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O Desejado de Todas as Nações por Ellen Gould Harmon White

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

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Seu caráter <strong>de</strong>ve ser manifestado em contr<strong>as</strong>te com o <strong>de</strong> Satanás. Essa obra, unicamente um Ser, em<br />

todo o Universo, era capaz <strong>de</strong> realizar. Somente Aquele que conhecia a altura e a profundida<strong>de</strong> do<br />

amor <strong>de</strong> Deus, podia torná-lo conhecido. Sobre a negra noite do mundo, <strong>de</strong>via erguer-Se o Sol da<br />

Justiça, trazendo salvação “sob <strong>as</strong> Su<strong>as</strong> <strong>as</strong><strong>as</strong>”. Malaqui<strong>as</strong> 4:2. O plano <strong>de</strong> nossa re<strong>de</strong>nção não foi um<br />

pensamento posterior, formulado <strong>de</strong>pois da queda <strong>de</strong> Adão. Foi a revelação “do mistério que <strong>de</strong>s<strong>de</strong><br />

tempos eternos esteve oculto”. Romanos 16:25.<br />

Foi um <strong>de</strong>sdobramento dos princípios que têm sido, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> os séculos da eternida<strong>de</strong>, o<br />

fundamento do trono <strong>de</strong> Deus. Des<strong>de</strong> o princípio, Deus e Cristo sabiam da apost<strong>as</strong>ia <strong>de</strong> Satanás, e da<br />

queda do homem mediante o po<strong>de</strong>r enganador do apóstata. Deus não or<strong>de</strong>nou a existência do pecado.<br />

Previu-a, <strong>por</strong>ém, e tomou providênci<strong>as</strong> para enfrentar a terrível emergência. Tão gran<strong>de</strong> era Seu amor<br />

pelo mundo, que concertou entregar Seu Filho unigênito “para que todo aquele que nEle crê não pereça,<br />

m<strong>as</strong> tenha a vida eterna”. João 3:16. Lúcifer dissera: “Subirei ao céu, acima d<strong>as</strong> estrel<strong>as</strong> <strong>de</strong> Deus<br />

exaltarei o meu trono. [...] Serei semelhante ao Altíssimo”. Isaí<strong>as</strong> 14:13, 14. M<strong>as</strong> Cristo, “sendo em<br />

forma <strong>de</strong> Deus, não teve <strong>por</strong> usurpação ser igual a Deus, m<strong>as</strong> aniquilou-Se a Si mesmo, tomando a<br />

forma <strong>de</strong> servo, fazendo-Se semelhante aos homens”. Filipenses 2:6, 7. Foi um sacrifício voluntário.<br />

Jesus po<strong>de</strong>ria haver permanecido ao lado <strong>de</strong> Seu Pai. Po<strong>de</strong>ria haver retido a glória do Céu, e <strong>as</strong><br />

homenagens dos anjos. M<strong>as</strong> preferiu entregar o cetro n<strong>as</strong> mãos <strong>de</strong> Seu Pai, e <strong>de</strong>scer do trono do<br />

Universo, a fim <strong>de</strong> trazer luz aos entenebrecidos, e vida aos que estavam qu<strong>as</strong>e a perecer. Cerca <strong>de</strong><br />

dois mil anos atrás, ouviu-se no Céu uma voz <strong>de</strong> misteriosa significação, saída do trono <strong>de</strong> Deus: “Eis<br />

aqui venho.” “Sacrifício e oferta não quiseste, m<strong>as</strong> corpo Me prepar<strong>as</strong>te. [...] Eis aqui venho (no rolo<br />

do livro está escrito <strong>de</strong> Mim), para fazer, ó Deus, a Tua vonta<strong>de</strong>”. Hebreus 10:5-7.<br />

Nest<strong>as</strong> palavr<strong>as</strong> anuncia-se o cumprimento do <strong>de</strong>sígnio que estivera oculto <strong>de</strong>s<strong>de</strong> tempos eternos.<br />

Cristo estava prestes a visitar nosso mundo, e a encarnar. Diz Ele: “Corpo Me prepar<strong>as</strong>te.” Houvesse<br />

aparecido com a glória que possuía com o Pai antes que o mundo existisse, e não teríamos podido<br />

resistir à luz <strong>de</strong> Sua presença. Para que a pudéssemos contemplar e não ser <strong>de</strong>struídos, a manifestação<br />

<strong>de</strong> Sua glória foi velada. Sua divinda<strong>de</strong> ocultou-se na humanida<strong>de</strong> — a glória invisível na visível forma<br />

humana. Esse gran<strong>de</strong> <strong>de</strong>sígnio havia sido representado em tipos e símbolos. A sarça ar<strong>de</strong>nte em que<br />

Cristo apareceu a Moisés, revelava Deus. O símbolo escolhido para representação da Divinda<strong>de</strong> foi<br />

um humil<strong>de</strong> arbusto que, aparentemente, não tinha nenhuma atração. Abrigou, <strong>por</strong>ém, o Infinito.<br />

O Deus todo-misericordioso velou Sua glória num símbolo <strong>por</strong> <strong>de</strong>mais humil<strong>de</strong>, para que Moisés<br />

pu<strong>de</strong>sse olhar para ela e viver. Assim na coluna <strong>de</strong> nuvem <strong>de</strong> dia e na <strong>de</strong> fogo à noite, Deus Se<br />

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