela respon<strong>de</strong>u: “Não tenho marido”. Assim esperava evitar qualquer<br />

interrogação nesse sentido. M<strong>as</strong> o Salvador continuou: “Disseste bem: Não tenho marido; <strong>por</strong>que<br />

tiveste cinco maridos, e o que agora tens não é teu marido; isto disseste com verda<strong>de</strong>”. João 4:16-18.<br />

A ouvinte tremeu. Misteriosa mão estava voltando <strong>as</strong> págin<strong>as</strong> <strong>de</strong> sua vida, apresentando aquilo<br />

que esperava manter sempre oculto. Quem era Esse que podia ler-lhe os segredos da vida? Acudiramlhe<br />

pensamentos da eternida<strong>de</strong>, do juízo futuro, quando tudo que é agora oculto será revelado. A esse<br />

clarão, <strong>de</strong>spertou a consciência. Não podia negar nada; m<strong>as</strong> buscou escapar a qualquer menção <strong>de</strong> um<br />

<strong>as</strong>sunto tão in<strong>de</strong>sejado. Com profunda reverência, disse: “Senhor, vejo que és profeta”. João 4:19.<br />

Então, esperando abafar a convicção, voltou-se para pontos <strong>de</strong> controvérsia religiosa. Se Este fosse<br />

profeta, certamente lhe po<strong>de</strong>ria dar instruções a respeito <strong>de</strong>sses <strong>as</strong>suntos tão longamente discutidos.<br />

Pacientemente Jesus permitiu que ela dirigisse a conversa à sua vonta<strong>de</strong>. Espreitava, entretanto, o<br />

ensejo <strong>de</strong> fazer penetrar-lhe a verda<strong>de</strong> no coração. “Nossos pais adoraram neste monte”, disse ela, “e<br />

vós dizeis que é em Jerusalém o lugar on<strong>de</strong> se <strong>de</strong>ve adorar”. João 4:20.<br />

Achava-se mesmo à vista o monte Gerizim. Seu templo estava <strong>de</strong>molido, e só o altar restava. O<br />

lugar <strong>de</strong> culto havia sido motivo <strong>de</strong> rivalida<strong>de</strong> entre ju<strong>de</strong>us e samaritanos. Alguns dos ancestrais dos<br />

últimos pertenceram outrora a Israel; <strong>de</strong>vido a seus pecados, <strong>por</strong>ém, o Senhor permitira que fossem<br />

subjugados <strong>por</strong> uma nação idólatra. Durante muit<strong>as</strong> gerações haviam estado misturados com<br />

adoradores <strong>de</strong> ídolos, cuja religião lhes contaminara gradualmente a sua. Verda<strong>de</strong> é que afirmavam<br />

que seus ídolos se <strong>de</strong>stinavam apen<strong>as</strong> a lembrar-lhes o Deus vivo, o Soberano do Universo; não<br />

obstante, o povo era levado a reverenciar <strong>as</strong> imagens <strong>de</strong> escultura. Quando o templo <strong>de</strong> Jerusalém fora<br />

reconstruído, nos di<strong>as</strong> <strong>de</strong> Esdr<strong>as</strong>, os samaritanos <strong>de</strong>sejaram unir-se aos ju<strong>de</strong>us nessa ereção. Este<br />

privilégio lhes foi negado, e amarga animosida<strong>de</strong> suscitou-se entre os dois povos. Os samaritanos<br />

construíram um templo rival no monte Gerizim. Ali adoravam segundo o ritual mosaico, conquanto<br />

não renunci<strong>as</strong>sem inteiramente à idolatria.<br />

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