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O Desejado de Todas as Nações por Ellen Gould Harmon White

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

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Jesus, tinha o coração opresso <strong>de</strong> dor. O brilho do Sol afigurava-se-lhe cruel, uma ironia o cântico dos<br />

pássaros. Agora, quão diversos eram os seus sentimentos!<br />

Dir-se-ia que toda a natureza se revestira <strong>de</strong> novo <strong>as</strong>pecto. Novos são os olhos com que<br />

contempla o que o ro<strong>de</strong>ia. Enquanto, no sossego d<strong>as</strong> hor<strong>as</strong> matinais, prosseguia em sua jornada,<br />

afigurava-se-lhe que toda a natureza o acompanhava num louvor a Deus. Estando ainda a alguma<br />

distância <strong>de</strong> c<strong>as</strong>a, servos lhe saíram ao encontro, ansiosos <strong>de</strong> lhe sossegar a alma que acreditavam<br />

suspensa. Nenhuma surpresa mostra, entretanto, em face d<strong>as</strong> nov<strong>as</strong> que lhe trazem, m<strong>as</strong>, com<br />

profun<strong>de</strong>za <strong>de</strong> interesse que não po<strong>de</strong>m compreen<strong>de</strong>r indaga a que hor<strong>as</strong> a criança melhorara.<br />

Respon<strong>de</strong>m: “Ontem à sétima hora a febre o <strong>de</strong>ixou.” Na mesma hora em que a fé se apegara à<br />

afirmação: “Teu filho vive”, o divino amor tocara a moribunda criança. “Se não vir<strong>de</strong>s sinais e<br />

milagres” O pai corre pressuroso a saudar o filho. João 4:52, 51.<br />

Aperta-o <strong>de</strong> encontro ao coração, como a alguém arrebatado à morte, e dá repentinamente graç<strong>as</strong><br />

a Deus <strong>por</strong> essa maravilhosa restauração. O nobre <strong>de</strong>sejava conhecer mais <strong>de</strong> Cristo. Ao ouvir-Lhe<br />

posteriormente os ensinos, ele e todos os <strong>de</strong> sua c<strong>as</strong>a se tornaram Seus discípulos. Sua dor foi<br />

santificada, para conversão <strong>de</strong> toda a família. Divulgaram-se <strong>as</strong> nov<strong>as</strong> do milagre; e em Cafarnaum,<br />

on<strong>de</strong> tant<strong>as</strong> <strong>de</strong> Su<strong>as</strong> po<strong>de</strong>ros<strong>as</strong> obr<strong>as</strong> foram realizad<strong>as</strong>, foi preparado o caminho para o ministério<br />

pessoal <strong>de</strong> Cristo. Aquele que abençoou o nobre <strong>de</strong> Cafarnaum está igualmente <strong>de</strong>sejoso <strong>de</strong> nos<br />

abençoar a nós. Como o aflito pai, no entanto, somos muit<strong>as</strong> vezes levados a buscar a Jesus pelo <strong>de</strong>sejo<br />

<strong>de</strong> algum bem terrestre; e da obtenção <strong>de</strong> noss<strong>as</strong> petições fazemos <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>r nossa confiança em Seu<br />

amor.<br />

O Salvador anela dar-nos maiores bênçãos do que Lhe pedimos; e retarda o <strong>de</strong>ferimento <strong>de</strong><br />

nossos pedidos, a fim <strong>de</strong> mostrar-nos o mal que existe em nosso coração, e nossa profunda necessida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> Sua graça. Deseja que renunciemos ao egoísmo que nos leva a buscá-Lo. Confessando nosso<br />

<strong>de</strong>samparo e necessida<strong>de</strong>, cumpre-nos confiar-nos inteiramente a Seu amor. O nobre queria ver<br />

atendida a sua oração antes <strong>de</strong> crer; teve, <strong>por</strong>ém, <strong>de</strong> aceitar a palavra <strong>de</strong> Jesus, <strong>de</strong> que seu pedido era<br />

satisfeito, e a bênção concedida. Cumpre-nos também a nós apren<strong>de</strong>r esta lição. Não <strong>por</strong>que vejamos<br />

ou sintamos que Deus nos ouve, <strong>de</strong>vemos nós crer. Temos <strong>de</strong> Lhe confiar n<strong>as</strong> promess<strong>as</strong>. Quando a<br />

Ele nos chegamos com fé, toda súplica penetra o coração <strong>de</strong> Deus. Tendo pedido Su<strong>as</strong> bênçãos,<br />

<strong>de</strong>vemos crer que <strong>as</strong> recebemos, e dar-Lhe graç<strong>as</strong> <strong>por</strong>que <strong>as</strong> temos recebido. Então, vamos ao<br />

cumprimento <strong>de</strong> nossos <strong>de</strong>veres, certos <strong>de</strong> que a bênção terá lugar quando mais <strong>de</strong>la necessitarmos.<br />

Quando houvermos aprendido a <strong>as</strong>sim fazer, saberemos que noss<strong>as</strong> orações são atendid<strong>as</strong>. Deus fará<br />

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