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O Desejado de Todas as Nações por Ellen Gould Harmon White

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

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Jesus a convencera <strong>de</strong> que lia os segredos <strong>de</strong> sua vida; sentiu, entretanto, que Ele era seu amigo,<br />

compa<strong>de</strong>cendo-Se <strong>de</strong>la e amando-a. Se bem que a própria pureza que dEle emanava lhe con<strong>de</strong>n<strong>as</strong>se o<br />

pecado, não proferia palavra alguma <strong>de</strong> acusação, m<strong>as</strong> falara <strong>de</strong> Sua graça, que lhe podia renovar a<br />

mente. Nela se começou a formar a convicção acerca <strong>de</strong> Seu caráter. Surgiu-lhe no espírito a<br />

indagação: “Não po<strong>de</strong>ria Este ser o tão longamente esperado Messi<strong>as</strong>?” Disse-Lhe: “Eu sei que o<br />

Messi<strong>as</strong> (que Se chama o Cristo) vem; quando Ele vier, nos anunciará tudo”. Jesus respon<strong>de</strong>u: “Eu o<br />

sou, Eu que falo contigo”. João 4:25, 26. Ao ouvir a mulher est<strong>as</strong> palavr<strong>as</strong>, a fé brotou-lhe no coração.<br />

Aceitou a maravilhosa comunicação dos lábios do divino Mestre. Essa mulher encontrava-se em<br />

disposição <strong>de</strong> espírito capaz <strong>de</strong> apreciar. Estava pronta para receber a mais excelente revelação, pois<br />

interessava-se n<strong>as</strong> Escritur<strong>as</strong>, e o Espírito Santo lhe estivera preparando a mente para a recepção <strong>de</strong><br />

maior luz.<br />

Estudara a promessa do Antigo Testamento: “O Senhor teu Deus te <strong>de</strong>spertará um profeta do<br />

meio <strong>de</strong> ti, e <strong>de</strong> teus irmãos, como eu; a Ele ouvireis”. Deuteronômio 18:15. Anelava compreen<strong>de</strong>r<br />

esta profecia. A luz já lhe estava brilhando no espírito. A água da vida, a vida espiritual que Cristo dá<br />

a toda alma se<strong>de</strong>nta, começara a brotar-lhe no coração. O Espírito do Senhor trabalhava nela. A<br />

positiva <strong>de</strong>claração <strong>de</strong> Cristo a essa mulher, não podia ter sido feita aos fariseus, cheios <strong>de</strong> justiça<br />

própria. Era muito mais reservado quando falava com eles. Aquilo que fora retido aos ju<strong>de</strong>us, e que os<br />

discípulos haviam recebido recomendação <strong>de</strong> guardar em segredo, foi a ela revelado. Jesus viu que ela<br />

empregaria seu conhecimento em levar outros a partilhar <strong>de</strong> Sua graça. Ao voltarem os discípulos <strong>de</strong><br />

seu mandado, ficaram surpreendidos <strong>de</strong> encontrar o Mestre falando com a mulher. Não tomara o<br />

refrigerante gole que <strong>de</strong>sejara, nem Se <strong>de</strong>teve para comer o alimento trazido pelos discípulos.<br />

Havendo-se retirado a mulher, insistiram em que comesse. Viram-nO silencioso, absorto, como em<br />

meditação. O semblante irradiava-Lhe, e temeram interromper Sua comunhão com o Céu. Sabiam, no<br />

entanto, que estava <strong>de</strong>sfalecido e fatigado, e julgaram seu <strong>de</strong>ver lembrar-Lhe Sua necessida<strong>de</strong> física.<br />

Jesus lhes reconheceu o amorável interesse, e disse: “Uma comida tenho para comer, que vós<br />

não conheceis”. João 4:32. Os discípulos cogitaram quem Lhe po<strong>de</strong>ria ter trazido alimento; Ele <strong>por</strong>ém,<br />

explicou: “A Minha comida é fazer a vonta<strong>de</strong> dAquele que Me enviou, e realizar a Sua obra”. João<br />

4:34. Como Su<strong>as</strong> palavr<strong>as</strong> à mulher lhe houvessem <strong>de</strong>spertado a consciência, Jesus regozijou-Se. Viua<br />

bebendo a água da vida, e Sua própria fome e se<strong>de</strong> foram mitigad<strong>as</strong>. O cumprimento da missão para<br />

cujo <strong>de</strong>sempenho <strong>de</strong>ixara o Céu, fortalecia o Salvador para Seus labores, sobrepondo-O às<br />

necessida<strong>de</strong>s human<strong>as</strong>. Ministrar a uma alma faminta e se<strong>de</strong>nta da verda<strong>de</strong> era-Lhe mais grato que<br />

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