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O Desejado de Todas as Nações por Ellen Gould Harmon White

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

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Satanás apontara o pecado <strong>de</strong> Adão como prova <strong>de</strong> que a lei <strong>de</strong> Deus era injusta, e não podia ser<br />

obe<strong>de</strong>cida. Cristo <strong>de</strong>via redimir, em nossa humanida<strong>de</strong>, a falha <strong>de</strong> Adão. Quando este fora vencido<br />

pelo tentador entretanto, não tinha sobre si nenhum dos efeitos do pecado. Encontrava-se na pujança<br />

da perfeita varonilida<strong>de</strong>,possuindo o pleno vigor da mente e do corpo. Achava-se circundado d<strong>as</strong><br />

glóri<strong>as</strong> do É<strong>de</strong>n, e em comunicação diária com seres celestiais. Não foi <strong>as</strong>sim quanto a Jesus, quando<br />

penetrou no <strong>de</strong>serto para confrontar-Se com Satanás.<br />

Por quatro mil anos a raça estivera a <strong>de</strong>crescer em forç<strong>as</strong> físic<strong>as</strong>, vigor mental e moral; e Cristo<br />

tomou sobre Si <strong>as</strong> fraquez<strong>as</strong> da humanida<strong>de</strong> <strong>de</strong>generada. Unicamente <strong>as</strong>sim podia salvar o homem d<strong>as</strong><br />

profun<strong>de</strong>z<strong>as</strong> <strong>de</strong> sua <strong>de</strong>gradação. Preten<strong>de</strong>m muitos que era impossível Cristo ser vencido pela tentação.<br />

Neste c<strong>as</strong>o, não teria sido colocado na posição <strong>de</strong> Adão; não po<strong>de</strong>ria haver obtido a vitória que aquele<br />

<strong>de</strong>ixara <strong>de</strong> ganhar. Se tivéssemos, em certo sentido, um mais probante conflito do que teve Cristo,<br />

então Ele não estaria habilitado para nos socorrer. M<strong>as</strong> nosso Salvador Se revestiu da humanida<strong>de</strong> com<br />

tod<strong>as</strong> <strong>as</strong> contingênci<strong>as</strong> da mesma. Tomou a natureza do homem com a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ce<strong>de</strong>r à<br />

tentação. Não temos que su<strong>por</strong>tar coisa nenhuma que Ele não tenha sofrido.<br />

Para Cristo, como para o santo par no É<strong>de</strong>n, foi o apetite o terreno da primeira gran<strong>de</strong> tentação.<br />

Exatamente on<strong>de</strong> começara a ruína, <strong>de</strong>veria começar a obra <strong>de</strong> nossa re<strong>de</strong>nção. Como, pela<br />

con<strong>de</strong>scendência com o apetite, caíra Adão, <strong>as</strong>sim, pela negação do mesmo, <strong>de</strong>via Cristo vencer. “E,<br />

tendo jejuado quarenta di<strong>as</strong> e quarenta noites, <strong>de</strong>pois teve fome; e, chegando-se a Ele o tentador, disse:<br />

Se Tu és o Filho <strong>de</strong> Deus, manda que est<strong>as</strong> pedr<strong>as</strong> se tornem pães. Ele, <strong>por</strong>ém, respon<strong>de</strong>ndo, disse:<br />

Está escrito: Nem só <strong>de</strong> pão viverá o homem, m<strong>as</strong> <strong>de</strong> toda a palavra que sai da boca <strong>de</strong> Deus”. Mateus<br />

4:2-4. Do tempo <strong>de</strong> Adão ao <strong>de</strong> Cristo, a con<strong>de</strong>scendência própria havia aumentado o po<strong>de</strong>r dos<br />

apetites e paixões, tendo eles domínio qu<strong>as</strong>e ilimitado. Os homens se haviam aviltado e ficado doentes,<br />

sendolhes, <strong>de</strong> si mesmos, impossível vencer. Cristo venceu em favor do homem, pela resistência à<br />

severíssima prova. Exercitou, <strong>por</strong> amor <strong>de</strong> nós, um autodomínio mais forte que a fome e a morte. E<br />

nessa vitória estavam envolvidos outros resultados que entram em todos os nossos conflitos com o<br />

po<strong>de</strong>r d<strong>as</strong> trev<strong>as</strong>. Quando Jesus chegou ao <strong>de</strong>serto, estava ro<strong>de</strong>ado da glória do Pai. Absorto em<br />

comunhão com Deus, foi erguido acima da fraqueza humana.<br />

M<strong>as</strong> a glória af<strong>as</strong>tou-se, e Ele foi <strong>de</strong>ixado a lutar com a tentação. Ela O apertava a todo instante.<br />

Sua natureza humana recuava do conflito que O aguardava. Durante quarenta di<strong>as</strong>, jejuou e orou. Fraco<br />

e emagrecido pela fome, macilento e extenuado pela angústia mental, “o Seu parecer estava tão<br />

<strong>de</strong>sfigurado, mais do que o <strong>de</strong> outro qualquer, e a Sua figura mais do que a dos outros filhos dos<br />

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