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O Desejado de Todas as Nações por Ellen Gould Harmon White

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

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um po<strong>de</strong>r fora <strong>de</strong> nós e a nós superior, <strong>as</strong> faculda<strong>de</strong>s da alma são revestid<strong>as</strong> da divina energia do<br />

Espírito Santo, e obe<strong>de</strong>cem aos ditames da vonta<strong>de</strong> no cumprir o querer <strong>de</strong> Deus.<br />

A única condição em que é possível o libertamento do homem, é tornar-se ele um com Cristo.<br />

“A verda<strong>de</strong> vos libertará” (João 8:32); e Cristo é a verda<strong>de</strong>. O pecado só po<strong>de</strong> triunfar, enfraquecendo<br />

a mente e <strong>de</strong>struindo a liberda<strong>de</strong> da alma. A sujeição a Deus é restauração do próprio ser — da<br />

verda<strong>de</strong>ira glória e dignida<strong>de</strong> do homem. A lei divina, à qual somos postos em sujeição, é a “lei da<br />

liberda<strong>de</strong>”. Tiago 2:12. Os fariseus haviam <strong>de</strong>clarado ser filhos <strong>de</strong> Abraão. Jesus lhes disse que essa<br />

pretensão só podia ser <strong>as</strong>segurada mediante a prática d<strong>as</strong> obr<strong>as</strong> <strong>de</strong> Abraão. Os verda<strong>de</strong>iros filhos <strong>de</strong><br />

Abraão viveram, como ele próprio vivera, uma vida <strong>de</strong> obediência a Deus. Não buscariam matar<br />

Aquele que estava falando a verda<strong>de</strong> que Lhe fora dada <strong>por</strong> Deus. Conspirando contra Cristo, os rabis<br />

não estavam fazendo <strong>as</strong> obr<strong>as</strong> <strong>de</strong> Abraão. Não tinha nenhum valor a simples <strong>de</strong>scendência natural <strong>de</strong><br />

Abraão. Sem ter com ele ligação espiritual, a qual se manifestaria em possuir o mesmo espírito, e fazer<br />

<strong>as</strong> mesm<strong>as</strong> obr<strong>as</strong>, não eram seus filhos. Este princípio se relaciona com igual peso a uma questão<br />

longamente agitada no mundo cristão — a da sucessão apostólica.<br />

A <strong>de</strong>scendência <strong>de</strong> Abraão <strong>de</strong>monstrava-se não <strong>por</strong> nome e linhagem, m<strong>as</strong> pela semelhança <strong>de</strong><br />

caráter. Assim a sucessão apostólica não se b<strong>as</strong>eia na transmissão <strong>de</strong> autorida<strong>de</strong> eclesiástica, m<strong>as</strong> n<strong>as</strong><br />

relações espirituais. Uma vida influenciada pelo espírito dos apóstolos, a crença e ensino da verda<strong>de</strong><br />

<strong>por</strong> eles ensinada, eis a verda<strong>de</strong>ira prova da sucessão apostólica. Isto é que constitui os homens<br />

sucessores dos primeiros mestres do evangelho. Jesus negou que os ju<strong>de</strong>us fossem filhos <strong>de</strong> Abraão.<br />

Disse: “Vós fazeis <strong>as</strong> obr<strong>as</strong> <strong>de</strong> vosso pai.” Em zombaria, respon<strong>de</strong>ram: “Nós não somos n<strong>as</strong>cidos <strong>de</strong><br />

prostituição; temos um Pai, que é Deus”. João 8:41. Est<strong>as</strong> palavr<strong>as</strong>, em alusão às circunstânci<strong>as</strong> <strong>de</strong> Seu<br />

n<strong>as</strong>cimento, foram atirad<strong>as</strong> como uma estocada contra Cristo, em presença dos que começavam a nEle<br />

crer. Jesus não <strong>de</strong>u ouvidos à baixa insinuação, m<strong>as</strong> disse: “Se Deus fosse o vosso Pai, certamente Me<br />

amaríeis, pois que Eu saí, e vim <strong>de</strong> Deus”. João 8:42. As obr<strong>as</strong> <strong>de</strong>les testificavam <strong>de</strong> su<strong>as</strong> relações com<br />

aquele que era mentiroso e <strong>as</strong>s<strong>as</strong>sino. “Vós ten<strong>de</strong>s <strong>por</strong> pai ao diabo”, disse Jesus, “e quereis satisfazer<br />

os <strong>de</strong>sejos <strong>de</strong> vosso pai: ele foi homicida <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o princípio, não se firmou na verda<strong>de</strong>, <strong>por</strong>que não há<br />

verda<strong>de</strong> nele. [...] M<strong>as</strong> <strong>por</strong>que Eu vos digo a verda<strong>de</strong>, não Me cre<strong>de</strong>s”. João 8:44-46.<br />

O fato <strong>de</strong> Jesus falar a verda<strong>de</strong>, e isso com convicção, era motivo <strong>de</strong> não ser recebido pelos<br />

chefes ju<strong>de</strong>us. Era a verda<strong>de</strong> que escandalizava esses homens cheios <strong>de</strong> justiça própria. A verda<strong>de</strong><br />

expunha a falácia do erro; con<strong>de</strong>nava-lhes o ensino e a prática, e era mal-recebida. Preferiam fechar<br />

os olhos à verda<strong>de</strong> a humilhar-se e confessar que tinham estado em erro. Não amavam a verda<strong>de</strong>. Não<br />

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