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O Desejado de Todas as Nações por Ellen Gould Harmon White

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

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trombeta”; quando “isto que é mortal se revestir da imortalida<strong>de</strong>” e “isto que é corruptível se revestir<br />

da incorruptibilida<strong>de</strong>”. 1 Coríntios 15:51-53. Jesus estava revestido da luz do Céu, como há <strong>de</strong> aparecer<br />

quando vier a “segunda vez, sem pecado [...] para salvação”. Hebreus 9:28.<br />

Pois virá “na glória <strong>de</strong> Seu Pai, com os santos anjos”. Marcos 8:38. Cumpriu-se então a promessa<br />

do Salvador aos discípulos. Sobre o monte, foi representado em miniatura o futuro reino da glória —<br />

Cristo, o Rei, Moisés como representante dos santos ressuscitados, e Eli<strong>as</strong> dos tr<strong>as</strong>ladados. Os<br />

discípulos ainda não compreen<strong>de</strong>m a cena; m<strong>as</strong> regozijam-se <strong>de</strong> que o paciente Mestre, o Manso e<br />

Humil<strong>de</strong>, que tem vagueado para cá e para lá como <strong>de</strong>samparado peregrino, seja honrado pelos<br />

favorecidos do Céu. Crêem que Eli<strong>as</strong> veio para anunciar o reino do Messi<strong>as</strong>, e que o domínio <strong>de</strong> Cristo<br />

está prestes a se estabelecer na A transfiguração Terra. A lembrança <strong>de</strong> seu temor e <strong>de</strong>cepção, querem<br />

eles banir para sempre. Ali, on<strong>de</strong> se revela a glória <strong>de</strong> Deus, <strong>de</strong>sejam <strong>de</strong>morar-se. Pedro exclama:<br />

“Mestre, bom é que nós estejamos aqui, e façamos três caban<strong>as</strong>, uma para Ti, outra para Moisés, e<br />

outra para Eli<strong>as</strong>.” Os discípulos estão confiantes que Moisés e Eli<strong>as</strong> foram enviados para proteger seu<br />

Mestre, e estabelecer-Lhe a autorida<strong>de</strong> <strong>de</strong> rei. Antes da coroa, no entanto, é preciso que venha a cruz.<br />

Não a consagração <strong>de</strong> Cristo como rei, m<strong>as</strong> a morte a verificar-se em Jerusalém, é objeto da conferência<br />

<strong>de</strong>les com Jesus. Levando a fraqueza da humanida<strong>de</strong> e oprimido com a dor e o pecado da mesma,<br />

andava Jesus, sozinho, <strong>por</strong> entre os homens.<br />

À medida que sobre Ele se a<strong>de</strong>nsavam <strong>as</strong> trev<strong>as</strong> da vindoura provação, Seu espírito se sentia<br />

isolado, num mundo que O não conhecia. Mesmo os Seus amados discípulos, absorvidos com sua<br />

própria dúvida, pesares e ambicios<strong>as</strong> esperanç<strong>as</strong>, não tinham compreendido o mistério <strong>de</strong> Sua missão.<br />

Ele vivera na comunhão e no amor do Céu; no mundo que Ele próprio criara, no entanto, encontrava-<br />

Se solitário. Então enviara o Céu seus mensageiros a Jesus; não anjos, m<strong>as</strong> homens que su<strong>por</strong>taram<br />

sofrimentos e tristez<strong>as</strong>, e estavam aptos a sentir com o Salvador na prova <strong>de</strong> Sua existência terrestre.<br />

Moisés e Eli<strong>as</strong> foram colaboradores <strong>de</strong> Cristo. Partilharam <strong>de</strong> Seus anseios em torno da salvação dos<br />

homens. Moisés interce<strong>de</strong>ra <strong>por</strong> Israel: “Agora pois perdoa o seu pecado, se não risca-me, peço-Te do<br />

Teu Livro, que tens escrito”. Êxodo 32:32. Eli<strong>as</strong> conhecera a solidão <strong>de</strong> espírito quando, <strong>por</strong> três anos<br />

e meio <strong>de</strong> fome, su<strong>por</strong>tara o peso do ódio e da miséria da nação. Sozinho, mantivera-se na <strong>de</strong>fesa <strong>de</strong><br />

Deus sobre o monte Carmelo. Sozinho fugira para o <strong>de</strong>serto em angústia e <strong>de</strong>sespero. Esses homens,<br />

escolhidos <strong>de</strong> preferência a todos os anjos que ro<strong>de</strong>iam o trono, tinham vindo a conversar com Jesus<br />

acerca d<strong>as</strong> cen<strong>as</strong> <strong>de</strong> Seu sofrimento, e confortá-Lo com a certeza da simpatia do Céu.<br />

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