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O Desejado de Todas as Nações por Ellen Gould Harmon White

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

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Freqüentemente, ao penetrar-lhes a verda<strong>de</strong> no coração, se encheram <strong>de</strong> cólera e pegaram em pedr<strong>as</strong><br />

para Lhe atirarem; m<strong>as</strong> uma e outra vez Ele escapara. Já que Se esquivara a tant<strong>as</strong> armadilh<strong>as</strong>, pensava<br />

Jud<strong>as</strong>, não havia <strong>por</strong> certo <strong>de</strong> permitir agora ser aprisionado. Jud<strong>as</strong> <strong>de</strong>cidiu pôr a questão à prova. Se<br />

Jesus era na verda<strong>de</strong> o Messi<strong>as</strong>, o povo, <strong>por</strong> quem Ele tanto fizera, reunir-se-Lhe-ia em torno e O<br />

proclamaria rei. Isso viria fixar muitos espíritos então na incerteza. Jud<strong>as</strong> teria a honra <strong>de</strong> haver<br />

colocado o rei no trono <strong>de</strong> Davi. E esse ato lhe <strong>as</strong>seguraria a primeira posição, <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> Cristo, no<br />

novo reino. O falso discípulo representou seu papel em trair a Jesus. No horto, quando disse aos gui<strong>as</strong><br />

da turba: “O que eu beijar, é Esse; pren<strong>de</strong>i-O” (Mateus 26:48), acreditava plenamente que Cristo<br />

escaparia d<strong>as</strong> mãos <strong>de</strong>les. Então, se o censur<strong>as</strong>sem, po<strong>de</strong>ria dizer: Não vos disse que O prendêsseis?<br />

Jud<strong>as</strong> viu os aprisionadores <strong>de</strong> Cristo, agindo sobre su<strong>as</strong> palavr<strong>as</strong>, ligarem-nO firmemente. Viu, com<br />

espanto, que o Salvador su<strong>por</strong>tava que O lev<strong>as</strong>sem. Seguiu-O ansiosamente do horto ao julgamento<br />

perante os príncipes judaicos.<br />

A cada movimento, esperava que Ele surpreen<strong>de</strong>sse os inimigos, apresentando-Se diante <strong>de</strong>les<br />

como Filho <strong>de</strong> Deus e reduzindo a nada todos os seus tram<strong>as</strong> e po<strong>de</strong>r. M<strong>as</strong>, à medida que p<strong>as</strong>sava hora<br />

após hora, e Jesus Se submetia a todos os maus-tratos sobre Ele acumulados, apo<strong>de</strong>rou-se do traidor o<br />

terrível temor <strong>de</strong> que tivesse vendido seu Mestre para a morte. Ao aproximar-se o julgamento do fim,<br />

não mais podia Jud<strong>as</strong> su<strong>por</strong>tar a tortura <strong>de</strong> sua consciência culpada. De súbito soou pela sala uma voz<br />

rouca, que produziu em todos os corações uma reação <strong>de</strong> terror: Ele é inocente; poupa-O, ó Caifás!<br />

Viu-se então a alta figura <strong>de</strong> Jud<strong>as</strong>, comprimindo-se <strong>por</strong> entre a sobressaltada multidão. Tinha o rosto<br />

pálido e <strong>de</strong>composto, e borbulhavam-lhe na fronte gran<strong>de</strong>s got<strong>as</strong> <strong>de</strong> suor. Precipitando-se para o trono<br />

do juízo, atirou perante o sumo sacerdote <strong>as</strong> moed<strong>as</strong> <strong>de</strong> prata, preço <strong>de</strong> sua traição a seu Senhor.<br />

Agarrando ansiosamente <strong>as</strong> vestes <strong>de</strong> Caifás, implorou-lhe que solt<strong>as</strong>se Jesus, <strong>de</strong>clarando que Ele nada<br />

fizera digno <strong>de</strong> morte. Caifás repeliu-o zangado, m<strong>as</strong> ficou confuso e não sabia que dizer. Revelara-se<br />

a perfídia dos sacerdotes. Era evi<strong>de</strong>nte que tinham subornado o discípulo para trair o Mestre. “Pequei”,<br />

gritou Jud<strong>as</strong>, “traindo o sangue inocente.” M<strong>as</strong> o sumo sacerdote, readquirindo o domínio <strong>de</strong> si mesmo,<br />

respon<strong>de</strong>u <strong>de</strong>s<strong>de</strong>nhosamente: “Que nos im<strong>por</strong>ta? Isso é contigo”. Mateus 27:4.<br />

Os sacerdotes tinham estado dispostos a fazer <strong>de</strong> Jud<strong>as</strong> seu instrumento; <strong>de</strong>sprezaram-lhe, <strong>por</strong>ém,<br />

a baixeza. Ao volver para eles com sua confissão, <strong>de</strong>s<strong>de</strong>nharam-no. Jud<strong>as</strong> lançou-se então aos pés <strong>de</strong><br />

Jesus, reconhecendo-O como o Filho <strong>de</strong> Deus e suplicando-Lhe que livr<strong>as</strong>se a Si mesmo. O Salvador<br />

não repreen<strong>de</strong>u o traidor. Sabia que Jud<strong>as</strong> não se arrepen<strong>de</strong>ra; sua confissão era tirada à força <strong>de</strong> uma<br />

alma culpada <strong>por</strong> um terrível sentimento <strong>de</strong> con<strong>de</strong>nação e expectativa <strong>de</strong> juízo, m<strong>as</strong> não sentia<br />

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