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O Desejado de Todas as Nações por Ellen Gould Harmon White

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

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discípulos não <strong>de</strong>viam consi<strong>de</strong>rá-la como resultado dos próprios esforços. Entravam no trabalho <strong>de</strong><br />

outros homens. Des<strong>de</strong> a queda <strong>de</strong> Adão, Cristo estivera sempre a confiar a semente da Palavra a Seus<br />

escolhidos servos, para ser semeada nos corações humanos. E uma invisível influência, sim, uma força<br />

onipotente, operava silenciosa, m<strong>as</strong> eficazmente para produzir a colheita. O orvalho, a chuva e o Sol<br />

da graça <strong>de</strong> Deus haviam sido dados para refrescar e nutrir a semente da verda<strong>de</strong>.<br />

Cristo estava prestes a regar a semente com Seu próprio sangue. Seus discípulos tinham o<br />

privilégio <strong>de</strong> ser coobreiros dEle e dos santos homens da antiguida<strong>de</strong>. Pelo <strong>de</strong>rramamento do Espírito<br />

Santo, no Pentecostes, milhares se haviam <strong>de</strong> converter em um dia. Isso era o resultado da semente<br />

lançada <strong>por</strong> Cristo, a colheita <strong>de</strong> Seu labor. N<strong>as</strong> palavr<strong>as</strong> dirigid<strong>as</strong> à mulher à borda do poço, fora<br />

lançada boa semente, e quão rapidamente se obteve a colheita! Os samaritanos vieram a ouvir Jesus, e<br />

nEle creram. Aglomerando-se ali em torno dEle, <strong>as</strong>sediaram-nO com pergunt<strong>as</strong>, recebendo<br />

ansiosamente Su<strong>as</strong> explicações <strong>de</strong> muit<strong>as</strong> cois<strong>as</strong> que para eles haviam sido obscur<strong>as</strong>. Escutando-O,<br />

su<strong>as</strong> perplexida<strong>de</strong>s se começaram a <strong>de</strong>svanecer. Eram como um povo em meio <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> treva,<br />

seguindo um súbito raio <strong>de</strong> luz, até chegarem à clarida<strong>de</strong> do dia. M<strong>as</strong> não se satisfizeram com essa<br />

breve entrevista. Ansiavam ouvir mais, e dar a seus amigos também o<strong>por</strong>tunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ouvir esse<br />

maravilhoso Mestre.<br />

Convidaram-nO a ir a sua cida<strong>de</strong>, pedindo-Lhe que fic<strong>as</strong>se com eles. Durante dois di<strong>as</strong> <strong>de</strong>teve-<br />

Se em Samaria, e muitos mais creram nEle. Os fariseus <strong>de</strong>sprezavam a simplicida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Jesus.<br />

P<strong>as</strong>savam-Lhe <strong>por</strong> alto os milagres, e pediam-Lhe um sinal <strong>de</strong> que era o Filho <strong>de</strong> Deus. Os samaritanos,<br />

<strong>por</strong>ém, não pediram sinal, e Jesus não operou nenhum milagre entre eles, a não ser a revelação dos<br />

segredos da vida da mulher, junto ao poço. Entretanto, muitos O receberam. Em sua nova alegria,<br />

disseram à mulher: “Já não é pelo teu dito que nós cremos, <strong>por</strong>que nós mesmos O temos ouvido, e<br />

sabemos que este é verda<strong>de</strong>iramente o Cristo, o Salvador do mundo”. João 4:42. Os samaritanos criam<br />

que o Messi<strong>as</strong> havia <strong>de</strong> vir como o Re<strong>de</strong>ntor não só dos ju<strong>de</strong>us, m<strong>as</strong> do mundo. O Espírito Santo dEle<br />

predissera, <strong>por</strong> meio <strong>de</strong> Moisés, como um profeta enviado <strong>por</strong> Deus. Por intermédio <strong>de</strong> Jacó fora<br />

<strong>de</strong>clarado que a Ele se congregariam os povos; e <strong>de</strong> Abraão, que nEle seriam bendit<strong>as</strong> tod<strong>as</strong> <strong>as</strong> nações<br />

da Terra. Ness<strong>as</strong> escritur<strong>as</strong> b<strong>as</strong>eavam os samaritanos sua fé no Messi<strong>as</strong>.<br />

O fato <strong>de</strong> haverem os ju<strong>de</strong>us interpretado mal os últimos profet<strong>as</strong>, atribuindo ao primeiro advento<br />

a glória da segunda vinda <strong>de</strong> Cristo, levara os samaritanos a <strong>de</strong>sprezar todos os sagrados escritos, com<br />

exceção dos que foram dados <strong>por</strong> meio <strong>de</strong> Moisés. Ao <strong>de</strong>molir, <strong>por</strong>ém, o Salvador, ess<strong>as</strong> fals<strong>as</strong><br />

interpretações, muitos aceitaram <strong>as</strong> últim<strong>as</strong> profeci<strong>as</strong> e <strong>as</strong> palavr<strong>as</strong> do próprio Cristo com relação ao<br />

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