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O Desejado de Todas as Nações por Ellen Gould Harmon White

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

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examinarem os discípulos <strong>as</strong> profeci<strong>as</strong> que testificavam <strong>de</strong> Cristo, eram postos em comunhão com a<br />

Divinda<strong>de</strong>, e aprendiam dAquele que <strong>as</strong>cen<strong>de</strong>ra ao Céu para completar a obra que iniciara na Terra.<br />

Reconheciam que nEle habitava sabedoria que nenhuma criatura humana, a não ser ajudada <strong>por</strong><br />

meios divinos, po<strong>de</strong>ria compreen<strong>de</strong>r. Necessitavam o auxílio dAquele que reis, profet<strong>as</strong> e justos<br />

haviam predito. Liam e reliam, surpreendidos os proféticos esboços <strong>de</strong> Seu caráter e obra. Quão<br />

imperfeitamente haviam compreendido <strong>as</strong> p<strong>as</strong>sagens profétic<strong>as</strong>! Quão tardios tinham sido em <strong>as</strong>similar<br />

<strong>as</strong> gran<strong>de</strong>s verda<strong>de</strong>s que testificavam <strong>de</strong> Cristo! Contemplando-O em Sua humilhação, quando andava<br />

entre os homens, não penetraram o mistério <strong>de</strong> Sua encarnação, a dualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Sua natureza. Seus<br />

olhos estavam empanados, <strong>de</strong> maneira que não reconheciam plenamente a divinda<strong>de</strong> na humanida<strong>de</strong>.<br />

Depois <strong>de</strong> serem iluminados pelo Espírito Santo, <strong>por</strong>ém, como O <strong>de</strong>sejavam tornar a ver e ficar-Lhe<br />

aos pés! Como almejavam po<strong>de</strong>r chegar-se a Ele, e pedir-Lhe a explicação d<strong>as</strong> p<strong>as</strong>sagens escriturístic<strong>as</strong><br />

que não compreendiam! Quão atentos Lhe haveriam <strong>de</strong> escutar <strong>as</strong> palavr<strong>as</strong>! Que quereria Cristo dizer<br />

com a fr<strong>as</strong>e: “Ainda tenho muito que vos dizer, m<strong>as</strong> vós não o po<strong>de</strong>is su<strong>por</strong>tar agora”? João 16:12.<br />

Quão ansiosos se sentiam <strong>de</strong> conhecer tudo! Doía-lhes que sua fé tivesse sido tão fraca, que su<strong>as</strong> idéi<strong>as</strong><br />

houvessem estado tão distantes do alvo, que houvessem faltado tanto em compreen<strong>de</strong>r a realida<strong>de</strong>.<br />

Fora <strong>por</strong> Deus enviado um mensageiro para proclamar a vinda <strong>de</strong> Cristo, e chamar a atenção do povo<br />

ju<strong>de</strong>u e do mundo para Sua missão, a fim <strong>de</strong> que os homens se prepar<strong>as</strong>sem para recebê-Lo. O<br />

maravilhoso Personagem anunciado <strong>por</strong> João estivera entre eles <strong>por</strong> mais <strong>de</strong> trinta anos, e não O tinham<br />

na verda<strong>de</strong> conhecido como Aquele que era enviado <strong>por</strong> Deus.<br />

O remorso apo<strong>de</strong>rou-se dos discípulos <strong>por</strong> haverem permitido que a incredulida<strong>de</strong> dominante<br />

lhes leved<strong>as</strong>se <strong>as</strong> opiniões e obscurecesse o entendimento. A Luz <strong>de</strong>ste tenebroso mundo brilhara <strong>por</strong><br />

entre a escuridão, e eles <strong>de</strong>ixaram <strong>de</strong> perceber <strong>de</strong> on<strong>de</strong> lhe provinham os raios. Perguntavam a si<br />

mesmos <strong>por</strong>que havia seguido uma direção que tornara necessário a Cristo reprová-los. Repetiam<br />

freqüentemente Su<strong>as</strong> convers<strong>as</strong> e diziam: Por que permitimos que consi<strong>de</strong>rações terrestres e a oposição<br />

dos sacerdotes e rabis nos confundissem os sentidos, <strong>de</strong> modo a não compreen<strong>de</strong>rmos que Alguém<br />

maior que Moisés Se achava entre nós, que nos estava instruindo Alguém mais sábio que Salomão?<br />

Quão pesados os nossos ouvidos! Quão pobre nosso entendimento! Tomé não quis acreditar, enquanto<br />

não pusesse o <strong>de</strong>do na ferida feita pelos soldados romanos. Pedro O negara em Sua humilhação e<br />

rejeição. Ess<strong>as</strong> penos<strong>as</strong> lembranç<strong>as</strong> apresentavam-se diante <strong>de</strong>les em nítidos traços. Tinham estado<br />

com Ele, m<strong>as</strong> não O conheceram nem apreciaram. Como, no entanto, tudo isso lhes comovia agora o<br />

coração, ao reconhecerem a própria incredulida<strong>de</strong>!<br />

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