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O Desejado de Todas as Nações por Ellen Gould Harmon White

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

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nem Se apressará, até que estabeleça na Terra o juízo”. Isaí<strong>as</strong> 42:4. Ele viera para libertar o sábado<br />

daquel<strong>as</strong> enfadonh<strong>as</strong> exigênci<strong>as</strong> que o haviam tornado uma maldição em vez <strong>de</strong> bênção. Por isso<br />

escolhera o sábado para nele realizar a cura <strong>de</strong> Betesda. Po<strong>de</strong>ria haver curado o enfermo igualmente<br />

em qualquer outro dia da semana; ou simplesmente tê-lo curado, sem lhe dizer que lev<strong>as</strong>se a cama.<br />

Isto, <strong>por</strong>ém, não Lhe teria pro<strong>por</strong>cionado a o<strong>por</strong>tunida<strong>de</strong> que <strong>de</strong>sejava. Um sábio <strong>de</strong>sígnio guiava todos<br />

os atos <strong>de</strong> Cristo na Terra.<br />

Tudo quanto fazia era em si mesmo im<strong>por</strong>tante, bem como na lição que comunicava. Escolheu,<br />

entre os sofredores que se achavam junto ao tanque, o pior c<strong>as</strong>o, para aí exercer Seu po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> cura, e<br />

pediu ao homem que lev<strong>as</strong>se a cama através da cida<strong>de</strong>, a fim <strong>de</strong> publicar a gran<strong>de</strong> obra <strong>de</strong> que fora<br />

objeto. Isso daria lugar à questão do que era ou não era lícito fazer no sábado, e abriria o caminho para<br />

Ele con<strong>de</strong>nar <strong>as</strong> restrições dos ju<strong>de</strong>us quanto ao dia do Senhor, <strong>de</strong>clarando vãs su<strong>as</strong> tradições. Jesus<br />

lhes afirmou que a obra <strong>de</strong> aliviar os aflitos estava em harmonia com a lei do sábado. Estava em<br />

harmonia com os anjos <strong>de</strong> Deus que estão sempre <strong>de</strong>scendo e subindo entre o Céu e a Terra para servir<br />

à humanida<strong>de</strong> sofredora. Jesus <strong>de</strong>clarou: “Meu Pai trabalha até agora, e Eu trabalho também”. João<br />

5:17.<br />

Todos os di<strong>as</strong> são <strong>de</strong> Deus, para neles se executar Seus planos para com a raça humana. Fosse a<br />

interpretação dos ju<strong>de</strong>us razoável, então o Senhor estaria em falta, visto ser Seu trabalho que vivifica<br />

e mantém toda criatura vivente <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que lançou os fundamentos da Terra; então Aquele que <strong>de</strong>clarou<br />

boa a sua obra, e instituiu o sábado para comemorar-lhe o acabamento, <strong>de</strong>veria acabar com Seu labor<br />

e <strong>de</strong>ter a incessante rotina do Universo. Deveria Deus impedir o Sol <strong>de</strong> cumprir sua missão no sábado,<br />

obstar seus fecundos raios <strong>de</strong> aquecer a Terra e nutrir a vegetação? Deveriam os sistem<strong>as</strong> planetários<br />

quedar imóveis durante aquele santo dia? Or<strong>de</strong>naria às fontes que se abstivessem <strong>de</strong> regar os campos<br />

e <strong>as</strong> florest<strong>as</strong>, mandaria às ond<strong>as</strong> do mar que <strong>de</strong>tivessem seu incessante fluir e refluir? Deveriam o<br />

trigo e o milho <strong>de</strong>ixar <strong>de</strong> crescer, e o maturante cacho adiar seu belo colorido? Não hão <strong>de</strong> <strong>as</strong> árvores<br />

florescer, nem <strong>de</strong>sabrochar <strong>as</strong> flores no sábado? Fora <strong>as</strong>sim, e <strong>de</strong>ixariam os homens <strong>de</strong> ter os frutos da<br />

terra, e <strong>as</strong> bênçãos que tornam <strong>de</strong>sejável a vida. A natureza <strong>de</strong>ve continuar seu invariável curso. Deus<br />

não po<strong>de</strong>ria <strong>por</strong> um momento <strong>de</strong>ter Sua mão, do contrário o homem <strong>de</strong>sfaleceria e viria a morrer.<br />

E o homem também tem nesse dia uma obra a realizar. Devem-se aten<strong>de</strong>r às necessida<strong>de</strong>s da<br />

vida, cuidar dos doentes, suprir <strong>as</strong> falt<strong>as</strong> dos necessitados. Não será tido <strong>por</strong> inocente o que negligenciar<br />

aliviar o sofrimento no sábado. O santo dia <strong>de</strong> repouso <strong>de</strong> Deus foi feito para o homem, e os atos <strong>de</strong><br />

misericórdia se acham em perfeita harmonia com seu <strong>de</strong>sígnio. Deus não <strong>de</strong>seja que Su<strong>as</strong> criatur<strong>as</strong><br />

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