11.09.2016 Views

O Desejado de Todas as Nações por Ellen Gould Harmon White

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

ênção <strong>de</strong> paz. M<strong>as</strong> <strong>as</strong>sim que pisaram a terra, <strong>de</strong>parou-se-lhes uma cena ainda mais terrível que a<br />

fúria da tempesta<strong>de</strong>. De um lugar oculto, entre os sepulcros, dois loucos avançaram sobre eles, como<br />

se os quisessem <strong>de</strong>spedaçar. Pendiam-lhes pedaços <strong>de</strong> ca<strong>de</strong>i<strong>as</strong> que haviam partido para fugir à prisão.<br />

Tinham a carne dilacerada e sangrando nos lugares em que se haviam ferido com pedr<strong>as</strong> agud<strong>as</strong>.<br />

Brilhavamlhes os olhos <strong>por</strong> entre os longos e emaranhados cabelos; como que se apagara neles a<br />

própria semelhança humana, pela presença dos <strong>de</strong>mônios que os possuíam, parecendo mais fer<strong>as</strong> que<br />

criatur<strong>as</strong> human<strong>as</strong>. Os discípulos e seus companheiros fugiram aterrorizados; notaram, <strong>por</strong>ém, <strong>de</strong>pois,<br />

que Jesus não Se achava com eles, e voltaram em Sua procura. Encontrava-Se on<strong>de</strong> O tinham <strong>de</strong>ixado.<br />

Aquele que acalmara a tempesta<strong>de</strong>, que enfrentara anteriormente a Satanás, vencendo-o, não fugiu em<br />

presença <strong>de</strong>sses <strong>de</strong>mônios.<br />

Quando os homens, rangendo os <strong>de</strong>ntes e espumando, dEle se aproximaram, Jesus ergueu a mão<br />

que acenara às ond<strong>as</strong> impondo silêncio, e os homens não se pu<strong>de</strong>ram aproximar mais. Quedaram<br />

furiosos, m<strong>as</strong> impotentes diante dEle. Or<strong>de</strong>nou com autorida<strong>de</strong> aos espíritos imundos que saíssem<br />

<strong>de</strong>les. Su<strong>as</strong> palavr<strong>as</strong> penetraram no espírito entenebrecido dos <strong>de</strong>sventurados. Percebiam, fracamente,<br />

estar ali Alguém capaz <strong>de</strong> salvá-los dos <strong>de</strong>mônios atormentadores. Caíram aos pés do Salvador para O<br />

adorar; m<strong>as</strong>, ao abrirem-se-lhes os lábios para suplicar-Lhe a misericórdia, os <strong>de</strong>mônios falaram <strong>por</strong><br />

eles, gritando fortemente: “Que tenho eu contigo Jesus, Filho do Deus Altíssimo? Peço-Te que não me<br />

atormentes.” Jesus indagou: “Qual é o teu nome?” E a resposta foi: “Legião é o meu nome, <strong>por</strong>que<br />

somos muitos.” Servindo-se dos atormentados homens como meio <strong>de</strong> comunicação, rogaram a Jesus<br />

que os não envi<strong>as</strong>se para longe daquela região.<br />

Sobre uma montanha, não muito distante, p<strong>as</strong>tava gran<strong>de</strong> manada <strong>de</strong> <strong>por</strong>cos. Os <strong>de</strong>mônios<br />

pediram que se lhes permitisse entrar nos mesmos, e Jesus o consentiu. Da manada subitamente se<br />

apo<strong>de</strong>rou o pânico. Precipitaram-se loucamente penh<strong>as</strong>co abaixo e, incapaz <strong>de</strong> se <strong>de</strong>terem ao chegar à<br />

praia, imergiram no mar, ali perecendo. Enquanto isso, maravilhosa mudança se operara nos possessos.<br />

Fizera-se-lhes luz no cérebro. Brilharam-lhes os olhos <strong>de</strong> inteligência.<br />

A fisionomia, <strong>por</strong> tanto tempo mudada à semelhança <strong>de</strong> Satanás, tornara-se repentinamente<br />

branda, tranqüil<strong>as</strong> <strong>as</strong> ensangüen tad<strong>as</strong> mãos, e louvaram alegremente a Deus <strong>por</strong> sua libertação. Dos<br />

penh<strong>as</strong>cos, os guardadores dos <strong>por</strong>cos tudo presenciaram, e correram a contá-lo aos patrões e a todo o<br />

povo. Surpreendida e atemorizada, afluía toda a população ao encontro <strong>de</strong> Jesus. Os dois possessos<br />

haviam sido o terror da região. Ninguém se sentia seguro ao p<strong>as</strong>sar <strong>por</strong> on<strong>de</strong> estavam, pois avançavam<br />

em cima <strong>de</strong> todo viajante com fúria <strong>de</strong> <strong>de</strong>mônios. Agora, esses homens achavam-se vestidos e em<br />

233

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!