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O Desejado de Todas as Nações por Ellen Gould Harmon White

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

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santida<strong>de</strong> pela multidão <strong>de</strong> cerimôni<strong>as</strong>, ao p<strong>as</strong>so que tinham o coração cheio <strong>de</strong> orgulho e hipocrisia.<br />

Com tod<strong>as</strong> <strong>as</strong> su<strong>as</strong> minucios<strong>as</strong> e enfadonh<strong>as</strong> imposições, era impossível guardar a lei. Os que<br />

<strong>de</strong>sejavam servir a Deus, e procuravam observar os preceitos dos rabinos, arr<strong>as</strong>tavam um pesado fardo.<br />

Não podiam encontrar sossego d<strong>as</strong> acusações <strong>de</strong> uma consciência turbada.<br />

Assim operava Satanás para <strong>de</strong>sanimar o povo, rebaixar sua concepção do caráter <strong>de</strong> Deus, e<br />

levar ao <strong>de</strong>sprezo a fé <strong>de</strong> Israel. Esperava estabelecer a pretensão que manifestara quando <strong>de</strong> sua<br />

rebelião no Céu — que <strong>as</strong> reivindicações <strong>de</strong> Deus eram injust<strong>as</strong>, e não podiam ser obe<strong>de</strong>cid<strong>as</strong>. Mesmo<br />

Israel, <strong>de</strong>clara ele, não guardava a lei. Ao p<strong>as</strong>so que os israelit<strong>as</strong> <strong>de</strong>sejavam o advento do Messi<strong>as</strong>, não<br />

tinham um reto conceito da missão que Ele vinha <strong>de</strong>sempenhar. Não buscavam re<strong>de</strong>nção do pecado,<br />

m<strong>as</strong> libertação dos romanos. Olhavam o Messi<strong>as</strong> <strong>por</strong> vir como um conquistador, para quebrar a força<br />

do que os oprimia, e exaltar Israel ao domínio universal. Assim estava preparado o caminho para<br />

rejeitarem o Salvador. Ao tempo do n<strong>as</strong>cimento <strong>de</strong> Cristo, a nação estava irritada sob o governo <strong>de</strong><br />

seus dominadores estrangeiros, e atormentada <strong>por</strong> lut<strong>as</strong> intern<strong>as</strong>. Fora permitido aos ju<strong>de</strong>us manterem<br />

a forma <strong>de</strong> um governo separado; m<strong>as</strong> coisa alguma podia disfarçar o fato <strong>de</strong> se acharem sob o jugo<br />

romano, ou reconciliá-los com a restrição <strong>de</strong> seu po<strong>de</strong>r. Os romanos pretendiam o direito <strong>de</strong> indicar ou<br />

<strong>de</strong>stituir o sumo sacerdote, e o cargo era muit<strong>as</strong> vezes obtido pela frau<strong>de</strong>, o suborno e até pelo<br />

homicídio. Assim o sacerdócio se tornava mais e mais corrupto.<br />

Todavia os sacerdotes ainda ostentavam gran<strong>de</strong> po<strong>de</strong>r, e o empregavam para fins egoíst<strong>as</strong> e<br />

mercenários. O povo estava sujeito a su<strong>as</strong> <strong>de</strong>sapiedad<strong>as</strong> exigênci<strong>as</strong>, e era também pesadamente<br />

onerado pelos romanos. Esse estado <strong>de</strong> cois<strong>as</strong> causava geral <strong>de</strong>scontentamento. Os levantes populares<br />

eram freqüentes. A ganância e a violência, a <strong>de</strong>sconfiança e apatia espiritual estavam corroendo o<br />

próprio âmago da nação. O ódio dos romanos, bem como o orgulho nacional e espiritual, levaram os<br />

ju<strong>de</strong>us a apegar-se ainda rigorosamente a su<strong>as</strong> form<strong>as</strong> <strong>de</strong> culto. Os sacerdotes tentavam manter<br />

reputação <strong>de</strong> santida<strong>de</strong> mediante escrupulosa atenção às cerimôni<strong>as</strong> religios<strong>as</strong>. O povo, em seu estado<br />

<strong>de</strong> trev<strong>as</strong> e opressão, e os príncipes, se<strong>de</strong>ntos <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r, ansiavam a vinda dAquele que havia <strong>de</strong> vencer<br />

seus inimigos e restaurar o reino a Israel. Eles tinham estudado <strong>as</strong> profeci<strong>as</strong>, m<strong>as</strong> sem percepção<br />

espiritual. Esqueciam, <strong>por</strong>tanto, os textos que apontavam à humilhação do primeiro advento <strong>de</strong> Cristo,<br />

e aplicavam mal os que falavam da glória do segundo. O orgulho lhes obscurecia a visão. Interpretavam<br />

a profecia segundo seus <strong>de</strong>sejos egoíst<strong>as</strong>.<br />

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