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O Desejado de Todas as Nações por Ellen Gould Harmon White

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

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<strong>de</strong> Lúcifer, o “filho da alva”, sobrepujando em glória a todos os anjos que ro<strong>de</strong>avam o trono, e ligado<br />

pelos mais íntimos laços ao Filho <strong>de</strong> Deus.<br />

Lúcifer dissera: “Serei semelhante ao Altíssimo” (Isaí<strong>as</strong> 14:12, 14); e o <strong>de</strong>sejo <strong>de</strong> exaltação<br />

própria levara conflito às cortes celestiais, e banira uma multidão d<strong>as</strong> hostes <strong>de</strong> Deus. Houvesse na<br />

verda<strong>de</strong> Lúcifer <strong>de</strong>sejado ser semelhante ao Altíssimo, e nunca teria perdido o lugar que lhe fora<br />

<strong>de</strong>signado no Céu; pois o espírito do Altíssimo manifesta-se em abnegado ministério. Lúcifer <strong>de</strong>sejava<br />

o po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> Deus,m<strong>as</strong> não o Seu caráter. Buscava para si mesmo o mais alto lugar, e toda criatura que<br />

é movida <strong>por</strong> seu espírito fará o mesmo. Assim serão inevitáveis a separação, a discórdia e a contenda.<br />

O domínio torna-se o prêmio do mais forte. O reino <strong>de</strong> Satanás é um reino <strong>de</strong> força; cada indivíduo<br />

consi<strong>de</strong>ra todos os outros como obstáculo no caminho <strong>de</strong> seu próprio progresso, ou um <strong>de</strong>grau sobre<br />

o qual po<strong>de</strong> subir para chegar a uma posição mais elevada.<br />

Enquanto Lúcifer reputava o ser igual a Deus uma coisa <strong>de</strong> que se <strong>de</strong>vesse apo<strong>de</strong>rar, Cristo, o<br />

Exaltado, “aniquilou-Se a Si mesmo, tomando a forma <strong>de</strong> servo, fazendo-Se semelhante aos homens;<br />

e, achado na forma <strong>de</strong> homem, humilhou-Se a Si mesmo, sendo obediente até à morte, e morte <strong>de</strong><br />

cruz”. Filipenses 2:7, 8. Agora a cruz se achava justamente diante dEle; e Seus próprios discípulos<br />

estavam tão cheios <strong>de</strong> interesse egoísta — o próprio princípio do reino <strong>de</strong> Satanás — que não lhes era<br />

possível encher-se <strong>de</strong> comp<strong>as</strong>sivo interesse para com seu Senhor, ou mesmo compreendê-Lo ao falar<br />

<strong>de</strong> Sua humilhação <strong>por</strong> eles. Mui ternamente, m<strong>as</strong> com solene acento, Jesus procurou corrigir o mal.<br />

Mostrou qual o princípio que domina no reino do Céu, e em que consiste a verda<strong>de</strong>ira gran<strong>de</strong>za,<br />

segundo a estimativa d<strong>as</strong> norm<strong>as</strong> do alto. Os que eram atuados <strong>por</strong> orgulho e amor <strong>de</strong> distinções,<br />

estavam pensando em si mesmos e n<strong>as</strong> recompens<strong>as</strong> que <strong>de</strong>veriam obter, em vez <strong>de</strong> cuidar em como<br />

<strong>de</strong>volver a Deus os benefícios recebidos. Eles não teriam lugar no reino do Céu, pois achavam-se<br />

i<strong>de</strong>ntificados com <strong>as</strong> fileir<strong>as</strong> <strong>de</strong> Satanás. “Diante da honra vai a humilda<strong>de</strong>”. Provérbios 15:33. Para<br />

ocupar um elevado cargo diante dos homens, o Céu escolhe o obreiro que, como João Batista, <strong>as</strong>sume<br />

posição humil<strong>de</strong> diante <strong>de</strong> Deus. O mais infantil dos discípulos é o mais eficiente no trabalho para<br />

Deus.<br />

Os seres celestes po<strong>de</strong>m cooperar com aquele que procura não se exaltar, m<strong>as</strong> salvar alm<strong>as</strong>.<br />

Aquele que mais profundamente sente sua necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> auxílio divino, há <strong>de</strong> pedi-lo; e o Espírito<br />

Santo lhe dará vislumbres <strong>de</strong> Jesus que lhe fortalecerão e elevarão a alma. Da comunhão com Cristo<br />

sairá ele para trabalhar pelos que estão perecendo em seus pecados. Está ungido para sua missão; e é<br />

bem- sucedido on<strong>de</strong> muitos instruídos e intelectualmente sábios frac<strong>as</strong>sariam. M<strong>as</strong> quando os homens<br />

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