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O Desejado de Todas as Nações por Ellen Gould Harmon White

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

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purificação do templo era uma manifestação <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r sobre-humano. A <strong>de</strong>speito <strong>de</strong> aborrecerem a<br />

Jesus, não se podiam eximir ao pensamento <strong>de</strong> que fosse um profeta enviado <strong>por</strong> Deus, para restaurar<br />

a santida<strong>de</strong> do templo. Com uma <strong>de</strong>ferência n<strong>as</strong>cida <strong>de</strong>sse temor, a Ele se dirigiram com a indagação:<br />

“Que sinal nos mostr<strong>as</strong> para fazeres isto?” João 2:18.<br />

Jesus lhes mostrara um sinal. Fazendo com que a luz brilh<strong>as</strong>se no coração <strong>de</strong>les, e realizando em<br />

sua presença <strong>as</strong> obr<strong>as</strong> que o Messi<strong>as</strong> <strong>de</strong>via efetuar, <strong>de</strong>ra convincentes prov<strong>as</strong> <strong>de</strong> Seu caráter. Ora, ao<br />

pedirem um sinal, respon<strong>de</strong>u-lhes <strong>por</strong> meio <strong>de</strong> uma parábola, mostrando que lhes lia a malevolência,<br />

e via a que ponto esta os levaria. “Derribai este templo”, disse, “e em três di<strong>as</strong> o levantarei”. João 2:19.<br />

Ess<strong>as</strong> palavr<strong>as</strong> encerravam um duplo sentido. Ele não Se referia somente à <strong>de</strong>struição do templo<br />

judaico e do culto, m<strong>as</strong> a Sua própria morte — a <strong>de</strong>struição do templo <strong>de</strong> Seu corpo. Esta os ju<strong>de</strong>us<br />

estavam já tramando.<br />

Quando os sacerdotes e principais voltaram ao templo, haviam-se proposto matar Jesus,<br />

livrando-se <strong>as</strong>sim do perturbador. Ao apresentar-lhes Ele seus <strong>de</strong>sígnios, <strong>por</strong>ém, não O<br />

compreen<strong>de</strong>ram. Tomaram-Lhe <strong>as</strong> palavr<strong>as</strong> como se aplicando ao templo <strong>de</strong> Jerusalém, e exclamaram<br />

com indignação: “Em quarenta e seis anos foi edificado este templo, e Tu o levantarás em três di<strong>as</strong>?”<br />

Acharam então que Jesus lhes justificara a incredulida<strong>de</strong>, e confirmaram sua rejeição dEle. Não era<br />

intenção <strong>de</strong> Jesus que Su<strong>as</strong> palavr<strong>as</strong> fossem compreendid<strong>as</strong> no momento pelos incrédulos ju<strong>de</strong>us, nem<br />

mesmo pelos discípulos. Sabia que seriam torcid<strong>as</strong> pelos inimigos, e voltad<strong>as</strong> contra Ele próprio. Em<br />

Seu julgamento, seriam apresentad<strong>as</strong> como acusação, sendo-Lhe, no Calvário, arremessad<strong>as</strong> como<br />

insulto. Explicá-l<strong>as</strong>, no entretanto, seria dar a conhecer aos discípulos Seus sofrimentos, trazendo sobre<br />

eles uma dor que ainda não estavam aptos a su<strong>por</strong>tar.<br />

E uma exposição <strong>de</strong>l<strong>as</strong> seria <strong>de</strong>svendar prematuramente aos ju<strong>de</strong>us o resultado <strong>de</strong> seus<br />

preconceitos e incredulida<strong>de</strong>. Já tinham entrado num caminho em que <strong>de</strong>liberadamente haviam <strong>de</strong><br />

prosseguir, até que Ele fosse levado como ovelha ao matadouro. Foi <strong>por</strong> amor dos que haviam <strong>de</strong> crer<br />

em Cristo que ess<strong>as</strong> palavr<strong>as</strong> foram proferid<strong>as</strong>. Ele sabia que seriam repetid<strong>as</strong>. Pronunciad<strong>as</strong> <strong>por</strong><br />

oc<strong>as</strong>ião da Páscoa, seriam levad<strong>as</strong> aos ouvidos <strong>de</strong> milhares, e a tod<strong>as</strong> <strong>as</strong> partes do mundo. Depois <strong>de</strong><br />

Ele haver ressuscitado dos mortos, o sentido <strong>de</strong>l<strong>as</strong> se tornaria claro. Para muitos, seriam conclusiva<br />

prova <strong>de</strong> Sua divinda<strong>de</strong>. Devido a sua treva espiritual, os próprios discípulos <strong>de</strong> Jesus <strong>de</strong>ixaram muit<strong>as</strong><br />

vezes <strong>de</strong> Lhe compreen<strong>de</strong>r <strong>as</strong> lições. Muit<strong>as</strong> <strong>de</strong>l<strong>as</strong> se tornaram clar<strong>as</strong>, <strong>por</strong>ém, em vista <strong>de</strong><br />

acontecimentos posteriores.<br />

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